Capitulo 5 - Royalty.

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Aegon corre pelas escadarias do grande septo o mais rápido que suas pernas permitem

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Aegon corre pelas escadarias do grande septo o mais rápido que suas pernas permitem. mas ele estava cansado, seu corpo doía, ele não dormia a dias e seu irmão era um alfa.

Aemond não tem dificuldade em alcança-lo e derrubar seu corpo no chão. ele o puxa pelas pernas e consegue sem problemas imobilizar o corpo menor do omega, fazendo-o encara-lo. 

— Eu esperava que pelo menos uma vez nessa merda de vida você tomasse uma decisão pensada — Aemond diz.

— Nosso pai esta morto de verdade? — Aegon questiona.

— Sim — o mais novo responde com o mínimo de pesar — e eles vão fazer de você o rei — Aemond não precisava explicar quem eram eles. Aegon sabia muito bem. eles dois e seus irmãos os chamavam de mãe e avô.

Aemond puxa o corpo do omega junto do seu e eles levantam do chão. o alfa prende seu braço esquerdo no pescoço do irmão enquanto o direito o segura na cintura. embora soubesse que era inútil lutar contra a força de um alfa, Aegon se debatia tentando se libertar.

— Me solte agora — Aegon manda — eu não quero isso — algumas lagrimas molhavam seu rosto — você e eu sabemos que eu seria um rei horrível — fala enquanto seus braços tentam se livrar do aperto em seu pescoço.

— Contra isso eu nem vou argumentar — o alfa permite que o corpo de seu irmão gire em seus braços.

— Então se você sente o mínimo de afeição por mim, vai me deixar partir de um vez — as mãos de Aegon seguram o rosto de seu irmão mais novo.

— O mínimo de afeição? — Aemond repete em duvida. ele nunca foi sentimental, mas sabia que aquilo se tratava de vida ou morte. então não havia motivo para poupar suas palavrar ao omega — irmão, eu o amo — ele diz sem vacilar — sou o alfa da nossa família e meu dever é proteger você, Helaena e Daeron — a medida que suas palavras saiam o aparto de seus braços diminuía — então eu o peço. se você sente o mínimo de afeição por mim e por nossos irmãos não fuja — o príncipe mais novo encara os olhos de seu irmão e nota as manchas escuras em suas pálpebras. algo que aquela altura eles tinham em comum — você é o mais velho é seu dever tanto quanto meu de cuidar deles — ele o lembra.

— Eu os amo com todo o meu coração — Aegon fala apressado — mas eu não vou conseguir aguentar a pressão. não vou aguentar ouvir nosso irmão chorando de medo toda noite, não vou aguentar ver nossa irmã indo embora dessa realidade e não vou aguentar ver nosso avô tentar transformar você em um assassino — ele balança sua cabeça veementemente.

— Você acha que eu quero ver você sendo torturado enquanto se afunda em uma taça de vinho? acha que eu quero ver o Daeron crescer sem ter o mínimo de carinho? acha que eu quero ver a Helaena se perder? acha que eu quero ser um pião treinado no jogo de poder do nosso avô? — Aemond indaga — eu não quero nada disso, nem para mim e muito menos para vocês — ergue seu olho para a luta que acontecia atras deles — estou aqui não porque nossa mãe mandou, mas porque preciso que você me ajude a dar uma vida melhor aos nossos irmãos — explica — você vai me ajudar? — questiona por fim.

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