Aemond estava cansado. Não aguentava mais ver seus irmãos sofrendo. Halaena estava se perdendo da realidade, Daeron estava crescendo em um lar sem afeto e Aegon Iria ser forçado a assumir o trono. Não, ele precisava dar um fim a tudo aquilo. Então c...
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Quando os primeiros raios da manhã invadem a fortaleza vermelha todos começam a despertar para o dia.
No quarto do príncipe Jacaerys a luz já ocupava boa parte do ambiente, entrando pela sacada e refletindo no rosto do alfa.
O cheiro de uvas dominava o cômodo e os sentidos do mais novo. Ele sentia a perna de Aegon entre as suas e os braços do omega em sua cintura, a respiração do platinado fazia seu pescoço arrepiar e ele sabia que aquela altura devia estar duro.
Ele mexe um pouco e percebe que sua constatação é verdadeira.
Deuses.
— Aegon — Jace o chama. Sua voz estava rouca e ele sentia seu corpo esquentar.
— Hum — Aegon murmura apertando o corpo do alfa um pouco mais.
O cheiro de uvas se intensifica.
Ele não queria ser desrespeitoso com o mais velho, ele havia passado por uma experiência difícil no dia anterior e ele não queria parecer um descontrolado perto do omega.
— Você precisa me soltar — ele responde.
— Mas está confortável — os olhos lilases se abrem e se erguem para o maior — estou incomodando você? — ele franze seu cenho.
— Não — o Velaryon responde apressado. Aegon se afasta, ele dobra os joelhos e senta com as costas na cabeceira da cama — eu não quero desrespeitar você, quero que se sinta confortável comigo e agora... — ele não consegue dizer.
Não porque são palavras chulas, mas porque não quer dizer para seu tio que se encontra duro como pedra simplesmente por sentir seu cheiro.
— Como você poderia...? — ele pergunta a princípio, mas seu rosto é tomado pelo entendimento — está com vergonha por estar duro? — indaga.
— Não quero que pense que estou me aproveitando de você — explica ao levantar da cama, em sua mão ele segura uma almofada na frente de sua intimidade.
— Jace eu sei que isso é uma reação normal do seu corpo ao acordar — Aegon ri — você seria a última pessoa do mundo a me desrespeitar — fala.
Havia um sorriso genuíno no rosto do platinado, Jace se sente bem por ser o causador daquilo, mesmo que o motivo fosse seu desconforto.
— Certo, com certeza é uma reação natural — ele fala a contragosto.
Aegon fica de joelhos sobre o colchão, arrasta seu corpo até na borda e deixa um beijo no rosto do castanho.
— Bom dia — o omega sorri.
O castanho retribui o gesto do outro deixando um beijo entre seu maxilar e o pescoço. Quando ele ergue seus olhos o rosto de seu tio está rosado e o cheiro de uvas se torna mais presente.
