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MARK ME OBSERVAVA com um tranquilo desinteresse.
As meninas saem cambaleando pelo corredor, espalhando risadinhas eufóricas. Provavelmente acabarão vomitando uma na outra antes de chegar a dar dez passos.
─ O quê?! Tipo, com drogas?! ─ pergunto incrédula e assustada, não acredito!
Mark se escora no balcão, pegando o copo da minha mão e dando um grande gole. Ele nem sequer faz careta, como se estivesse acostumado a consumir esse fogo líquido em forma de bebida alcoólica.
─ Não, não. ─ o moreno respondeu, com um espanto fingido. ─ Que tipo de festa você acha que é essa, Dahyun? Nunca ouviu falar de vodca batizada? ─ quando balancei a cabeça em negativa, explicou: ─ Eles misturam a bebida com água tônica e limão. É mais suave então não precisa se preocupar com ressaca pesada.
─ E por que colocariam bebida em um filtro de água?!
Mal pude controlar minha voz, ela simplesmente saiu alterada em um ganido.
Vi quando Mark deu de ombros, despreocupado.
─ Hum... Algo a ver com bebidas destiladas e manter o sabor...? Eu não sei, não entendo direito, mas o importante é que fica muito bom, não é?
Que surpresa ele não saber de alguma coisa.
Bufei, sem paciência, sentindo-me irritada por ter reencontrado Mark, estressada, cansada, indignada com a burrice de quem botou bebida num recipiente feito para armazenar água!
─ Não, é horrível. Parece que eu acabei de engolir fogo com enxofre. ─ senti minha garganta começar a fechar.
─ Venha comigo, boneca, talvez tenha água nas geladeiras dos quartos lá em cima. ─ sugeriu, rindo do meu desmazelo e falta de experiência com bebida.
Movida pelo desejo desesperador por algo que alivie esse gosto horrível na minha boca, deixo que ele me conduza até o primeiro andar. Não é como se fosse qualquer um, é o Mark, o conheço desde que me entendo por gente.
