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QUE TAL COMEÇARMOS AQUI explanando um pouco sobre os desafios inerente à minha implacável falta de sorte na vida?
Temos a seguinte situação: Uma jovem desafortunada encontra-se emparedada ao fim de uma rua sem saída. Essa rua representa a falta de dinheiro unido às suas terríveis consequências. A jovem taciturna dispõe de duas opções, então.
Opção número 1: Se esforça para escalar o muro altíssimo sem se importar em rasgar suas roupas e esgotar suas energias. Ou opção número 2: Regressa todo o percurso que lhe fez chegar até ali, buscando outro caminho que fica há quilômetros de distância e consequentemente, também esgotando todas as suas energias.
Para essa analogia temos a seguinte resolução: O termo "uma jovem taciturna" na verdade é uma versão mais leve para "uma jovem lascada, sem esperança e a margem da pobreza conhecida pelo nome Kim Dahyun".
Para a opção de número 1, temos: Dahyun irá se esforçar para combater o obstáculo em sua frente na forma de um moreno alto, relaxado e terrivelmente bonito, correndo o risco de ter a dignidade rasgada e as forças já em baixo estoque serem esgotadas. Ou se render a opção 2: Fechar a porta e voltar no tempo como se nada tivesse acontecido, e pular a janela mesmo no quinto andar a fim de fugir correndo daquele pesadelo que lhe perseguia?
Curiosos para saber qual opção foi escolhida? Pois bem, a resposta é NENHUMA!
Permaneci imóvel feito uma estátua dos gregos antigos, esperando que o mundo acabasse antes que eu precisasse ter que discutir com Park Chanyeol no meu dia de folga e bem na minha casa.
─ O que diabos você está fazendo na minha casa, Park Chanyeol? ─ minha voz saiu firme dessa vez, potente igual o timbre do rugido de um leão que parte para o ataque. ─ Vou ter que denunciar aos dirigentes da universidade essa sua obsessão por mim.
A risada dele foi deliciosamente boa e péssima de ouvir. Deliciosa a sensação das borboletas agitando as asas em meu ventre, péssima a sensação de que eu não deveria gostar de ouvir o som de sua risada.
─ Acho um pouco hipócrita da sua parte me acusar de obsessão, sendo que a única pessoa aqui nesse recinto que estava stalkeando a outra foi.... ─ provocou-me com ar de suspense na sua voz, enquanto seu indicador estendido deu voltas rodopiantes no ar antes de parar a centímetros do meu nariz. ─ Você.
