Ápice do prazer

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A única coisa que eu podia fazer era aproveitar profundamente todas as sensações

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A única coisa que eu podia fazer era aproveitar profundamente todas as sensações.

O toque dos dedos dele na minha pele nua causava arrepios e eriçava todos os pelos do meu corpo.

A boca molhada percorria toda a minha pele branca. Lambia-me como um felino ao beber leite. Sua língua macia tocava-me como se eu fosse um pote de mel.

Eu não conseguia me mover conscientemente, ele havia me dominado por completo e meu corpo fluía automaticamente, pedindo por mais do seu hálito, mais do seu beijo, mais do contato com a sua pele.

Com a ponta da língua, ele circulava meu seio direito numa angústia deliciosa, e depois repetia o mesmo tormento com o esquerdo. Lambia e sugava meus mamilos como se fossem uma refeição apetitosa.

— Deus...

Eu estava enlouquecendo. Gemendo alto e prazerosamente, sem nenhum tabu, o que o tornava ainda mais voraz.

Os anéis gelados dos seus dedos percorriam meu corpo, acompanhando o movimento de suas mãos.

Com uma fome quase animal, ele abocanhou o bico com mais desejo e luxúria. Mordia meu seio enquanto apertava e brincava, puxando e acariciando o outro par com as pontas ágeis dos dedos.

Ele sabia exatamente como me excitar.

Sua boca escorregou por toda a extensão da minha barriga, e não demorou muito para que sua língua provasse cada centímetro da minha intimidade, lambendo-me incessantemente até encontrar minha área mais sensível. Aquela região pulsava tanto que chegava a doer.

— Isso...

Habilmente, ele deslizou um dedo para dentro da minha cavidade enquanto sua língua ainda acariciava meu clitóris.

O jogo provocativo que seus dedos faziam em perfeita harmonia com sua boca estava me deixando louca e completamente fora de controle. Agarrei meus próprios seios, incapaz de me controlar, apertando e massageando-os. Os mamilos estavam tão rígidos que poderiam me perfurar.

— Ahhh!!! — Gemi escandalosamente ao atingir o ápice do prazer, praticamente em transe erótico, enquanto seus olhos verdes brilhavam ao me contemplar.

Desperto sobressaltada.

Levanto-me da cama, sentindo o suor grudar meus cabelos e minhas roupas no corpo.
Dirijo-me ao banheiro para encarar meu reflexo no espelho.

Minha imagem revela cansaço e ansiedade.

Recuperando a respiração, vou até a cozinha e encho um copo de água diretamente da torneira. Ao passo que bebo a água refrescante, caminho em direção ao sofá, horrorizada demais no que acabei de sonhar. No entanto, antes de chegar ao móvel, uma sensação estranha me faz parar no meio da sala. Engulo em seco ao abaixar levemente a cabeça e encarar meu short de baby-doll. O roçar escorregadio das minhas coxas era suspeito demais e não parecia ser suor ou urina. Levo minhas mãos até lá e, ao sentir o líquido entre meus dedos, não consigo acreditar.



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