Emergência Feminina

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PVO Lady Sam.



































Suspiro um pouco cansada pelo dia de trabalho e graças a Deus era sexta feira amanhã não precisaria trabalhar, estou dirigindo de volta pra casa me sentindo um pouco mais quente que o normal naquele dia, encarei o carro na minha frente quando parei no sinal vermelho esperando ser abertos mas acabou de começar a contagem de 30 segundos. Apertava meus lábios segurando no meu volante com certa força jogando a cabeça pra trás pensativa sobre os últimos acontecimentos, olhar pra frente era a única coisa que fazia me sentir viva naquele momento, solto mais um suspiro sentindo algumas dores no meu corpo pela briga que tive olhando minha mão enfaixada apertando o volante, por vários momentos imaginei os momentos de dois dias atrás quando Mon foi empurrada sentindo raiva. Era difícil não pensar se estava bem ou mal, aperto meus olhos por alguns segundos mordiscando meus lábios.

Fazia dois dias desde que corri atrás do Thai desesperadamente para impedir que fugisse com as provas mesmo que não tenha filmado nada era uma prova de que ele tentou espionar, por ter meu sobrenome influente consegui que as vítimas aceitassem a denunciar novamente Thai que acabou sendo detido sem chance de fiança, as gravações foram encontradas das outras mulheres que voltaram com as denúncias, me senti aliviada pela primeira vez por ter um sobrenome rico. Song também havia conseguido em tempo recorde comprar a empresa pagando o dobro do que vale me sentindo mais poderosa do que nunca naquele dia, não costumava usar meu dinheiro daquele jeito mas precisava proteger Mon daquele pervertido. Song não questionou minha decisão apesar da empresa da empresa de Thai não dar tantos lucros nossa família continuava rica comprando ou não, minha irmã confiava em mim por essa razão não ficou duvidando da minha decisão, apenas continuou me apoiando sem perguntar mas nada. Tee conversou com as vítimas falando exatamente o que havia dito.

"Voltem a denúncia pois estavam sendo protegidas pela família real"

As mulheres vítimas acabaram aceitando por se sentirem mais seguras naquele momento tomando coragem de enfrentarem aquele maluco, fiquei mais aliviada pois mesmo indo até a delegacia não pensei que todas aceitariam inclusive a ex que foi praticamente espancada, mas por medo acabou fugindo, ela voltou para dar seu depoimento. Fiz o trabalho pessoalmente no dia seguinte com Tee do meu lado dando apoio já que Kirk e Poh estavam ocupados com seus trabalhos, também tive que deixar meu caso com outra pessoa para focar naquele caso de Mon, por sorte aquele maluco não tinha nenhuma imagem da garota nua o que me deixou aliviada com a situação. Ficaria com vontade de espancar seu rosto se tivesse visto a garota sem roupa, na maioria dos casos os homens usam as imagens das mulheres para subornar ou obrigar a fazerem coisas por obrigação, não quero nem pensar em Mon naquela situação.

Falando na garota, não conseguimos conversar direito durante esses dias pois Mon estava com Jim que a acompanhava pelos corredores, ela me cumprimentava com um sorriso mas passava por ela pegando meu celular com ligações de Tee sobre o trabalho, ainda não consegui perguntar se estava bem por conta do novo caso que recebi após finalizar o de Mon. Agora a justiça iria cuidar de Thai da maneira mais restrita, pensei em bater na porta de Mon mas não tive coragem, escrevi o número da psicóloga que cuida de pacientes que precisam de ajudar no caso de tentativa de espionagem ou quem já sofreu esse crime, não tive coragem de bater na porta nem de entregar a Mon pessoalmente colocando o papel debaixo da porta com meu nome no final para saber que fui eu. Conversei com minha amiga psicóloga que acompanharia Mon assim que entrasse em contato, o resto não saberia pois era confidencial. Soltei um suspiro quando fiz a mesma coisa que havia feito antes voltando para o meu apartamento.

Minha Vizinha Irritante [MonSam SamMon]Onde histórias criam vida. Descubra agora