Linha Imaginária

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PVO Lady Sam.































Entro no meu apartamento retirando meu casaco deixando perto da porta pendurando, deixo minha bolsa em cima do sofá bocejando passando as mãos nos braços não querendo ajudar mas me comprometi a ajudar a minha vizinha e eu preciso fazer isso, não sei como as coisas passaram dos limites. Caminhei te meu pequeno depósito abrindo uma caixa achando o meu inseticida que nunca usei pois não costumo deixar comida jogada pela casa e sou organizada. Saio do depósito me olhando no espelho imaginando como vim para nessa situação, apenas queria entrar no meu apartamento pra dormi mas acabei entrando em uma situação de barata.

Não que sentisse medo de barata mas não gosto daquele bicho esquisito, era nojento pois a barata vêm do esgoto, ou seja. Ela está contaminada e se ficar na comida pode transmitir uma doença, pesquisei sobre isso. Eu não costumo ajudar ninguém além do trabalho pois era um dever ajudar e resolver meus casos mas uma barata já era demais pra mim, normalmente não faço isso mas parece que desde que Kornkamon resolveu se mudar as coisas tem se complicado durante o tempo. Ela não está aqui a tanto tempo mas só uma semana, já conseguiu fazer uma festa no qual quase fiquei com dor de cabeça incomodando meu trabalho, no dia seguinte ficar me pedindo desculpas sendo que não preciso disso muito menos esse camarão que poderia me matar, talvez ela queira isso. Ela está ultrapassando todos os meus limites que fiz com as pessoas ultimamente isso era nítido, odiava que invadissem meu espaço pessoal e ela fez isso quando pulou no meu colo igual uma maluca.

Havia um limite nas minhas relações e uma delas era o fato de nunca avançar para me abraçar sem a minha permissão mas Mon fez isso de um jeito estranho, me deixando nervosa e nem sei por que quis segurar ela poderia ter deixado cair no chão. Quando estou com meus amigos as coisas são diferentes do que imaginam, eu não gosto quando cruzam uma linha imaginaria que fiz ao redor do meu corpo no qual gostava, eu sou sozinha e gosto de está sozinha por isso devo deixar claro a Kornkamon para não se aproximar de mim. Óbvio que somos vizinhas e que vamos nos ver as vezes não dava para evitar encontrar pelos corredores ou a garagem, mas acho que devemos impor um limite de aproximação, eu não quero que me ofereça nada nem fique perto para tentar ser minha amiga, ela deve querer isso mas não devemos ser assim. Ela não é o tipo de pessoa que costumo ter em minha volta.

Solto um suspiro abrindo a porta vendo Mon colocando a sandália no seu pé com as mãos juntas parecendo nervosa e com medo, assim que me olha seu olhar brilhou em mim e engoli o seco mostrando o inseticida parecendo está menos nervosa. Peço para abrir a porta pra ver aonde estava e Mon me guia pelo seu apartamento analisando o lugar.

Seu apartamento era bem diferente do meu, quando está organizado mas o dela tinha roupas largadas pelo sofá e caixas de comida por cima da sua mesinha, a cozinha também estava um pouco bagunçada mas Mon chama a minha atenção mostrando aonde estava a barata. Engoli o seco percebendo que ela fechou a barata em um pequeno copo de café que se mexeu um pouco pela barata está tentando sair, aperto meus lábios me aproximando quando permitiu que desse um jeito, me aproximo daquele copo segurando a vontade de fazer careta mas não poderia destampar pois ela iria correr igual maluca, preciso manter naquele lugar antes que saia e faça Mon gritar ainda mais no meu ouvido. De repente o copo se mexeu e Mon que estava do meu lado correu ficando atrás de uma poltrona.

"Aí o que ela está fazendo?!". Mon pareceu estar morrendo de medo, olhei confusa mas apenas tentei ser confiante.

"Não fica próxima vai assustar a barata". Aviso vendo concordar com a cabeça.

"Tudo bem". Solto um suspiro me aproximando daquele copo me abaixando segurando na parte de cima evitando que saísse, começo a apertar na lata jogando o inseticida pelos lados para fazer que o cheiro passa por ela impedindo que saísse, continuei fazendo por alguns minutos chegando na metade da lata virando meu rosto vendo Mon com os dedos no nariz provavelmente pelo fedor. Fico observando esperando que ela tenha morrido mas a barata não dá nenhum tipo de sinal, vou afastando um pouco o corpo do chão para ela sentir o veneno na esperança que isso acabe logo. "Nossa, isso está horrível". Escuto Mon resmungar atrás de mim enquanto encaro aquele copo.

Minha Vizinha Irritante [MonSam SamMon]Onde histórias criam vida. Descubra agora