Vinte e três.

0 0 0
                                    

Pov: Keisuke Baji

Eu e Chifuyu caminhávamos em direção a escola juntos, só que dessa vez diferente de outras, estávamos de mãos dadas e sorrindo mais ainda.

Nunca esperei que meus sentimentos fossem retribuídos, fiquei extremamente feliz com o que aconteceu, foi perfeito, E eu amei.

Entrando no colégio quando o sinal bateu nos despedimos com um abraço forte indo cada um pra sua sala. Respirei fundo sorrindo ainda desacreditado do que havia acontecido.

Acho que eu sou o homem mais feliz dessa escola, dessa cidade, desse país e até mesmo desse mundo. A pessoa que eu amo me ama, o que eu poderia querer mais?

Entrei na aula mesmo sabendo até não iria prestar atenção em nada, eu sequer iria entender algo.

— Não é senhor Baji? – O professor me pergunta.

— Poderia repetir a pergunta? – Ainda Aéreo eu peço.

— A raiz quadrada de 81 é 8, certo?

— Não, senhor. – Lembro-me das aulas que Natty me deu quando ficamos.

— Qual é?

— 9.

— Muito bem. Obrigada. – Ele voltou a dar sua Aula.

Começo a me lembrar da noite passada sorrindo igual a um idiota.

Flash Back

— Assim fica difícil pra mim. – Eu digo vendo o loiro sorrir. Ele parou os movimentos, logo após começando a ir devagar. Vamos admitir, aquilo era bom, mas também era torturante.

Ainda fazendo aquilo acima de mim me fazendo apertar cada vez mais seu quadril na busca de um alívio, ele tirou sua camisa ficando somente de box. Admirei o corpo do garoto descaradamente logo depois parando meu olhar no seu pau que estava torto dentro da cueca. Fui com a mão pronto para arrancar dele a última peça quando ele tirou minha mão, o encarei com medo de que ele tivesse se assustado mas eu achei um rosto sorrindo satisfeito, e então ele disse:

— Sou eu quem mando aqui, amor. – E então ele começou a descer meu short folgado. — Fica quietinho.

E eu obedeci. Como um cachorro. Mas por esse homem. Quem não cadelaria? Terminando de tirar o short ele me puxou me fez levantar e ficar de pé no chão, ele arrancou sua cueca e se sentou na cama, em seguida ordenou:

— Me chupa. – Que Chifuyu é esse que eu não conheço? Não que eu esteja reclamando, não, isso nunca. Mas...

Me abaixei pronto pra me agachar quando ele diz.

— De joelhos. – E como o bom homem que eu sou eu me ajoelhei e peguei seu membro em mãos. Ok, agora o único problema.

Eu sou virgem, em todos os sentidos.

Abri a boca colocando a língua pra fora e abocachando a cabeça o fazendo gemer, ele agarrou meus cabelos juntando todos pra não atrapalhar o processo, o enrolou nas mãos, e eu que Ainda não tinha prosseguido fui empurrado fazendo tudo entrar na minha boca e ir na garganta.

— Porra... – Ele gemia.

Tirei da minha garganta entendendo o sentido, e então, comecei a ir e voltar fundo, ele só gemia mais e apertava meu cabelo, senti satisfação, quando cheguei na parte superior eu suguei com força. Sentindo seu pau pulsar.

— Hm... porra... B-baji... hm... – Gemidos saiam da sua boca me deixando  contente. Acelerei os movimentos e então ele soltou tudo na minha boca.

— Chifuyu? – A voz da minha - Agora sogra - ecoou do lado de fora do quarto sendo seguido por três batidas. — Já chegou? O Baji veio hoje? – Ela tentou abrir a porta, a sorte foi eu ter trancado. Chifuyu estava ofegante pra responder, então eu disse.

— A gente chegou agora a pouco, Chifuyu 'tá tomando banho.

— Ele se machucou? Eu escutei alguns gemidos. – Eu quase ri.

— Ele deve estar assistindo pornografia... – Recebi um olhar feio e comecei a vestir minhas roupas. Chifuyu entrou no banheiro com as suas sendo seguido de mim que lavei as mãos e a boca. Destranquei a porta e dei de cara com a mulher.

— Oi, Baji, tudo bem, meu amor? – Ela me deu um abraço.

— Tudo sim tia, e com a senhora?

— 'Tô muito bem graças a Deus. Fuyu tá no banho? – Nessa hora Chifuyu saiu já vestido.

— Oi, mãe, acabei de sair do banho, desculpa não ter te atendido.

— É, tia, ele acabou de sair do banho. – Concordei com deboche e Chifuyu me jogou uma toalha na cara.

— Bom, só queria saber se já tinham chegado. – Ela nos olhou desconfiada. — Tem algo que eu deva saber?

— Tem sim. – Dissemos juntos.

— Oh! Então me conte.

— Eu e Baji estamos namorando. – Chifuyu disse simples. A mãe dele abriu um sorriso enorme.

— É sério? – Ela me pergunta, assinto. — Olha só, Fuyu! Você conseguiu! 'Tá namorando o menino que você vive falando. – Comemorou ela fazendo Chifuyu corar.

— Vive falando? – Perguntei a minha sogra.

— Ele fala de você todo dia! – Disse a mãe dele.

— O que ele fala?

— Já chega desse papo! 'Tá tarde e amanhã tem aula. – Dizia Chifuyu desesperado pra acabar com esse assunto.

Tempos normais.

— Baji? – Acordei com o professor me chamando atenção.

— Sim?

— Parabéns, suas notas aumentaram muito nesses últimos meses. – Ou seja, desde quando eu conheci a Nathally.

— Muito obrigado. – Sorri e em seguida o sino bateu, arrumei os materiais e em seguida vi Chifuyu na porta. Sorri. Fomos caminhando até o pátio e comemos o almoço, com toda a felicidade que tínhamos.

Vi Natty com algumas garotas sorrindo bastante. Hakkai e Luna estavam grudados e sorrindo, Kazutora e a tal de Yumi que é idêntica à mim estavam de mãos dadas. Comecei a encarar o que faziam até sentir um tapa em minha nuca.

— Ai...

— Se for pra admirar algo, que seja eu, não esse pessoal. – Ele diz voltando a comer. Fiquei o encarando e percebi o quanto o garoto é bonito, brinquei com uma pequena mecha de seu cabelo, ele corou, desviei seu rosto do Yakisoba e coloquei em mim, o beijei, um beijo curto, separei e sorri pra ele que fez o mesmo.

Voltei a comer. Sorrindo bobo. Apaixonado. Essa era o única palavra pra me descrever, e então passamos o almoço todo conversando até dar hora de ir pra sala.

Saindo da escola a caminho do nosso prédio eu e Chifuyu íamos fazendo brincadeiras aleatórias, porém felizes, era isso que importava, quem olhasse diria que somos dois bestas. Mas eu sou um besta...

Besta por ele

E só pra ele.

Olhei em seus olhos e vi o brilho que eu esperei tanto pra ver.

— Agora você poderia ir no Salão e fazer um "K" bem lindo no teu cabelo, neh? – Eu sugeri.

— Esse vai ser seu presente de um mês, já pensa em algum pra mim, por que ter sua letra em uma beldade dessa – Ele apontou pra si —, não é 'pra todo mundo. – Ri junto dele.

— Eu posso tatuar um "C" no meu braço, serve? – Ele me olhou surpreso, eu nunca havia feito uma sequer tatuagem, quem dirá uma pra ele.

— S-sério?! – Ele perguntou todo feliz.

— Claro que sim, mas aí o seu "K" tem que ser retomado toda semana. – Sorri e olhei pro nosso prédio, logo adentrando.

— Eu sou o homem mais feliz daqui! – Disse entrando no elevador comigo. Eu o beijei e desci no meu andar.

— Eu amo você... – Ele murmurou sozinho. E assim o elevador se fechou me fazendo dançar e pular de alegria entrando no apartamento e me jogando no sofá dando um surto de felicidade.

Eu também contei a minha mãe sobre essa novidade.

Anjos como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora