Vinte e quatro

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— Baji, Hanemiya e Ryuguji, querem vir morar com a gente? – Questionamos juntas olhando pros nossos irmãos.

Eles nos encararam por vários segundos e então sorriram.

— Eu amaria – Draken foi o primeiro a concordar.

— Sabe, maninha, eu até gostaria mas não quero deixar minha mãe sozinha de novo – Kazutora colocou a mão na minha cabeça.

Desviei o olhar.

— Então venha me visitar com mais frequência, idiota – Resmunguei.

— Pode deixar – Ele sorriu fechando os olhos.

— Olha, eu amei a ideia, ainda mais agora que a mamãe disse que o namorado dela vai morar lá. E eu amaria morar naquela mansão.

Pelo menos concordamos em algo.

Emma veio correndo e me deu uma abraço.

Vi apenas o céu na minha frente e um prédio ao meu lado.

Nem fudendo que eu pulei Dalí., pensei.

Mas eu caí em uma coisa confortável e macia, era grande e estava muito bem inflado, quando olhei, eram os bombeiros que tinham me salvado.

— Aí que dor... que dor de cabeça.

Logo a polícia me cercou e eu saí daquela coisa. Fiquei de pé e reparei na roupa que eu vestia, eram as roupas que eu usava em festas.

— Aí que desgraça – Reclamei.

— Nathally Lewis, você está presa por homicídio, assassinato em massa, tortura, ameaças, tráfico de drogas, uso de substâncias ilegais...

Parei de prestar atenção nas acusações quando chegou naquilo.

— E você acha que dá conta de mim? Faça o favor! – Interrompo seu discurso.

Tirei uma arma da minha bolsa e vi todos recuarem com medo, mas foram encorajados quando falaram que eu era uma só contra cinquenta.

De repente Kazutora e Draken pousaram no balão no chão e se colocaram em posição.

— Aí como eu amo minha maninha – Disse Kazutora empolgado.

— Quantos tem? – Draken perguntou.

— Por volta de cinquenta.

— Vão dar uns dezesseis pra cada. – Disse.

— Ah, eu amo meus maninhos – Eu disse, mas logo Nathaniel e Nayara junto de Yumi apareceram. — Amo também os que não são de sangue.

— Vamos lá! – Nayara pulou animada. Era uma menina que tinha por volta de dezessete anos. E Nathaniel tinha dezenove.

— Eu amo isso. – Disse Yumi — Quantos pra cada?

— Vocês estão todos presos!

— Cada um mata dez e as crianças ficam com cinco cada. – Ordenou.

E assim foi feito.

Fugimos do massacre rindo e Draken dirigia o carro indignado.

— Natty, tem noção do quanto o Mikey ficou indignado por ter vindo sozinha sem chamar ele? – Disse Ken no volante.

— Eu só queria fazer algo sozinha.

— Eu sei, mas sabe o quanto ele se preocupa com os bebês. – Soltou.

Senti meu peito se encher de emoção, eu queria chorar, mas não podia mostrar que isso era uma novidade pra mim.

— Poxa, eu queria mesmo era que eles vissem como a mamãe é casca dura – Ergui o braço mostrando meus músculos se estavam grandes a propósito.

Anjos como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora