The true self

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Hah... Que tempo, não é mesmo? Então, é o seguinte: o meu pc tinha dado pau de novo (por culpa minha). Agora ele está aqui de novo, funcionando e pronto para mais uma vez me aguentar. Enfim, esse foi o meu motivo de ter ficado sem escrever,  e sinto muito por isso!

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   A casa n° 234 estava cercada. A sua volta havia policiais, peritos criminais e até uma equipe para dissolver a reação química que predominava dentro dela. Enquanto os policiais isolavam a área e barravam os jornalistas afobados - que queriam saber mais da situação -  , um grupo deu a ordem para pôr a residência em quarentena. A partir da entrada, ninguém poderia entrar ou sair sem roupas especiais para se proteger.

-Desculpa. Mas por quanto tempo esse gás vai ficar dentro da casa? -Perguntou Thomas, vestindo um uniforme amarelo desconfortável. 

-A casa está completamente fechada, ou seja, sem saída de ar. Vai ficar assim por algumas horas, senhor. Por enquanto, devemos usar os trajes CPS para averiguar a situação. -Disse a mulher, lhe entregando uma máscara de gás.

-Consegue nos dizer o que causou isso? -Apareceu Laurel. Fechando o ziper de sua roupa e pondo o cabelo dentro do traje. 

-Uma faca com cabo de plástico. Alguém acendeu o fogão à gás no máximo, jogou a faca no fogo e fechou todas as saídas para que o ar não entrasse. A atmosfera da moradia está repleta de toxicidades, sendo uma delas mercúrio e bifenilos policlorados. -Comentou-a enquanto anotava algo em seu celular. 

-Hm, entendi. Isso vai ser um saco. -Resmungou Thomas pondo a máscara e as luvas. -Vou dar uma olhada ao redor primeiro. Depois entro na casa para ver a cena do crime.

-Certo. Gostaria que eu fosse com você? -Perguntou Laurel com a voz abafada pela máscara. 

-Não precisa. Por enquanto, siga o protocolo e dê uma olhada nos outros cômodos da casa. 

-Sim, senhor! -Assentiu-se a garota de cabelos azuis, subindo os pisos da varanda. 

  Thomas observou Laurel entrar na casa, passando por métodos rígidos para passar pela porta. Ele olhou ao redor. Vendo que todo mundo estava ocupado, foi para trás da casa de Robert olhar ao redor das janelas. "Quem quer que tenha entrado, não queria ser percebido. Com certeza entrou por alguma janela." Pensou o detetive, respirando com dificuldade.
   De relance, olhou para a janela de sua casa e se lembrou de que tinha que tirar o Tord da área o mais rápido possível antes que ele fosse descoberto pelos seus companheiros. Sem que ninguém percebesse, Thomas abriu a porta de trás da casa - que por algum motivo estava destrancada - e a fechou.

   O detetive olhou em volta da cozinha, nenhum sinal dele. Ele continuou a procurar e subiu as escadas para achá-lo. No fim do corredor, olhou para a porta do banheiro e viu uma silhueta por baixo da fresta. Lentamente, Thomas abriu-a e foi atacado de surpresa por Tord que o prendia pelo pescoço. 

-T-Tord! Sou eu! Argh! 

-Ah, Tom! Desculpa, desculpa! E-Eu pensei que fosse outro alguém e- *Cof-cof* Estou me sentindo muito tonto. -Esbravejou-se o mesmo, não se aguentando de pé. -E-Eu sinto muito! 

-Vai ficar tudo bem! -Diz Thomas ao passar a mão pelo pescoço. -Preciso que você saia daqui e se esconda em algum lugar longe e discreto o mais rápido possível. 

-N-Não! Eu não posso sair daqui, eles vão me achar! -Agitava-se Tord agoniado, apertando a própria cabeça. -Eu não posso te deixar aqui! 

-Você... Você não tem tomado os seus remédios, não é? -Olhou Thomas, se agachando no chão.

   Tord o olhou com os olhos arregalados. Abriu a boca - deixando os dentes aparecerem - parecendo querer falar algo, mas não conseguia. Antes mesmo que Thomas pudesse lhe dizer alguma coisa, ele se jogou sobre o detetive e segurou seu rosto com força, quase tirando sua máscara. 

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