Runaway

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Hello!! Lamento informar para vocês, mas estamos chegando ao final! Eu sinceramente estou bem feliz com isso, pois sinto que cheguei a um resultado satisfatório nessa história. Além dessa notícia, percebi que algumas pessoas não entenderam o resultado final do capítulo anterior; então neste capítulo de hoje, deixarei um pouco mais claro o que quis dizer :]

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Aproveitem! 💙
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   O som da meia-noite predominava no ambiente. Não havia pássaros cantando, não havia pessoas conversando ou caminhando. Em uma rua vazia e calma, nenhum carro passava. As árvores balançavam gentilmente com o vento, e as folhas as deixavam para se aventurar pelo mundo. Nesse momento, uma viatura caracterizada com suas cores chamativas da Scotland Yard, decidiu perturbar a paz da vizinhança e aparecer por ali. Suas sirenes estavam desligadas, porém, emitindo uma luz azul, continuamente girando. De dentro do veículo, dois oficiais saíram: Eram Thomas e Laurel.
   Eles ficaram parados em frente a uma residência específica, esperando por alguém. Depois de 5 minutos, uma outra viatura chegou. De dentro saiu David e Tony que, supostamente, sempre ajudavam Thomas em suas investigações. 

-Foi daqui que você recebeu essa denúncia? -David soou impaciente, acendendo um cigarro. -Credo Ridgewell, você nunca fez isso. 

-Eu sei que parece idiotice, supervisor. Porém, devemos averiguar a situação. -Diz Thomas ao ajustar a jaqueta da Scotland Yard em seu corpo. -Uma denúncia de violência doméstica não é algo que pode ser ignorado. 

-Certo. Mas não podemos prender o agressor sem provas. Você tem alguma, não é? -Ponderou o supervisor, batendo repetidamente seu pé direito no chão.

-Claro que eu tenho. Sou profissional, afinal. 

   A casa era pequena e não muito chamativa. Era uma residência da cor amarela, com alguns toques brancos. Parecia ter apenas dois andares e um sótão; tendo a possibilidade de haver um porão nos fundos. Suas janelas estavam fechadas e as luzes apagadas. Os moradores poderiam estar dormindo. 

*Toc-toc*

   Na espera de alguns minutos, um homem que não parecia ter mais de dois metros de altura atendeu a porta. 

-Boa noite. Em que posso ajudá-los? -Disse o homem. 

-Sr. Pendleton, boa noite. Gostaríamos de sua ajuda para averiguar uma situação. -Começou Laurel. -Veja, nós recebemos uma denúncia para esta casa. 

-Que tipo de denúncia? -Perguntou o homem de um jeito frio e distante. 

-Está sozinho, senhor? -Interviu-se Thomas, ao lado de sua companheira.

-Estou. 

-Hm. Nos seus documentos diz que você é casado com Olivia Pendleton de Hesse. Juntos, vocês tiveram uma filha de 10 anos de idade, chamada Alice. Elas por acaso não estão por aí? -Indagou-se Thomas, chegando mais perto da porta.

-Não. Eu e Olivia nos separamos a uns dias atrás. Ela voltou para a casa dos pais com a Alice. -Ele diz, ao encostar-se na porta. 

-Certo. A denúncia que recebemos foi de violência doméstica. Queríamos apenas saber se está tudo bem por aqui. -Suspirou o detetive, pondo uma das mãos no bolso. -Seria possível nós darmos uma olhada na casa? 

   O homem continuou na porta, sem mover um centímetro. Ele deu um breve suspiro e cruzou os braços na altura do tronco. 

-Já disse. Elas não estão aqui. -Comentou. 

-Okay. Se continuar assim, vamos ficar aqui até o amanhecer. -Irritou-se David. Posicionando-se em frente ao homem.  -Temos autorização para dar uma olhada em sua casa, senhor. Por favor, nos dê licença. 

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