I don't wanna be loved

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Hm, hewo? Quase 2 meses, não? Desculpa pela demora, mas vocês sabem como eu trabalho. Bom, alguns de vocês sabem. Eu apenas queria agradecer a todos pelo apoio e pelos diversos elogios, ideias e teorias que vocês montaram ao andar da história! Foi algo que realmente me deixou feliz e disposto a continuar a escrever esta fanfic e, ao mesmo tempo, a continuar a me esforçar. 
Novamente, ninguém me obrigou a escrever tanto neste capítulo, é um detalhe meu. E sim, descansei o suficiente para poder continuar. 

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Aproveitem! 💙    💖
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   A causticidade da situação em que Thomas e Tord se encontravam, era mordaz. Seus destinos estavam entrelaçados, mas agora, separados; não tinha garantia do que iria acontecer naquele dia fatídico. Muitas coisas os levaram para este caminho. Desde a falta de medicações e o excesso da ingenuidade, até o simples ato de confiar na pessoa errada. Nada estava garantido.
   A adrenalina, a tensão que passava pelo corpo de Ridgewell, estava começando a alcançá-lo. Havia demorado cerca de 15 minutos para ele voltar a civilização urbana com a moto 'emprestada' de Dom. Enquanto ele pilotava a motocicleta, passava por prédios, restaurantes e áreas comerciais, procurando por Tord. Ele não sabia onde ele poderia estar naquela situação; em seu estado atual, não poderia ter ido longe. Antes que ele fugisse do hangar abandonado, não havia comido nada. As chances dele estar em um estabelecimento de  fast food  eram poucas, mas nunca nulas. 

   Ao se aproximar de um prédio alto com a arquitetura em uma combinação eclética de estilos arquitetônicos, pode-se ouvir gritos vindos de dentro de um restaurante. Em desespero, Thomas parou o veículo e o estacionou perto da porta, com pressa. Entrou pela porta quase arrombando-a e olhou para os lados procurando pela fonte do grito.
   Era uma comemoração. Estavam comemorando o aniversário de um idoso de 83 anos, que batia as palmas de modo alegre. Thomas se sentiu aliviado, mas ao mesmo tempo, decepcionado. 

-Olá, senhor. Bem-vindo ao restaurante Leon Ludgate . Mesa para um? -Perguntou a atendente, o reverenciando. 

-N-Não, eu...- 

   Uma TV, que estava presa a parede, começou a passar o noticiário diário britânico. Começaram pelas notícias urgentes:

-"Boa tarde, telespectadores. Temos mais informações sobre o desaparecimento dos dois fugitivos da lei que desapareceram há dois dias atrás. Seus nomes são: Tord Larsson e Thomas Ridgewell. Tord Larsson é um criminoso perigoso da Noruega. Acusado de ter cometido homicídios e contrabandos ilegais de drogas e outras substâncias. Thomas Ridgewell, é um ex-detetive da Scotland Yard  que escondeu o criminoso por meses em sua casa, o deixando livre do campo de visão da polícia. O oficial está sendo acusado de ajudar o detento a cometer seus crimes em nossa região..." .

   Thomas olhou para a tela, mostrando as fotos dele e de seu amigo como procurados. Logo depois aparecendo a Rainha, fazendo seu discurso ao público em frente ao Castelo de Windsor.

-Huh, aquele senhor ali... se parece muito com o homem da foto. -Comentou uma mulher da mesa ao lado.

-Quem? O assassino? 

-Não. O ex-detetive. Vê? Ele está com a jaqueta da Scotland.

   Cochichos circulavam ao redor de Ridgewell enquanto encarava a tela da televisão, não conseguindo se mover.

-S-Senhor, é... Precisamos que aguarde um momento para podermos atendê-lo. E-Enquanto isso, gostaria de algo para beber? Um chá, talvez? -Diz o atendente, abaixando o telefone em sua mão. 

-Eu... Eu não sou um vilão! Eu só estava...-   -Gritou Thomas, agarrando a roupa do homem em sua frente. -D-Desculpa! Eu apenas... -Desculpou-se ao distanciar do atendente. 

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