32 - ódio

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AMANDA NARRANDO:

Amanheceu, Antônio já tinha levantado, depois da briga de ontem pensei muito se ele estava certo e eu errada, eu entendo que ele não quer me colocar em risco, mas essa história de segurança me irritava demais.
Levantei, não vi Antonio.

- Amor, cadê você?

De repente a porta abriu, Antônio e mais dois homens altos e forte.

- Bom dia amor ( falou Antonio)
- Bom dia ( falei desconfiada)
- Amor, esses são o Paulo e Arthur seus seguranças
- Antônio, você pode vir aqui um pouquinho ( falei puta)
Fomos ao escritório

- Que merda é essa, você tá maluco?
- Maluco eu estaria se deixasse você andar sozinha por aí
- Você não pode fazer isso, não sou sua prisioneira ( falei com raiva)
- Não só posso como já fiz
- Antônio vai se ferrar, eu não vou andar com segurança.
- Não quer segurança? Simples é só não sair de casa.
- Eu te odeio ( falei sem pensar)

Ele me olhou sério

- Amanda está resolvido, enquanto você carregar meu filho, terá segurança ( falou ele bravo e chateado)
- Só se importa com o bebê? ( Perguntei)
- Não faça pergunta idiota, mas não vou mais discutir, pode me odiar, mas não vou deixar vocês em perigo.

Sai do escritório batendo a porta, subi fui pro banheiro, tava nervosa e com raiva, quem ele pensa que é.
Tomei banho, me arrumei para ir trabalhar, sai sem dar tchau, os seguranças estavam na porta me esperando.

- Bom dia, Dona Amanda ( falou os dois ao mesmo tempo)
- Bom dia ( eles não tinham culpa)

Entramos no carro, um deles dirigia, enquanto o outro não parava de olhar o retrovisor.

- Estão nos seguindo ( falou um deles)
- Mas que merda, não vou ter mais paz?
- Fique tranquila Dona Amanda, nada irá acontecer.

Acelerou o carro, chegamos a clínica, antes de descer, os dois desceram e fizeram escolta até meu consultório, que raiva eu estava passando.

Atendi alguns pacientes, tinha uma cirurgia marcada, fiz a cirurgia e liguei pra Larissa.

- Lari, tá no Rio?
- Oi amiga, tô sim, tá afim de ir pra Angra comigo?
- Tudo que eu tô precisando.
- Fala com sapato amiga, vamos passar uns dias lá na casa do Fred.
- Aí amiga não tô falando com ele, mas vou tentar.
- Aí amiga vocês não podem brigar, logo agora.
- Tá bom amiga, até amanhã te respondo.

Desliguei, seria tão bom viajar e antes disso eu tinha uma consulta pra descobrir o sexo de bebê, tô tão ansiosa.

Fui pra casa, chegando lá Antônio não estava, fui pro banho e depois pedi comida árabe, tava com desejo.
Passou 2 horas e nada do Antônio, estava ficando preocupada.
Liguei e ele não atendeu, liguei pro seu irmão e sua mãe e ninguém sabia onde Antônio estava.

Comecei a ficar nervosa, até que ouço o barulho do carro, Antônio chegou, entrou em casa.

- Onde você estava, perguntei
- Aaaa agora você quer falar comigo?
- Antônio, não me irrita
- Além de me odiar eu ainda te irrito ( percebi que ele tava chateado pelo que tinha dito mais cedo)

Aquela brabeza dele, me deixava excitada, eu estava brava, mas queria muito transar com ele, ali agora.

- Antônio onde você tava? ( Falei  olhando nos olhos)
- Fui jantar com o Fred
- Custava avisar?
- Pensei que você me odiasse ( falou ele)
- Cala a boca e me...

Antes que eu terminasse a frase, ele me beijou dava pra sentir que tava com raiva eu também estava, mas com um tesão absurdo.

- Eu te odeio Antônio
- Eu também te odeio Amanda

Falou ele, tirando minha saia, rasgando minha calcinha e me colocando de 4 em cima da cama, foi sem preliminares, ele simplesmente meteu com força, eu gemi alto, ele tava bravo e eu simplesmente não conseguia não sentir tesão.

- Vai seu FDP ( falei gemendo)
- Você gosta de me provocar né ( falou enquanto metia ainda com mais força)
- você que me provoca seu desgraçado ( falei quase gozando)
- Você me odeia né? ( Falou ele segurando ainda mais forte meu cabelo, sem parar de meter)
- Odeiooo ( falei e gozei)

Nem acredito que no meio de tanta raiva a gente transou desse jeito tão intenso e bom, muito bom.

- Vamos pro banho ( falou ele sem me olhar)

Fomos pro banho, ele ensaboava minhas costas, mas ainda não falava comigo.

- Antônio
- Fala Amanda
- você me odeia?
- Hoje sim ( falou ele)

Virei e o encarei, ele me olhou de volta.
Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele, a água caia entre nós

- Você fode muito bem mesmo me odiando ( falei olhando pra ele)
- Você me tem Amanda, mesmo com ódio eu não resisto.
- Eu te amo desgraçado
- Eu te amo mais ( falou ele meio seco)
- Ama? ( Perguntei)
- Mais do que você imagina, você é minha vida.

O beijei, ele me beijou de forma intensa, eu sabia que o ódio dele na verdade era só medo que algo ruim acontecesse.
Saímos do banho, colocamos pijamas iguais e deitamos um de frente para o outro.

- Essa semana vamos saber se é menino ou menina ( falou ele)
- Sim amor, tá ansioso?
- Tô ansioso, mas vou amar independente de qualquer coisa.
- Amor, vamos para Angra fim de semana?
- Amor, ia fazer o mesmo convite o Fred me convidou e chamou quase todo mundo do BBB.
- Vamos amor, mas sem segurança por favor
- Tá bom, acho que não vai ter problema e a gente pode revelar o sexo lá né.
- Sim, tô super animada, mas nada da barriga aparecer né, já deveria tá aparecendo.
- Eu li que para algumas mulheres demoram um pouquinho amor...

Passou 2 dias, já sabíamos o sexo do bebê, mas iríamos revelar apenas na viagem pra todo mundo e transmitir em live para nossos fãs....

Acordamos cedo, iríamos ter uma viagem um pouco longa até Angra, contratei uma equipe que iria fazer uma minha festinha de revelação do sexo do bebê, a galera tinha topado, então iríamos aproveitar todos juntos para revelar


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