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13. Antônio

Eu estava em parafuso com essa informação. Eu não queria saber que a Amanda já havia transado com dois caras. Meu lado irracional queria muito praguejar todas as gerações dos dois. Eu sabia que era passado, mas eu não estava conseguindo racionalizar a informação.

Eu já havia feito ménage, mas, mesmo que soe como hipocrisia, eu não amava a minha namorada como eu amo a Amanda e, na época, pra mim foi super normal e até tive vontade. Hoje, nem passaria pela minha cabeça dividir a Amanda com mais ninguém.

Ela ficava linda dirigindo, cantando a pleno pulmões Red Hot. Deus, tudo nela me encantava. Ela era meu encaixe perfeito.

- Já pensou em voyeurismo?. - ela perguntou.

Caralho, essa mulher ia me deixar maluco.

- Não pequena. Nunca pensei. - eu queria tirar isso da cabeça dela.

- Eu tenho muita vontade. - falou.

Eu fiquei em silêncio, eu já sabia que ela era exibicionista, ela amava fazer sexo na praia à noite, escondida atrás de alguma pedra, no elevador, ou nas escadas do prédio.

- Olha só, eu sinto com você uma liberdade que eu nunca senti antes, você me faz ter confiança em mim mesmo como mulher, eu nunca tive uma relação legal com o meu corpo, eu sempre me comparei, sempre odiava alguma coisa em mim, mas você faz eu me sentir sexy e poderosa, faz eu me sentir linda e desejada. Você desperta o meu lado mais lindo. E talvez seja apenas esse sentimento que me gere curiosidade. Você não precisa ficar se remoendo por isso. Me desculpa. - ela falou e continuou cantando como se a declaração dela não fosse nada demais.

Eu a fazia sentir tudo isso?. Porra, eu estava no caminho certo, por que ela era tudo isso e merecia se ver dessa forma.

Nós dois resolvemos em consenso procurar um novo apartamento para morarmos juntos, não que a gente já não morasse, mas queríamos que fosse algo que remetesse aos dois. A Amanda queria pelo menos um ano de noivado antes do casamento, já eu queria casar em no máximo seis meses.

- Antônio, eu quero poder planejar o casamento da melhor forma, essas coisas demoram, escolher vestido, decoração, buffet, não é da noite pro dia. - falou.

- Podemos contratar uma equipe. - falei.

- Nós vamos contratar, mas eu quero poder escolher e opinar cada detalhe, é o nosso casamento, o dia mais importante das nossas vidas. - ela disse.

- Que tal nove meses? - sugeri.

Casariamos em nove meses. Eu estava ansioso, nós dois sempre cediamos um pouco pra fazer o outro feliz.

Começamos a visitar vários apartamentos e eu estava deixando nas mãos da Amanda a escolha, eu seria feliz onde ela escolhesse morar, por que ela era o meu lar.

Os meses foram passando e eu estava envolvido em absolutamente tudo sobre o nosso casamento, eu amava acompanhar ela nas escolhas de decoração, das flores, do que seria servido no buffet... - eu ficava feliz fazendo qualquer coisa mínima ao lado dela.

Eu estava preparando uma surpresa para ela a alguns dias e estava muito nervoso e em dúvida se ela iria gostar. Na verdade estava com medo de ter entendido errado.

Eu estava conversando com meu acessor sentado na ilha da cozinha quando ela chegou, estava lindíssima como sempre. Os cabelos estavam bem escovados e um pouco mais iluminados, as unhas estavam branquinhas e a maquiagem estava leve do jeitinho que eu amava.

- Está lindíssima meu amor - a abracei quando ela já veio toda manhosa ficando entre as minhas pernas, passei os braços em torno da cintura dela e a enchi de beijos.

Às oito já estávamos prontos para sair, e ela estava mais gostosa do que nunca, com um vestido frente única preto de seda, e saltos altíssimos.

Quando estávamos chegando ao nosso destino, pedi que ela pegasse a venda dentro do porta-luvas e colocasse. Ela amava uma surpresa, então logo já estava vendada com aquele sorrisinho de quem amava uma travessura.

Estacionei e a guiei para dentro do quarto. Céus, eu esperava estar muito certo no que eu estava fazendo. Peguei o controle, abri as cortinas da frente, a levei até o meio do quarto e com cuidado retirei a vendas.

Os olhos dela brilharam imediatamente. Havia faísca e desejo, enquanto ela olhava através do vidro um casal fodendo com força.

Estávamos num motel para amantes do voyeurismo e ménage, tudo era feito com consentimento, você podia abrir e fechar as cortinas se desejasse apenas apreciar, ou, destravar as portas caso estivesse aberto à realizar ménages. Nós iríamos apenas abrir as cortinas, ménage estava fora da minha lista, eu não suportaria.

- Tá tudo bem pequena? - perguntei.

A resposta dela foi me beijar cheia de desejo. Fui tirando o vestido dela com calma enquanto nos beijavamos, as mãos dela estavam ágeis trabalhando na minha calça e depois na minha camiseta. Já estávamos nus nos beijando quando a guei até a cama, não deixei ela tirar os saltos, eu queria aquela visão. Os olhos dela estavam passeando pelo casal fodendo do outro lado do vidro, ela estava excitada ao extremo.

A beijei muito enquanto explorava todo o seu corpo com as mãos, fui descendo com a boca pelos seus seios, barriga, até chegar na boceta, pincelei a língua em um vai e vem enquanto olhava pra ela. Ela estava intercalando os olhares entre o que eu fazia e o casal, da forma que estava, ela gozaria rápido, então acelerei os movimentos da língua, inseri dois dedos na vagina em um pequeno gancho tentando alcançar o ponto G e ela se desmanchou inteira nos meus lábios. Ok, a noite ia ser interessante.

Eu queria mais. Fui subindo, me deitei na cama ao lado dela e comecei a beijá-la, eu amava mostrar pra ela o quanto o gosto dela era bom.

Me deitei com as costas no colchão e pedi pra ela montar em mim, quando ela montou, puxei ela com tudo pra sentar em cima do meu rosto e começamos o segundo round. Ela se mexia em um vai e vem lento e ritmado, buscando sua liberação enquanto a minha língua trabalhava rápida. Eu massageava e apertava os seios e a bunda enquanto ela sentada sobre a minha boca estava quase chegando ao orgasmo novamente. A mulher do outro lado no vidro repetiu o que a Amanda estava fazendo, e quando ela sentou sobre o rosto do companheiro a Amanda gozou forte e demorado. Eu não deixei ela sair de cima, continuei chupando com força e puxando os grandes lábios entre os dentes, pouco tempo depois ela gozou de novo. Essa mulher era o meu vício.

Depois que ela gozou, ela saiu de cima de mim e já se enfiou entre as minhas pernas me masturbando e começando a me chupar. Ela alternava entre meu pau e as minhas bolas, ela sabia mais do que ninguém o que fazer com a boca, eu não durei muito e em poucos segundos busquei a autorização dela com o olhar e me derramei dentro daquela boca gostosa.

Depois disso fechei a cortina e ficamos ali um tempo até que resolvemos tomar um banho. Ambos estávamos felizes com a experiência, depois do banho retornamos ao quarto de roupão e eu abri a cortina do outro lado para uma nova aventura.

A mulher estava com as mãos no vidro enquanto o cara investia nela com tudo por trás, os olhares da Amanda denunciavam o desejo. Nos despimos e começamos a nos acariciar enquanto olhávamos o casal, guiei a Amanda até o vidro, de frente à outra mulher, posicionei as mãos dela, puxei o quadril dela para trás e comecei a fode-la. Ela e a mulher se encaravam em um desejo mútuo, a Amanda logo gozou, mas eu continuei fodendo e a estimulando até que alguns minutos depois chegamos ao clímax novamente, dessa vez juntos.

Fechei as cortinas e nos vestimos para ir embora. Saímos de lá direto para o restaurante, eu tinha prometido pra ela um jantar.

- Você gostou da experiência pequena? - perguntei.

- Foi perfeita meu amor, obrigada por isso - falou.

- Tudo por você, pequena. Eu amo te ver tão entregue na hora do sexo, te ver auto confiante, cheia de desejos e não freando eles. Quero te ver assim, sempre. Foi uma experiência incrível, por ser com você. - falei.

- Obrigada por me fazer sempre enxergar o melhor de mim. Por me trazer auto confiança e por me olhar da forma que você me olha. Eu te amo. - declarou.