10. Amanda

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Eu estava sentada na minha espreguiçadeira tomando um drink feliz da vida quando aquele homem chegou perto de mim e começou a conversar. Eu era o tipo de pessoa que amava fazer novos amigos e aceitava papear com qualquer desconhecido em qualquer lugar.

Apesar de parecer mais velho, o nome dele era Bryan, ele tinha apenas dezoito anos e estava de férias com os pais no resort, achei engraçado e desengonçado o jeito que ele estava flertando comigo e tentando me cantar, bom, o esforço dele era plausível. Eu estava achando a maior graça, ele era australiano e passamos longos minutos conversando. Eu já estava um pouco alta dos drinks e Bryan estava me tirando boas risadas com suas cantadas pra lá de ridículas. Até que em certo momento eu senti minhas costas queimando e sabia que ele estava me olhando.

O procurei pelo lugar e ele estava encostado no bar molhado, com a cara fechada de sempre. Fiz um sinal com a cabeça para que ele se juntasse a mim, mas ele continuou imóvel apenas me encarando. Virei pro Bryan e falei.

- Você está vendo aquele cara alto com cara de poucos amigos ali parado no bar? - indiquei pra que ele olhasse sutilmente.

Ele acenou com a cabeça.

- Bom, ele é meu namorado e a julgar pela expressão dele, ele não está achando nada legal a nossa conversa. - dei uma risadinha, eu amava essa cara de ciumento do Antônio.

Foi a deixa do Bryan, ele se despediu me dando dois beijinhos no rosto e se retirou. Quando eu olhei pro Antônio as narinas dele estavam infladas. Uau, eu amava isso e, louca pra fazer uma graça chamei ele indicando com o dedo, ele continuou apenas me encarando. No ápice da minha ousadia e seguindo o que todas as mulheres estavam fazendo ali, eu juntei todos os meus pertences na bolsa, peguei a canga na mão, desamarrei a parte de cima do meu biquini e fui andando até ele com os peitos todo empinados. Ok, minha coragem estava evaporando mas eu permaneci plena.

Quando cheguei até ele, ele estava a ponto de ter um colapso.

- Você só pode estar brincando comigo. Todos os homens estão olhando nesse exato momento para você.  - ele falou exasperado.

- São só peitos amor, e bom, o único homem que me interessa está na minha frente. - falei tentando dar um beijinho nele que recusou.

- Quem era o cara? - ele perguntou com cara de poucos amigos, enquanto colava o peitoral o mais próximo do meu a fim de evitar que outros caras me olhassem, ele pegou a canga na minha mão, passou por baixo dos meus braços, cruzou e foi amarrando em torno do meu pescoço e seios enquanto eu respondia.

- Querido, Bryan era apenas um adolescente de dezoito anos entediado que puxou um assunto qualquer comigo. - falei.

- Vocês estavam rindo demais. A propósito você está muito queimada do sol meu amor. Vamos subir para o quarto. Estou a ponto de bala. - ele falou dando um tapa na minha bunda.

- Se eu soubesse que você ficaria assim, teria tirado a parte de cima do biquini antes. - falei e saí andando na frente dele.

- Não brinca com fogo pequena. - ele falou já vindo atrás de mim.

Nós mal entramos no quarto e ele já estava me beijando enquanto desamarrava minha canga, retirou as roupas dele com pressa, me segurou no colo e mandou eu cruzar as pernas em torno dele, afastou a minha calcinha pro lado, e me fodeu contra a parede. Caralho, essa era minha posição favorita, em disparado. E ele sabia foder, ele conhecia o meu corpo como ninguém.

Eu amava que ele só gozava depois de mim, ou quando eu já estava pronta pra gozar junto com ele. Ele sabia que eu estava próximo e investiu mais forte. Chegamos ao clímax juntos.

Passamos mais alguns dias em Miami e, quando ele já havia resolvido tudo aqui, ele resolveu que iríamos para Nova York, eu queria muito conhecer e ele fazia de tudo pra me ver feliz.

Passamos sete dias por lá e era tudo muito lindo e romântico. Fizemos todos os passeios turísticos possíveis e vendo minha felicidade, o Antônio resolveu que daqui iríamos pra Disney, eu fiquei louca, sempre quis conhecer e durante os cinco dias visitamos todos os parques possíveis, independente da idade era muito mágico estar aqui.

O Antônio precisou pagar mais imposto pra sair do país do que gastamos em toda a viagem, já que ele no ápice do exagero comprou presentes para todo mundo. Eu estava surpresa com esse lado dele.

De volta ao Brasil, amanhã já era aniversário dele, e eu combinei com o Dindinho e a família, uma recepção em casa. Contratei uma equipe pra fazer um jantar mais intimista, e avisei apenas aos melhores amigos.

Passei a tarde no salão e na volta fui buscar o presente do Antônio. Nos arrumamos juntos. Ele se vestiu todo all Black do jeito que eu amava e colocou uma jaqueta de couro por cima, GOSTOSO. Eu coloquei um vestido de seda vermelho, alguns acessórios, o salto altíssimo como de costume e estávamos prontos.

Tirei uma foto com ele para postar no meu Instagram, ele pediu que postasse simultaneamente nos dois perfis, ficamos lindos e todos teceram muitos elogios

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Tirei uma foto com ele para postar no meu Instagram, ele pediu que postasse simultaneamente nos dois perfis, ficamos lindos e todos teceram muitos elogios. Os convidados começaram a chegar e o Antônio estava muito feliz. Esse era o tipo de ambiente que ele gostava. Ele passou a noite inteira me buscando com os olhos, me puxando para sentar no colo dele, me beijando... Para nós nem todo tempo juntos era suficiente, nunca.

- Eu nunca o vi tão feliz, obrigada por fazer isso minha filha. - Dona Wilma comentou enquanto me abraçava.

- Eu nunca me senti tão feliz e tão amada em toda minha vida. Eu sempre fui muito insegura com tudo, e o seu filho desperta apenas o melhor de mim. Eu o amo com toda a minha alma. - declarei.

Eu a abracei e chorei, eu estava muito feliz com tudo, por estar sendo a Amanda que eu sempre fui, por estar vivendo um amor que todo mundo merecia viver, por ser amada e acolhida por toda família e amigos.

- Você trouxe luz para nossa família, você sempre será parte de nós. - ela me falou.

- Ei, por que você está chorando meu amor? - ele veio me abraçar.

- Eu apenas estou feliz demais por tudo isso. Eu te amo tanto. - me declarei.

A noite estava perfeita, eu já amava cada um deles aqui. O Dindinho e a Roberta já eram, além de cunhados, grandes amigos, a minha sogra tinha um amor de mãe por mim, e a Maricota era tão especial que éramos grandes amigas, ela me confidenciava tudo sobre a escola e seus amiguinhos, eu amava ser a tia descolada.

Quando a festa acabou, tomamos um banho e fomos no deitar. Que dia mágico.

- Está feliz meu amor ?. - perguntei.

- Eu sou o homem mais feliz do mundo, por que tenho você pequena, você é perfeita em todos os aspectos. - falou.

- Obrigada por me amar do jeitinho que eu sou, isso é muito importante pra mim. - falei.

Depois disso, fizemos um amor calmo e lento, eu também amava esses momentos. De toda forma era sempre especial. Quando já estava quase dormindo me lembrei do presente dele e levantei correndo.

- Já ia me esquecendo do mais importante. - entreguei a caixa e o envelope pra ele.

Na caixa tinha uma pulseira de platina, toda trançada e trabalhada. Comprei pensando no relógio, que ele usava em ocasiões especiais como hoje. Ele amou. Quando ele abriu o envelope ficou muito surpreso, denunciava que era um presente muito especial.

- Eu não acredito que vamos pra Paris. Eu te amo pequena. Obrigado por estar comigo, realizando todos os nossos sonhos juntinhos. - se declarou todo emocionado pra mim.

DocShoe - I FollowOnde histórias criam vida. Descubra agora