18. Antônio

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Amanda Alice de França Meirelles Figueiredo, eu estava parecendo um bobo pronunciando e pensando no nome da minha esposa, MINHA. Estávamos no jato voltando pra casa, sentada na poltrona ao lado, com as pernas jogadas sobre o meu colo, ela estava distraída enquanto olhava algumas fotos do casamento, selecionado quais queria no álbum ou não.

Eu estava massageando os pés dela, de vez em quanto subia um pouco as mãos até as coxas e descia, lentamente, ela estava sentindo onde eu queria chegar, já que desligou a tela, colocou o aparelho de lado e fechou os olhos jogando a cabeça pra trás.

Eu a masturbei bem ali, subi um pouco o vestido, afastei a calcinha pro lado e fiquei brincando com aquele botão sensível, alternando entre enfiar dois dedos em um semi gancho - ela amava e se contorcia toda quando eu fazia isso, fazia movimentos sugando os meus dedos e pedia pra eu não parar- e friccionar o clitóris com o polegar.

Eu estava massageando o clitóris quando eu percebi que ela estava perto, enfiei dois dedos, curvei um pouco alcançando o ponto G e coloquei meu polegar em cima do clitóris dela, ela gozou forte durante vários segundo, se contorcendo inteira sobre a minha mão. Que gostosa.

Depois disso a chamei pro quarto e revezamos entre foder e dormir até que fomos chamados pra retornar a nossa poltrona pois o avião iria aterrisar.

Chegamos ao Rio, eu estava ansioso para iniciar a minha vida ao lado dela. Eu tinha uma surpresa a esperando em casa, era o meu presente de casamento.

Chegamos em casa e eu fiz todo o ritual de entrar segurando-a no colo, mas a levei até nossa cama e fiz amor com ela, eu queria que esse fosse o retrato do nosso casamento, amor, cuidado e muito zelo. Ainda era cedo no Rio, 10h da manhã, resolvemos tomar um banho e descansar, o Jet lag estava destruindo a gente.

Acordei 14 horas e ela continuou dormindo, fui preparar nosso almoço.  Corri até o mercado pra abastecer a geladeira, fiz salmão que ela amava com uma salada verde. Já eram 16 horas quando a chamei, ela quis montar uma pequena mesa posta pata nós dois, nos sentamos e tivemos nossa primeira refeição como marido e mulher, dentro do nosso lar, em uma conversa agradável cheia de risadas e flertes. Eu ia amar a rotina com essa mulher.

À noite a convidei pra jantar fora, era minha desculpa para entregar meu presente de casamento. Ela se arrumou toda, linda como sempre.

- Eu nunca vou me cansar de te admirar pequena, você é a mulher mais linda do mundo inteiro - falei enquanto a guiava para fora.

Nós morávamos na cobertura, mas nosso prédio tinha apenas 15 andares já que era a praia era rota de aviões. Descemos até a garagem e quando ela chegou em uma das nossas vagas já foi logo falando.

- Não acredito nisso Antônio, você é maluco, eu amei - gritou enquanto se atirava em cima de mim.

O meu presente de casamento para ela foi a Land Rover Discovery que ela havia amado, igual a minha, mas a dela era a versão do ano e preta. A minha era a versão do ano passado e branca. Ela quis registrar o momento e tirou algumas fotos no carro que ainda tinha um enorme laço vermelho em cima e tiramos algumas selfies também.

Travamos uma luta para tirar o laço, por que ela queria ir dirigindo o carro até o restaurante, e eu não ia tirar a felicidade da minha mulher e não atender esse pedido.

Ela me disse que tinha um presente pra mim também, mas como ainda não estava pronto só entregaria depois.

Os dias foram passando e nossa rotina de casados estava mais do que perfeita, a Amanda estava amando treinar cedinho na praia pra apreciar o nascer do sol, corríamos na orla, malhavamos juntos com personal, às vezes ela participava de aulas de defesa pessoal enquanto eu fazia meus treinos de mma.

Eu amava lutar, mas tinha resolvido me aposentar, não queria abrir mão da minha vida com ela no Brasil, estávamos no auge nas redes sociais, e por hora eu seria feliz com o que eu tinha.

Hoje era meu aniversário e a Amanda quis que comemorassemos em casa pra que nossa família conhecesse nosso apartamento, eu faria tudo que essa mulher quisesse, eu estava rendido.

Ela contratou uma equipe para servir o almoço, como era final de semana, ela estenderia a comemoração pelo resto do dia.

Eu nem preciso dizer que ela estava linda, como sempre.

Ela convidou todos os meus amigos e as nossas famílias

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Ela convidou todos os meus amigos e as nossas famílias. Eu amava a mãe dela, mas com o pai dela eu tinha uma relação especial, a família dela e minha mãe passariam uns dias no Rio e eu estava ansioso pra levá-lo pra jogar pôquer com o nosso grupo.

Ela estava sentada no sofá com a Maricota no colo, alisando os cabelos dela e rindo de alguma coisa que a minha mãe estava falando. Ela era a resposta de todas as minhas orações, não tinha como ser melhor que isso.

A comemoração rolou o dia todo e já de noite o último convidado foi embora, nossos pais ficaram, eles iriam ficar aqui conosco, o irmão da Amanda precisou ir embora já que precisava voltar pro internato da faculdade.

No dia seguinte a Amanda me acordou às 09h e pediu que eu me arrumasse e vestisse um traje esporte fino. Ela não quis me contar para onde iríamos, mesmo eu usando todo meu poder de persuasão. Ela me ajudou a escolher a roupa e fui me vestir enquanto ela se arrumava também, peguei o rolex que ela me deu de presente no cofre e resolvi usar.

Ela estava usando um vestido midi vermelho e sandálias de salto altíssimos. Perfeita.

Fomos no carro dela e em determinado momento ela me explicou que esse seria meu presente de casamento e pediu que eu colocasse a venda que estava no porta-luvas.

Chegamos no local e ela pediu que eu não tirasse a venda, ela estacionou, abriu minha porta e me ajudou a descer. Eu comecei a ouvir várias vozes conhecidas, identifiquei o Júnior, o Luiz, meus pais, alguns amigos da luta, tinha muita gente ali.

Ela então me abraçou, me deu um beijo, soprou um "eu te amo" e tirou a minha venda. Estávamos em frente à um grande prédio todo preto e espelhado. O prédio era imponente, gigante e possuía uns 7 andares. Minha ficha só caiu quando eu olhei pro alto e vi nas letras metálicas o nome "Instituto Cara de Sapato".

DocShoe - I FollowOnde histórias criam vida. Descubra agora