PRÓLOGO

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@thv._

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🐚

A primavera em Seul pode ser avassaladora de tão boa e é definitivamente a melhor estação para se passar por aqui.

Movimentos do lado de fora no corredor chamaram minha atenção e assim que levantei meu olhar a porta se abriu me dando a clara visão de um Tae cansado.

Ele tirou o casaco do corpo e o pendurou ali perto da porta, assim que nossos olhares se encontram, ele me lança uma careta.

- você precisa atender sua mãe, Ji. - ele larga a mochila ao lado do sofá e se inclina deixando um beijinho na minha bochecha logo se jogando no sofá a minha frente - Ela me deixou mais de trinta mensagens de voz.

Diz cansado apertando as pálpebras.

Meu coração dispara.

Ela me ligou algumas vezes hoje mais cedo, mas eu recusei e a bloqueei na mesma hora.

Como caralhos até o número do Taehyung ela conseguiu?

Velha dura na queda.

- pode bloquear.

Digo voltando minha atenção aos papéis da nossa viagem.

Próxima parada; Nova York.

Começar um ano reluzente em Nova York é tudo o que eu sempre quis.

- Ji... ela me disse que era importante. Urgente! - ele se corrige dramático e eu reviro os olhos - Liga pra ela.

Ele me joga seu telefone e eu nego com a cabeça abaixando os papeis na mesma hora os largando sobre a mesinha.

- eu não vou, Tae. Eu não ligo se é importante ou não - dou de ombros -Eu não quero mais saber de nada delas.

Eu realmente não ligo e também não quero mesmo saber.

Desde que cortei o laço com aquela família de malucos eu ando tão bem!
As coisas começaram a realmente funcionar na minha vida e eu consegui tudo o que queria, sozinho!

Tae me olha com carinho.

- e eu entendo e respeito isso, amigo - ele diz com cuidado - mas ela precisa entender que ficar me atormentando no serviço não vai te fazer falar com ela.

Ele diz calmo e eu me sinto envergonhado.

Taehyung e eu somos amigos desde o ensino médio. Morávamos em Busan e nos conhecemos no primeiro ano, desde então, não nos soltamos mais.

Ele é meu melhor amigo, minha metade, minha alma gêmea. Moramos juntos desde que eu resolvi sair de casa a sete anos atrás, dois adolescentes com um salário mixuruca que resolveram cair dentro da vida adulta cedo demais.
E assim vivemos até hoje.

PROPOSITALMENTE • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora