JEON JUNGKOOK

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@parkjen_

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🐚

– Gracie Abrams
| I miss you, I'm sorry

O arrependimento bateu.

A consciência pesada, a tristeza, a mágoa... todos esses sentimentos negativos me atingiram no mesmo instante em que eu deixei Taehyung para trás.

Eu havia pegado pesado?

Não! Claro que não! Talvez eu só estivesse na defensiva, é isso!

E o Tae também não foi de grande ajuda vindo me condenar, que entendimento ele tinha sobre o assunto? Pelo amor de Deus né!

Acontece que eu queria mesmo sentir tudo isso.

Sentir que eu não havia pegado pesado, que o certo da história sou eu.

Mas não foi o que rolou dentro do meu peito.

A culpa me consumia e eu só queria desligar a maldita da minha mente, a minha maior inimiga.

Olha que legal, um homem de vinte e cinco anos baseado, preenchido em culpa e arrependimentos.

Eu não estava aguentando mais a confusão que havia dentro de mim e quando me vi estava parado na frente de um dos quiosques da ilha.

A ilha está repleta de turistas, familiares e amigos (por conta do casamento claro) e obviamente eu não poderia encher a cara na frente de todos as cinco da tarde né? Então comecei por um dos licores mais fortes que eu tinha na dispensa.

Para me sentir útil eu troquei o turno de um dos barmans e passei a atender o balcão das bebidas, bebendo uma ou outra de vez em quando.

Que meu padrasto não me pegue fazendo isso. É totalmente antiético e nada profissional.

Por três horas ninguém apareceu para comer meu juízo, nem minha mãe, nem Jiwoo, nem Jennie, nenhum dos meninos e muito menos a Jina. E eu agradeci aos céus por isso.

Nessas três horas em que fiquei atendendo mesas e cuidando do quiosque eu pude relaxar e me distrair bastante, o que foi um alívio e sem duvidas uma puta válvula de escape.

É só que quando você passa a ingerir álcool demais por muito tempo você começa a ficar lento, sua consciência escurece e você não tem total ciência de suas ações e reações.

Um dos meninos que trabalha aqui se aproximou e me pediu pra ir descansar, sem forças para brigar eu apenas concordei e sai pelos fundos me segurando nos coqueiros para me manter em pé. Quer dizer, isso até eu tropeçar em mim mesmo e cair de cara na areia, acho que esse tombo foi o meu maior gatilho da noite.

Para onde iria tanta humilhação?

E então, eu ri, eu deitei ali e observei o céu escuro cheio de estrelas. Gargalhei até minha barriga doer e quando percebi, o riso havia se tornado soluços, a dor de barriga se tornou dor de cabeça e as pequenas lágrimas se tornaram um rio e eu me desmanchei ali.

PROPOSITALMENTE • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora