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Zoé Cosa Nostra

Me espreguiço na cama tomando coragem para me levar, já não sinto o corpo do Enzo ao meu lado o que me faz deduzir já ser tarde.
Fleches de memória da noite passada me fazem corar.
Sento na cama gemendo pelo desconforto em minha intimidade, Enzo é um homem grande e insaciável...

A cada passo que dou em direção ao banheiro é uma pontada em minha boceta. Nunca achei que seria tão bom perder minha virgindade, ainda mais com Enzo.
Todas as vezes que ele me teve foi espetacular.

Procurando relaxar e acalmar meu corpo entro na hidromassagem suspirando.
Cerca de uma hora depois já estava pronta a sair do quarto, ao sair pude notar que o lençol branco que antes estava repousado na poltrona agora não está.

Fecho a porta atrás de mim e caminho pelo longo corredor até as escadas, do topo das escadas já dava para ver as mulheres alinhadas a minha espera, eu me esqueci disso...
E o pior é que já passa do meio dia, ficaram a manhã toda a minha espera.

- Boa tarde senhoras, por que não foram me chamar? Devem estar a muito tempo aqui -
Paro diante delas envergonhada.

- O senhor Cosa Nostra disse que não era pra incomodar a senhora -
Assinto entendendo.

A mulher de idade toma frente da conversa.

- Viemos nos apresentar para a senhora, Todas nos somos ligadas à família e já passamos por entrevistas, a senhora Cosa Nostra só precisa decidir quem fica-
Ótimo, menos trabalho pra mim.

- Bem, eu adoro cozinhar então vou precisar de apenas duas na cozinha comigo, Enzo não quer gente aqui após o jantar, o alongamento fica bem aí ao lado da casa, preciso de uma governanta pra me ajudar com tudo, para que nenhuma fique sub carregada exijo uma troca de turnos diária, acho que o senhor Cosa Nostra não se importaria em manter todas trabalhando aqui-
Eram 12 mulheres no total, pode parecer um absurdo mais essa casa precisa de um número elevado de pessoas para a manutenção e ainda estou ajudando mulheres que realmente necessitam.

- A senhora é a minha governanta, espero contar com vossa ajuda e compreensão, eu sou nova nisso e recém casada não sei muita coisa-
Confesso sendo sincera.

- Estamos ao seu dispor senhora, com sua permissão gostaríamos de iniciar o trabalho-
Minha governanta toma frente, assinto concordando com ela.
Logo uma por uma se apresenta e logo depois se espalham pela casa.

- Espero não ter atrasado muito para o almoço -
Ternura passa pela porta com um soldado carregando sua bolsa, logo atrás dela está Luigi, meu cunhado e namoradinho da Ternura.

- Boa tarde -
Sorrio olhando pra eles

- Que Bella estás minha cunhada-
Luigi beija minha mão no típico estilo italiano galanteador.

- Enzo disse que não o quer de gracinhas com Zoe-
Ternura o repreende dando um beliscão no braço.

- Não tenho culpa de ser o mais bonito da família-
Riu achando graça.

- Estiveram com Enzo?-
Pergunto como quem não quer nada.

- Sim, ele foi até ao apartamento a minutos atrás deixar Luigi que me trouxe até aqui -
Assinto concordando.

À família do Enzo não é tão grande como a minha, é apenas os meus sogros, Dominik, irmão do meu sogro e pai de Leonardo e Luigi, infelizmente no nascimento de Luigi a mãe deles não resistiu.

- Vou a cozinha ver nosso almoço, se comportem-
Advirto seria pra Ternura, Luigi apenas gargalha.
Vai intender.

Minhas cozinheiras já estavam terminando de fazer o almoço, espaguete ao molho de tomate e almôndegas, típico prato italiano rápido.

Ritmo mortal +18 Romance DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora