Venti tre

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Hoje faz exatamente 2 semanas desde que estraguei meu casamento, duas semanas desde que Zoé não me dirigi uma palavra sequer

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Hoje faz exatamente 2 semanas desde que estraguei meu casamento, duas semanas desde que Zoé não me dirigi uma palavra sequer...

Não vou ser hipocrita comigo mesmo, quando chegamos a casa, quando chegamos a casa após ter passado a humilhação que foi ir a busca dela na Rússia, achei que fôssemos chegar aqui, um pedido de desculpas, flores e um joia quem sabe Zoé fosse me perdoar como das outras vezes fui violento com ela...

Zoe me expulsou do quarto antes mesmo que entoasse meu discurso treinado.

Eu só me arrependi de ter a surrado no dia em que percebi que jamais seremos os mesmos, eu pisei na bola.

Todos os dias levo um presente pra ela, flores, chocolates, roupas, joias e até um carro mesmo assim Zoé sequer olhou pra minha cara ou para os presentes.

Nas refeições que fazemos juntos é como se eu tivesse sozinho na sala de jantar, é como se ela não estivesse mais aqui em nossa casa...

Desde que expulsou do que costumava ser nosso quarto a porta está sempre trancada chave.

— Amanhã terá um evento da empresa preciso que me acompanhe —
Zoe continua comendo olhando para o seu celular como se eu fosse um completo nada!
Em outra altura, talvez arrancasse seu celular e o destruiria, porém agora eu preciso do perdão dela, preciso me comportar só assim ela me perdoará.

— Tudo bem que não queira falar comigo, só esteja pronta as 08 da noite—
Joguei o guardanapo na mesa e sai o mais rápido da sala de jantar, porém ainda a ouvi me chamando de covarde.

— Talvez eu seja—
Sussurrei pra mim mesmo antes de sair de casa.

Na cede da empresa encontrei meu pai e Luigi, meu pai está treinando o luigi pra ele assumir o cargo de diretor jurídico da empresa, pena o meu primo não ter nenhum talento além de gastar dinheiro e seguir rabos de saias.

— O mal humor ainda não passou? Sua mulher ainda está fazendo greve de silêncio?—
Meu Pai pergunta querendo testar a porra da minha paciência.

— Zoé não fala comigo a duas porras de semanas—
Entro na minha sala jogando a bolsa no sofá.

— Que faça a greve de silêncio, trate de colocar um bebê nela antes que ela decida ir embora—
Meu pai está com o mesmo discurso desde quando chegamos da Rússia.

— Como vou colocar um bebê nela se Zoé sequer olha pra minha cara?—
Pergunto irritado com a pressão que ele está me fazendo.

— Da seu jeito, compre mil joias, a leve para a lua ou caralho à quatro coloque um filho nela o quanto antes—
Não é tão fácil como ele espera.

— Você pode simplesmente a obrigar, é sua mulher!—
Meu pai olha surpreso para o sobrinho e eu me controlo pra não socar a cara dele.

— Nós não obrigamos mulheres a abrirem as pernas! Não somos tudo que quiser nos chamar! Mais não somos estupradores Luigi... Não importa quem seja a pena é de morte!—
Luigi assente engolindo a seco, era só o que me faltava.

— Talvez sua mãe possa ajudar com a Zoé—
Após o clima tenso das palavras do Luigi voltamos a falar sobre meu maior problema, Zoé Hope.

— Talvez ajude, peça pra minha mãe ir lá ainda hoje, com sorte amanhã mesmo coloco um filho na Zoé—

Antes mesmo de sair da empresa recebi uma ligação de casa, Zoé expulsou minha mãe da nossa casa, a governanta disse que foi maior gritaria entre as duas.
A única coisa que sei é que não vou me meter nisso...

                                   (...)

São 08:30 minutos, faz 30 minutos que estou esperando pela Zoé, onde estava com a cabeça quando achei que ela fosse vir?

Subi as escadas a cada dois degraus, suspirei fundo antes de bater na porta do que era nosso quarto.

— Zoé você está me atrasando!—
Bato novamente na porta e não obtenho nenhuma resposta, fui paciente demais com essa russa.

— Traga a chave reserva —
A governanta assente e sai correndo a busca da chave.

— Zoé !!—
Bato com força na porta e ela continua calada. A governanta regressa com um molho de chaves e abre a porta do quarto.

A primeira vista não vi a Zoé no quarto, caminhei até o closet na esperança de que estivesse se arrumado, mais ela também não estava lá, suspirei fundo e segui até o banheiro.

Russa maldita.

Zoé está deitada na banheira de hidromassagem usando uma máscara verde no rosto.

— O que fazendo aí ainda? Estamos atrasados!-
Pego a toalha e espero que saia da banheira.

— Atrasados? Não tenho nenhum compromisso. E me faça o favor de não mandar sua mãe vir aqui novamente tentando me manipular—
Pressiono minhas têmporas em busca de controle.

— Zoé tem o evento da empresa hoje, eu te avisei ontem!!—
Zoe sai da banheira e passa por mim desfilando nua cheia de espuma, tão gostosa...

Seguro em seu braço e a puxo pra mim, seguro em sua cintura e aspiro seu cheiro gostoso e tento beijar sua boca, Zoé esquiva o rosto e me empurra pra longe.

— Sai do meu quarto Enzo! Saia AGORA—
Zoé arranca a toalha da minha mão e sai do banheiro.

—  Vai continuar fugindo de mim? Me ignorando? Eu sou seu marido Zoé uma hora vou me cansar desse joguinho—
Zoé caminha até a porta do quarto e a abre deixando a porta aberta.

— Saia do meu quarto seu covarde!  SAIA ENZO!  Eu não sou mais sua mulher acabou—
A olho pela última e saio do quarto batendo a porta com força.

Preciso de um bar, preciso beber.

— Cara beber assim não adianta, vê se não vai fazer mais merda, Zoé e o Dimitri caíram matando se descobrir que uma traição—
Deixo o copo de lado e olho feio para o meu primo.

— Eu nunca trai a Zoé e isso não vou começar agora!—
Deixei notas de euros por cima do balcão e sai da merda do bordel.
Preciso retomar o controle da situação.

 Preciso retomar o controle da situação

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Ritmo mortal +18 Romance DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora