Entre a madrugada e a manhã de sábado, Regina e Emma decidiram parar um tempo para se alimentar e se hidratarem também. Elas passaram quase doze horas se acasalando, descansando apenas nas ocasiões que o nó de Emma se formou ou quando adormeceram de exaustão.
Enquanto passava pela sala, a alpha estancou de repente ao encontrar a porta aberta. Seu pensamento logo foi para a pessoa anônima que lhe enviou a carta e, tomada por uma repentina onda de pânico, ela imaginou o desgraçado invadindo sorrateiramente o apartamento durante a madrugada para machucar sua ômega. O coração da alpha congelou ao cogitar esse cenário.
— Esta porta ficou aberta? — Regina, que vinha logo atrás, falou num tom bem-humorado e também incrédulo, sem imaginar o temor que paralisou a alpha segundos antes.
O som do riso divertido da ômega chegando por trás, relaxou a alpha e ela suspirou, afastando por hora o medo crescente daquela ameaça invisível que continuava se enraizando em sua mente desde o dia anterior.
— Devemos ser mais cuidadosas a partir de agora. — Swan falou, movendo-se na direção da porta e soando o mais natural possível, ocultando o pavor que sentiu ao encontrar o apartamento praticamente sem proteção.
Regina, que permanecia sem saber sobre a carta, sorriu de um jeito sarcástico, antes de rebater: — Ontem, você disse num tom bem alto e claro que deseja me amarrar em praça pública... Por que esse repentino pudor agora, alpha? — provocou, conscientemente deixando de lado o resto da fala extremamente possessiva da outra.
Regina já conhecia Emma o suficiente para saber que bastaria só aquele primeiro trecho da frase para desconcertar totalmente a alpha. E quando a loira se virou, mordendo o lábio e olhando-a com ar indefeso e envergonhado, a ômega soube que estava certa.
— Você não pode usar contra mim, frases que digo durante o auge do nosso acasalamento. — exigiu Emma, erguendo o queixo com determinação autoritária.
O sorriso no rosto da ômega cresceu ao ver a outra performar o comportamento alpha. Nem um pouco intimidada, Regina chegou mais perto e ergueu os braços para rodeá-los no pescoço de Emma, encostando seus corpos seminus e temporariamente saciados depois de uma maratona de sexo pervertido e selvagem.
— Sinto muito, mas eu não vou deixar de fazer isso... — esfregou-se lentamente na alpha, sussurrando perto do ouvido da outra — Porque da mesma maneira que acho bem sexy quando você se comporta como uma alpha impulsiva e dominante, fico bastante excitada ao vê-la assim... toda desconcertada por causa das minhas provocações.
A alpha agarrou a ômega pelos quadris e arrastou-a até a parede, aprisionando-a com o corpo contra a superfície sólida.
— Você é a pessoa mais insuportavelmente irritante que eu já conheci — Emma resmungou, antes de esmagar os lábios nos de Regina, deslizando as mãos para agarrar uma das coxas da morena e montá-la em seu quadril.
Elas começaram uma esfregação intensa e os seios expostos de Emma pressionaram os mamilos duros de Regina por cima da camisa de botão que a ômega vestia, enquanto sob a cueca, o pau duro da alpha friccionou o clitóris nu da ômega.
— Eu poderia gozar assim — Emma ofegou, interrompendo o beijo ao mesmo tempo em que seguia moendo o corpo no da outra, provocando-lhe gemidos prazerosos.
— Eu também — Regina subiu mais a perna, envolvendo e puxando Emma naquele aperto, sentindo sua buceta inchada umedecer a cueca e o pau da alpha.
Naquela posição, o comprimento duro de Emma se encaixou entre as dobras úmidas de Regina, criando um atrito perfeito e delicioso, intensificando a compatibilidade de peles cada vez mais evidente entre as duas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
When The Heat Comes [AboVerse | ShortFic ]
FanfictionQuando Emma Swan se mudou para Storybrooke, depois de receber um bar como herança, ela rapidamente se adaptou ao cotidiano naquela cidadezinha e, aos poucos, foi se familiarizando com as histórias (ou os boatos) que os clientes mais assíduos do bar...