Quase três semanas haviam se passado desde que a alpha e a ômega se reencontraram na noite do festival e o relacionamento delas progredia de forma natural e intensa.
Nem uma tivera a coragem de rotular o que elas compartilhavam, mas ambas estavam se divertindo e adorando cada conversa, cada momento, cada sensação vivida, além de apreciarem todas as vezes que seus corpos se uniram como um só durante aquelas semanas.
Elas se encontravam com frequência no apartamento da alpha ou na mansão da prefeita, quando Henry e Madison iam dormir na casa dos avós ou de algum amigo.
Ainda era cedo e Regina não queria forçar Emma a conhecer seus filhos, principalmente quando elas mesmas decidiram aproveitar aquele início sem pressão e estavam apenas vivendo um dia de cada vez.
Mas, obviamente, assim como boa parte dos moradores da cidade, Madison e Henry sabiam que a mãe estava tendo alguma relação com a bonita alpha que era proprietária do Emma's. Depois da maneira como elas se olhavam e dançaram na noite do baile, ficou impossível não perceber a atração e a química entre as duas. Para Henry e Madison não havia problemas, desde que a mãe estivesse feliz.
E naquela noite de quarta, as amantes estavam mais uma vez aproveitando o momento na cama espaçosa e de lençóis macios do quarto da prefeita. A luz do abajur na mesinha ao lado fora esquecida acesa e a luminosidade tênue refletia nos corpos brilhantes de suor.
A ômega estava deitada sobre o colchão, enquanto a alpha a penetrava duramente, descendo a boca para beijar e mordiscar o pescoço cheiroso e elegante da bela mulher embaixo de si.
Por sua vez, Regina tremia de prazer, descendo e subindo as mãos sofregamente pelas costas de Emma enquanto suas pernas permaneciam escancaradas para acomodar a alpha mais profundamente dentro de si.
Gemidos escapavam pelos lábios entreabertos da ômega toda vez que a alpha se retirava até a metade e metia de novo, dividindo suas paredes internas com estocadas bem duras, fazendo com que Regina sentisse cada polegada do pau da outra reivindicando-a por inteiro.
Era absolutamente prazeroso poder sentir também cada fração da pele de Emma colada na sua, enquanto os dentes da outra mulher raspavam em seu pescoço e os seios dela apertavam firmemente contra os seus.
A conexão entre as duas era perfeita demais, muito mais do que Regina imaginou que seria quando viu Emma pela primeira vez em cima de uma camioneta descarregando caixas de bebidas na frente do velho bar de Albert Spencer.
Àquela altura, Regina já sabia que Albert deixara o bar de herança para uma parente afastada, que morava em Boston. Ela só não sabia que a parente seria uma alpha tão bonita e atraente. Ela só não imaginava que a herdeira teria aquele ar selvagem e misterioso que rapidamente seduziu a ômega interior da prefeita.
Naquele dia, Regina ficou feliz por tempos atrás ter se libertado de sua heteronormatividade compulsória, no momento em que se deixou envolver por Kara. Embora tudo tenha acabado mal, aquela relação abriu seus olhos definitivamente para as maravilhas do mundo.
E no instante em que Emma metia nela naquele ângulo delicioso e Regina jogava a cabeça contra os travesseiros, agarrando-se a outra com ansiedade para arranhar as costas da alpha, deixando alguns gemidos trêmulos escaparem do fundo de sua garganta, ela tinha certeza que Emma Swan era uma das mais incríveis maravilhas do mundo.
Correndo as mãos para os cabelos bagunçados da loira, Regina puxou rudemente o rosto dela para trás, querendo presenciar o momento em que o semblante da alpha iria se contrair de prazer enquanto ela gozava forte dentro de si.
Olhando-se intensamente, os corpos se curvavam, um de encontro ao outro, fazendo a cama solavancar e bater ruidosamente na parede do quarto, criando uma harmonia com o som das estocadas mais rápidas da alpha dentro da buceta inchada e molhada da ômega.
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When The Heat Comes [AboVerse | ShortFic ]
FanficQuando Emma Swan se mudou para Storybrooke, depois de receber um bar como herança, ela rapidamente se adaptou ao cotidiano naquela cidadezinha e, aos poucos, foi se familiarizando com as histórias (ou os boatos) que os clientes mais assíduos do bar...