Filhos de Luna

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O Imperador estava sentado em sua cadeira de ouro maciço, ao seu lado, a Imperatriz e também general da guarda imperial ocupava o segundo trono - um pouco mais baixo que o do marido, algo que lhe deixava extremamente descontente

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O Imperador estava sentado em sua cadeira de ouro maciço, ao seu lado, a Imperatriz e também general da guarda imperial ocupava o segundo trono - um pouco mais baixo que o do marido, algo que lhe deixava extremamente descontente.

Havia uma grande fogueira, servos corriam por todos os lados, servindo as famílias mais abastadas da tribo de prata. Sempre houvera distinção, as famílias menos poderosas ficavam em fileiras separadas, dando pouca ou quase nenhuma visão do rio.

- Querida, coloque um sorriso em seu rosto. - Jeon Min-jun tocou a mão de sua esposa - Você é boa em fingir, então, seja uma boa Imperatriz e finja felicidade ao olhar para o futuro de seu povo. - Lançou-lhe um sorriso debochado

- Como você pode ser tão cruel? - Suspirou e afastou sua mão. - Nossos filhos são os únicos herdeiros, eles fazem parte da linhagem, você querendo ou não. Deveriam estar aqui, conosco. - A dor de cabeça e o desconforto era visível.

- Seus filhos são dois alfas incompletos, na verdade, nem devíamos chama-los de alfas, não é? - O sorriso maldoso se alargou. - Enquanto estamos dando nossas vidas para manter o futuro de nossa Dinastia, Jungkook brinca de casinha e o Min-kyu se mostra inútil em todos os treinamentos.

Cho-hee não soube em que momento seu marido se mostrou alguém tão cruel. Lembra -se das vezes em que, ainda quando crianças, o príncipe Min-jun lhe enviava cartas, flores e até mesmo a leva para brincarem na neve.

Talvez o fardo de ser Imperador não tenha lhe caído bem, talvez o sumiço de seu único irmão tenha lhe tirado todos os resquícios de empatia, amor e bondade.

Quando jovens, lutavam lado a lado no campo de batalha, um sendo o complemento do outro. Soube que algo havia mudado ainda na noite de seu casamento, a sensação de angústia lhe tomava o peito, antes mesmo de dizer o "sim" e prometer-lhe lealdade e herdeiros ao marido.

- Sabe, querida... - Tornou a falar. - Eu sempre me questionei sobre como Jungkook consegue satisfazer seus desejos carnais... - Fora interrompido por um olhar que demonstrava raiva, os olhos de sua esposa oscilando entre preto e verde, mas isto não fora o bastante para calar Min-jun.

- Não ouse terminar essa frase. Você poder ser o Imperador, mas, acima de tudo, é meu marido, me deve respeito e deve respeito a sua linhagem. - Havia um som mais rouco em sua voz, mostrando que sua ômega estava querendo tomar o controle.

- Shh... Não me interrompa. - Piscou o olho direito. - Como eu estava dizendo, Jungkook não conseguiu passar por nenhum cio, muito menos o Min-kyu... então, isso significa que são lobos alfas inúteis e homens incompletos. - O sorriso maldoso não deixava seu rosto, brincou com a língua no céu da boca e voltou a prestar atenção em seus súditos.

Dois guardas se ajoelharam a sua frente, estes que anunciaram a chegada dos médicos da família imperial.

Havia uma alta taxa de mortes por alfas e ômegas que, incapazes de completarem o ritual de iniciação, se deixavam levar pela exaustão e afundavam. Para eles, era mais digna uma morte rápida do que passar o resto da vida como lobos incompletos, não havia honra, não havia festa e muito menos respeito para com essas pessoas.

Comandante das Sombras (JJK + KTH) - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora