Quinze.

2K 160 0
                                    

Uma semana depois.

- Anthony – chamei – Onde você está? – perguntei. E ia olhando os cômodos, para acha-lo.

- Eu to no quarto – respondeu. E apareceu na porta do quarto – O que aconteceu? 

Eu ri – Quero ir dar uma volta – afirmei – Só que eu to com medo de se perder – admiti.

Ele deu risada. Eu cruzei meus braços.

- Só me deixa terminar os trabalhos – pediu. E entrou no quarto.

Revirei os olhos – Hoje é sábado – resmunguei – Para de trabalhar – pedi.

Ele deu-te ombros e não me respondeu.

- Anthony – ele me olhou – Por favor – pedi.

Ele bufou – O que eu não faço por você? – perguntou

Eu sorri – Obrigada.

Levantei e fui me trocar. Anthony estava me esperando na porta. Todo cheiroso.

- Quer conquistar alguém? – zombei

Ele deu um sorriso torto – Você.

- Claro – ri. – Que tal irmos a uma praçinha – sugeriu

- Passeio de casais – resmungou

- E de amigos também – retruquei. 

Ele concordou e me abraçou de lado – Então vamos.

Caminhamos até seu carro. Ele abriu a porta para mim. 

- Eu conheço uma praçinha – falou – Só que é um pouco longe – afirmou

- Eu quero conhecê – afirmei – Mas é longe quanto?

Ele olhou no relógio – Mais ou menos uma hora daqui.

Suspirei – Estamos viajando – dei uma pausa – Então vamos.

Ele começou o caminho. E parou em um supermercado. 

- O que viemos fazer aqui? – perguntei.

Ele pegou um carrinho – Vamos fazer um piquenique – falou. – E você não vai reclamar.

Dei risada – Isso esta ficando divertido – afirmei.

Ele foi pegando as coisas. E eu ficava em silêncio o acompanhando. Deu um trabalho danado convencer ele a levar chocolates para mim. Ele pagou. E seguimos o caminho. Nós conversavamos e brincávamos muito. Que nem percebemos o tempo passar.

- Chegamos – afirmou. E estacionou o carro.

Olhei em minha volta e o parque era lindo.

- É bem bonito aqui – falei animadamente.

Ele deu de ombros – Eu tenho bom gosto.

- Convencido – falei baixinho.

Ele me abraçou de lado – Eu ouvi – falou – Mas vamos caminhar.

Caminhamos pelo parque até acharmos um lugar tranquilo. Sentaram-se no chão. E colocamos a comida. E ficamos ali conversando.

- Estou tão cansado – resmungou.

- Também fica trabalhando até de sábado – falei – É para ficar cansado mesmo.

Ele se sentou na minha frente. Ele deu um tapa de leve em meu joelho, pedindo que eu abrisse a minha perna. Ele colocou a cabeça em minhas coxas, e se deitou no chão. Estiquei minhas pernas.

Mudanças na noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora