Uma semana depois.
- Anthony – chamei – Onde você está? – perguntei. E ia olhando os cômodos, para acha-lo.
- Eu to no quarto – respondeu. E apareceu na porta do quarto – O que aconteceu?
Eu ri – Quero ir dar uma volta – afirmei – Só que eu to com medo de se perder – admiti.
Ele deu risada. Eu cruzei meus braços.
- Só me deixa terminar os trabalhos – pediu. E entrou no quarto.
Revirei os olhos – Hoje é sábado – resmunguei – Para de trabalhar – pedi.
Ele deu-te ombros e não me respondeu.
- Anthony – ele me olhou – Por favor – pedi.
Ele bufou – O que eu não faço por você? – perguntou
Eu sorri – Obrigada.
Levantei e fui me trocar. Anthony estava me esperando na porta. Todo cheiroso.
- Quer conquistar alguém? – zombei
Ele deu um sorriso torto – Você.
- Claro – ri. – Que tal irmos a uma praçinha – sugeriu
- Passeio de casais – resmungou
- E de amigos também – retruquei.
Ele concordou e me abraçou de lado – Então vamos.
Caminhamos até seu carro. Ele abriu a porta para mim.
- Eu conheço uma praçinha – falou – Só que é um pouco longe – afirmou
- Eu quero conhecê – afirmei – Mas é longe quanto?
Ele olhou no relógio – Mais ou menos uma hora daqui.
Suspirei – Estamos viajando – dei uma pausa – Então vamos.
Ele começou o caminho. E parou em um supermercado.
- O que viemos fazer aqui? – perguntei.
Ele pegou um carrinho – Vamos fazer um piquenique – falou. – E você não vai reclamar.
Dei risada – Isso esta ficando divertido – afirmei.
Ele foi pegando as coisas. E eu ficava em silêncio o acompanhando. Deu um trabalho danado convencer ele a levar chocolates para mim. Ele pagou. E seguimos o caminho. Nós conversavamos e brincávamos muito. Que nem percebemos o tempo passar.
- Chegamos – afirmou. E estacionou o carro.
Olhei em minha volta e o parque era lindo.
- É bem bonito aqui – falei animadamente.
Ele deu de ombros – Eu tenho bom gosto.
- Convencido – falei baixinho.
Ele me abraçou de lado – Eu ouvi – falou – Mas vamos caminhar.
Caminhamos pelo parque até acharmos um lugar tranquilo. Sentaram-se no chão. E colocamos a comida. E ficamos ali conversando.
- Estou tão cansado – resmungou.
- Também fica trabalhando até de sábado – falei – É para ficar cansado mesmo.
Ele se sentou na minha frente. Ele deu um tapa de leve em meu joelho, pedindo que eu abrisse a minha perna. Ele colocou a cabeça em minhas coxas, e se deitou no chão. Estiquei minhas pernas.