Alguns meses depois.
Desde que chegamos à Itália. As coisas mudaram um pouquinho. Eu estudava de manhã e de tarde fazia estágio na empresa. Hoje era um dia cansativo.
Entrei na sala de Anthony. Ele estava serio ao telefone. Dei um beijo em sua bochecha. Ele sorriu. Sentei-me na cadeira a sua frente. E esperei que ele desliga-se.
- Era muito importante ou serio? - perguntei
Ele suspirou - Os dois - respondeu. E passou as mãos em seus cabelos.
- O que foi? - perguntei. Ele parecia irritado.
Ele fechou os olhos - Nada.
Fiquei em silêncio. Ele abriu os olhos.
- Benjamin vem para a Itália amanhã - afirmou - E eu quero passar meu último dia em paz com você.
Sorri - Que tal a gente ir para a casa - sugeri.
Ele sorriu - Impossível.
Mordi meu lábio inferior - Que tal irmos tomar um café.
Ele suspirou - Você não vai desistir, não é? - Eu assenti - Mas vai ter que desistir - falou bruto.
Suspirei - Então o que você quer fazer? - perguntei.
Ele olhou para a sua mesa - Trabalhar - respondeu - Depois a gente conversa.
Levantei-me - Não ousaria ficar aqui - afirmei - Para ser seu saco de pancada.
Caminhei até a porta.
- Espera - ouvi Anthony resmungar - Desculpa - me puxou para um abraço - Isso aqui tem me deixado louco.
Aconcheguei-me em seus braços - Vamos tomar um café.
Ele assentiu. E me apartou mais no abraço. E beijou carinhosamente minha testa.
- Não sei o que faria sem você - afirmou. Enquanto esperávamos o elevador.
- Você sobrevivia antes de me conhecer - afirmei - Você vai sobre sem mim.
Entramos no elevador. E ele me puxou para si de novo.
- Depois tenho que conversar com você - afirmou - E é sério - avisou
Dei de ombros - Estou preparada para tudo - brinquei
- Eu seu disso - falou sério.
- Sabe - eu o olhei - Estou com saudades de uma coisa - afirmei.
Ele puxou a porta para que entrássemos - Do que?
- Do seu beijo - sussurrei em seu ouvido.
Ele deu um sorriso travesso - E eu das suas massagens.
- Vamos fazer um trato - pedi. - Te faço massagens sempre que você quiser desde que você me beije sempre.
- Isso não vai ser um problema - afirmou sorridente.
Estiquei minha mão para ele. E ele a apertou e a beijou.
- Que tal começarmos agora - falei.
Ele arqueou uma sobrancelha - É melhor não - respondeu - Não vou me soltar o suficiente.
Dei uma risada - Então aonde?
- Na minha sala - respondeu.
Dei um sorriso travesso - Mas lá é o nosso local de trabalho - afirmei. E me aproximei dele - E tem uma regra lá que diz nada de safadeza.
Ele deu um sorriso. E se aproximou do meu rosto - Eu adoro quebrar regras - sussurrou em meu ouvido. Eu me arrepiei.
Chegou a nossa vez na fila. Fizemos os pedidos. E voltamos para a empresa. Dei uma de sapeca e apertei para o terceiro andar, aonde eu trabalhava. Anthony me puxou.
- Temos coisas pendentes lá na minha sala mocinha.
Sorri - Quase que eu me esqueço - menti.
- Mentirosa - afirmou. Nosso andar chegou e ele me puxou para a sua sala.
- Oi Giordana - cumprimentei - Daqui a pouco nos falamos - afirmei. Ela deu risada.
Anthony mal fechou a porta já me prensou contra a parede. E distribuiu beijos pelo meu pescoço. O que me fez suspirar. Envolvi minhas mãos em seus pescoços.
- Aqui tem câmeras? - perguntei.
- Tem uma - respondeu. E mordeu de leve minha nuca - Mas estamos fora do seu alcance.
Ele se aproximou do meu lábio. E me deu um selinho demorado. Mordi seu lábio inferior. Uma se suas mãos foram até a minha camisa e a desbotou os primeiros botões. Fiz o mesmo com ele. E passei a mão por seu abdômen. Ele selou nossos lábios. E iniciou um beijo calmo, mas cheio de desejo. Sua mão percorria meu corpo todo. E pararam na minha bunda. Onde ele apertou a mesma. Gemi em sua boca. Ele me beijava com mais intensidade. O telefone começou a tocar, mas ele não o atendeu. Continuar a me beijar. Ele foi terminando o beijo com selinhos demorados. Eu estava ofegante.
- Eu quero mais - sussurrei contra seus lábios.
Ele me deu mais um selinho - Em casa continuamos - afirmou.
Suspirei. Eu estava meio aérea. O beijo dele foi melhor do que o nosso primeiro. Imagina o que vai ser em casa. Só de imaginar subiu um calor entre as minhas pernas. E só tinha certeza de uma coisa. Seu beijo era viciante. E eu estava viciada não só em seu beijo, como no seu toque.
