gentil - Enid Sinclair

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Empalhamento: Enid Sinclair x leitora vampira!

Resumo: aonde você costumava ser séria com a maioria das pessoas, menos com Enid!

Warning: menção a tortura física, menção a assassinatos, menção a família de assassinos, menção leve a inseguranças!

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A criação é essencial pro que a criança possa vir a se tornar no futuro? Psicólogos podem afirmar que sim dizendo que tudo se baseia na infância e seus traumas e rancores vem de lá. Traumas, você não sabia se possuía algum, Talvez marcas que além de cicatrizes em sua pele viraram marcas em sua memória sobre coisas essenciais que seus pais sempre lhe ensinaram.

Pra muitos o pai torturar a própria filha fisicamente era como o mais pior ato de crueldade porém você não se importava, nunca se incomodou com as torturas pois você aprendeu com elas, os treinamentos rigorosos e dentre as outras Coisas que acabou passando pela sua infância.

Sua memória sempre foi um ponto positivo desde criança então você conseguia se lembrar de tudo, se forçasse um pouco juraria que podia sentir a sensação de queimação por estar sendo eletrocutada; seu pai sempre dizia que pro seu corpo ser resistente a algo ele precisa vivenciar várias vezes e aos poucos vai se acostumando.

Seu pai queria que seu corpo e mente fosse resistente a dor pra aguentar as piores torturas então ele mesmo a torturava, foram longas noites e dias que como o esperado deu resultados, você continha de certo modo uma resistência a dor por a ter experimentado constantemente.

Sempre aprendeu que gentileza e empatia eram sentimentos prejudiciais, ter empatia por alguém era o mesmo que abrir uma porta de vulnerabilidade e essa pessoa eventualmente poderia vir a lhe trair, em códigos assassinos não possuíam regras; matar pra não morrer ou matar pra eventualmente receber alguma coisa por isso, sempre iria ter os dois lados da moeda. Sua criação não foi a de uma criança normal porém você nunca se lamentou ou sentiu por isso.

Seus pais sempre desejaram que você seguisse o mesmo rumo que era matar por dinheiro, essa idéia não lhe interessava e sempre deixou isso muito claro, você era um tipo de prodígio na arte, matar pra você não era um desejo e sim apenas mais uma coisa na lista de coisas que você sabia fazer. Nunca se importou em matar, tirar uma vida era como algo normal afinal querendo ou não todos morreriam um dia e na sua cabeça avia apenas adiantado o serviço de Tânatos.

Os sentimentos sempre foram algo muito complexo pra você afinal você quase não sentia nada, não sentia remorso das coisas que fazia ou das vidas que tirou e tão pouco sentia culpa por isso, como costumava dizer apenas fez o que tinha que fazer; a dor física aos poucos avia se acostumado ao ponto que já não fosse mais tão relevante. Sentimentos eram complexos mais nunca sentiu a necessidade de tê-los, sentimentos eram como uma maldição que você se orgulhava de não possuir.

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