CAPÍTULO 03

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Graças ao descontrole de Isabella, as duas amigas foram mandadas cedo para casa

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Graças ao descontrole de Isabella, as duas amigas foram mandadas cedo para casa. Isabella para se acalmar, e Clarice para a acompanhar, já que o feromônio de Isabella estava um pouco forte e correria o risco de ser atacada na rua. Mesmo sendo alfa, Clarice não se sentia atraída pelo cheiro de Isabella, e muito menos agora, não depois de sentir o cheiro maravilhoso de morango.

── Eu preciso voltar ── Sofregou Isabella no banco do carona de Clarice ── Eu preciso...

O cheiro da excitação da ômega estava espalhado pelo carro, e ver a cena da amiga sofrendo estava deixando Clarice mal.

── Não podemos, você vai acabar atacando Dandara ── Descobriu o nome da ômega.

Dandara explicou um pouco da situação.
Tanto o cheiro de eucalipto como de morango não pertenciam a ela, e sim aos seus irmãos. O de eucalipto vinha do seu irmão mais velho, um alfa, e o de morango do seu irmão mais novo, um ômega.

Quando deixou Isabella em casa apenas sua mãe estava, então explicou a situação para a mais velha. Clarice também resolveu ficar com sua amiga, tinha medo de que seu cheiro ficasse muito forte e chamasse a atenção de algum alfa que passasse. Sua mãe sendo ômega não daria conta de um alfa maluco pelo cheiro de chantilly que vinha de Isabella, e muito menos Isabella se seguraria, então acabaria se jogando nos braços de um Alfa para buscar alivio.

Já na escola Dandara ainda estava meio embasbacada com a situação que lhe aconteceu. Será mesmo que a garota que lhe atacou fosse uma possível parceria do seu irmão mais velho?

Dandara não precisou de mais confirmações, não quando chegou perto do seu irmão mais velho e viu seus olhos brilharem.

── Dan, que cheiro de chantilly é esse? ── Perguntou seu irmão mais velho e alfa, Henry.

Henry correu até a irmã e cheirou seu rosto sentindo o cheiro mais forte ali, tudo graças as lambidas deixadas por Isabella.

── Eu fui atacada por uma ômega ── Explicou calmamente com seu irmão ainda inalando o cheiro ── Ela me atacou ao sentir cheiro de eucalipto em mim, o seu cheiro Henry.

Henry parou seu ato compulsivo e encarou fixamente a irmã mais nova.

── Você acha... ── Deixou a palavra morrer no ar.

── Sim, eu acho, você está agindo igual a ela ── Explicou.

── É fêmea? ── Perguntou e Dandara assentiu ── Droga! Agora não ── Coçou o coro cabeludo um pouco nervoso.

Henry não esperava companheira agora. Ele e a família tinham acabado de se mudar para a nova cidade, queria aproveitar, não queria se amarrar a sua companheira.

── O que tá pegando? ── O irmão do meio Theodoro chegou se sentando ao lado dos irmãos. Vendo o irmão mais velho um pouco aflito o deixou curioso ── O que houve Henry?

── Acho que encontramos a companheira do Henry ── Explicou a ômega mais nova.

── Como?

Ao escutar a palavra "companheira", Theodoro não conseguiu deixar de se arrepiar. Théo tinha medo da palavra companheira. Toda noite ele se via rezando para que nunca encontrasse sua cara metade. Theodoro não quer seu companheiro, tinha medo do que aconteceu a poucos meses com sua mãe, tinha medo do que aconteceu a si próprio, tinha medo principalmente de alfas.

── Pode ser coincidência, ok? Talvez estejamos pensando demais ── Disse Henry tentando se convencer.

── Ela é da minha sala, talvez amanhã você possa dar um pulo lá pra comprovar ── Propôs Dandara.

── Ela não está?

── Não, ela foi embora com a amiga. Ela estava completamente descontrolada, o cheiro dela também estava ficando forte graças a excitação. Tínhamos medo que algum alfa atacasse por conta do cheiro.

Só a possibilidade de alguém atacar a pessoa que ao menos Henry tinha visto ou conversado o deixava bravo.

── Talvez amanhã... ── Sussurrou tentando esconder a irritação em sua voz.

[•••]

Demorou mas Isabella finalmente estava mais calma. Era assustador o que um pouco do cheiro do seu possível parceiro fez com ela. Imagina quando visse o dono do aroma de eucalipto.

Quando chegou em casa o local estava vazio, seus pais ainda estavam trabalhando.

Deitada em sua cama pensou em como aquele cheiro doce de morango ainda estava gravado em sua mente, e sentiu uma pontada em seus lugares sensíveis.

Agradeceu aos pais por ter lhe treinado a combater alguns dos seus extintos, pois também estava com vontade de atacar Dandara graças ao cheiro de morango.

Amanhã Clarice teria que lidar com aquele aroma mais uma vez, e só de pensar já estava ficando aflita.

Clarice não aguentou e correu para o banheiro se despindo rapidamente. Aproveitou do cheiro ainda gravado em sua mente e pegou um dos seus brinquedinhos na caixa do banheiro para ajudar a se aliviar. Pegando um vibrador cor rosa, o lambeu e chupou até onde dava o deixando melado com sua saliva. Clarice levou o objeto até sua intimidade e o introduziu em sua vagina vagarosamente aproveitando a sensação. Sua mão livre foi até a beirada da pia apertando fortemente quando acionou a velocidade mais baixa. Nenhuma masturbação se assemelhava a ser verdadeira fodida por outro ser, mas os seus brinquedos eram a única coisa que tinha naquele momento. Acionando a velocidade dois, Clarice começou a movimentar o objeto para fora e dentro de si rapidamente. Os movimentos eram rápidos e precisos, acertando os pontos que Clarice conhecia bem. Pós na última velocidade quando sentiu suas pernas tremerem, e logo gozou gemendo aliviada, mas nunca foi e nunca será o bastante, não depois de ter se sentido atiçada pelo melhor aroma da sua vida.

EU SOU SUA ALFAOnde histórias criam vida. Descubra agora