Os feromônios de Jiwon, perfumando aquele cômodo claro, envolveram tanto Bryan que, logo após sentar na poltrona ao lado do leito, mais próximo a cabeça do ômega — com os antebraços posicionados sobre o colchão — para observá-lo mais de perto e sanar um lado aparentemente motivo por curiosidade, o alfa sentiu-se calmo, entorpecido por um bem estar tão absurdo, que nem deu-se conta do momento em que adormeceu debruçado com a mão entrelaçada a de Fiori.
Um tempo passou e, piscando algumas vezes, Grigory forçou-se a levantar e buscar entender o cheiro de água salina que parecia mais forte. Ao finalmente erguer o rosto, afastando-se de onde sua cabeça repousava, o alfa notou que havia dormido, porém, ficou surpreso de verdade ao perceber que estava segurando a mão de Jiwon e, devido ao — alegação que fazia a si mesmo — instinto de proteção, não conseguia forças para soltá-la, até mesmo sentindo um leve aperto em seu peito quando sequer pensava em abrir os dedos.
A enfermeira designada para atender o ômega — do outro lado da maca —, acenou com a cabeça e sorriu para Bryan, atendo-se prioritariamente à troca do soro, substituindo a bolsa — naquele momento vazia — por uma cheia. Quando ela certificou-se de que havia finalizado seu trabalho, acenou novamente e saiu, deixando o moreno só para observar o quão o rosto de Fiori parecia — mesmo que sua pele ainda estivesse pálida — já não tão tísico.
Grigory ficou de pé e — sem sair do lugar — encarou todo o quarto, certificando-se de que não havia nada fora do normal; ser o líder de uma facção poderosa fazia-o estar sempre em alerta, prevenindo-se até com a presença de moscas.
Voltando suas írises para seu parceiro destinado, o alfa paralisou, levemente confuso pelo que seus olhos estavam vendo, o que fazia-o duvidar se estava mesmo acordado e são. Bryan pensou em culpar os feromônios, alegando estar dopado pelo aroma de rosas, pois, estar enxergando Jiwon "cintilando" não era possível, entretanto, ali, sem ninguém para vê-lo, ele se deu por conformado momentaneamente e suspirou, colocando a mão em frente a boca de uma forma a gesticular sua incredulidade.
— Seu cheiro está extremamente doce, mas não me deixa enjoado de nenhuma forma; seu perfume de rosas parece ter correntes me envolvendo e me puxando para ti. Garoto... sinto-me em uma manhã recém clareada pelo sol, com um vento soprando o orvalho ainda por se derreter; você parece tão alvo agora, delicado, frágil, singelo e agradável que sinto-me em um vasto campo de rosas brancas...
Bryan não percebeu quando voltou a se aproximar do leito, muito menos que havia se debruçado sobre a face do ômega; estava sendo guiado por algo em seu interior e, por mais incomum e ridículo que fosse para si, naquele instante, não se importou, não quando se conhecia e tinha certeza de que, de outra forma, não se permitiria chegar tão perto, principalmente ao ponto de ousar encostar sua testa na do garoto como estava fazendo.
No mínimo 3 dias, Reilly havia dito, 3 dias para que o alfa pudesse voltar a ver o par de írises mescladas do ômega.
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— Por quanto tempo você acha que ele vai ficar lá dentro? — Naty perguntou, olhando para o outro extremo do corredor, enquanto encontrava uma melhor posição para sua cabeça no ombro do marido sentado ao seu lado.
— Acho que ele só sai quando o garoto for liberado — respondeu Ivan, fazendo um cafuné na bochecha da mulher.
Eles conversavam normalmente, como pessoas comuns, menos Roger, que permanecia perdido no próprio mundo, mexendo no celular com uma cara de poucos amigos, e mesmo assim, não aparenta ser uma pessoa má. Olhando de perto, eu não conseguiria dizer que qualquer um deles é envolvido direta ou indiretamente com coisas ilícitas.
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Destinados!
RomanceO destino, uma força maior, invisível e incontestável que, supostamente, decide por nós, o rumo de nossas vidas; fugir, se esconder, negar ou lutar, contra ele, não há nada que se possa fazer. O porém é, as escolhas anteriores foram nossas e o "dest...