Elizabeth Momsen, uma adolescente comum, mas com um grande diferencial. Ao longo de sua jornada tudo era como flores e isso se aperfeiçoou ainda mais quando Tom kaulitz cruzou seu caminho, um romance com drama, traumas, ódio mas acima de tudo o amor...
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— Liza —
Rapidamente eu me levantei da cama.
— A quanto tempo você está escondendo isso de mim Elizabeth? Eu disse A sua mãe que estávamos te dando liberdade demais, você passou dos limites! — disse meu pai
Qual era o problema desse homem? tudo que eu faço o encomoda!
— O porque eu passei dos limites? Não estou entendo você! Se eu te contasse iria dar na mesma, você iria entupir meus ouvidos igual agora! — Respondi
Ele veio em minha direção, e tomou o celular da minha mão. Tentei pegá-lo novamente mais a força de meu pai foi maior que a minha. Ele tentou desbloquear meu telefone pra ver com quem eu estava conversando, mais ele não teve sucesso! Foram várias tentativas, até ele jogar meu celular na parede fazendo o mesmo quebrar.
— Qual é o seu problema? — perguntei, Naquele momento estava com sangue em meus olhos de tanta raiva.
— Isso é pra você aprender a não me esconder as coisas, a partir do momento em que você estiver sobe meu teto! Não haverá segredos. Eu já estou cansando de suas travessuras Elizabeth! essa é a última vez você que ira fazer algo pelas nossas costas. — disse meu pai
Eu estava estranhando, ele estava calmo até demais, a esse ponto ele já teria surtado de vez. Ele apenas colocou a mão em sua testa e ficou pensando. Eu achei que ele iria falar um monte de coisas como Sasha disse, mais dessa vez foi diferente, eu até estranhei essa atitude dele, mais não demorou muito até seu humor mudar.
— Eu não quero saber desse seu relacionamento! Ou você acaba com isso de vez! ou sai da minha casa! — disse meu pai, eu fiquei incrédula com sua pergunta, eu me belisquei pra ver se estava realmente ali.
— Você ficou louco Axel?? Ela não vai pra lugar nenhum. — disse minha mãe
— Quem manda nessa casa sou eu! Eu decido as coisas. — disse meu pai, ele era um idiota total, minha mãe era uma Tonta! Eu não sei como ela conseguiu se casar com esse sujeito.
— Qual é o problema dela namorar? Isso não é errado Axel, ela já tem a idade pra isso! Ela já sabe oque é certo e errado. — disse minha mãe com esperança de convencê-lo.
— Isso não me interessa Martha, ou ela acaba com isso, ou pode meter o pé dessa casa! — disse ele.
Aquilo era a gota d'água! qual era o problema? é só um relacionamento! Esse homem é duvidoso, se ele pensa que vai controlar minha vida ele está muito enganado, eu não vou dar esse gosto a ele.
— Certo, eu me retiro dessa Maldita Casa! — respondi, cruzei meus braços e fiquei olhando pra ele.
— Não querida, você não precisa ir! não se ouvidos ao seu pai. — disse minha mãe.
— Não adianta você me pedir pra ficar!! Como ele disse "Essa Casa é dele", eu não quero mais ficar de baixo do mesmo teto que esse homem. Eu vou continuar meu relacionamento com o Tom, vocês querendo ou não. — Afirmei.
— Você fez sua escolha, agora arrume suas coisas e saia da minha casa, eu não vou admitir essa falta de respeito! está errada e ainda quer ter razão, você vai se arrepender por ter escolhido um garoto e não sua família. — Afirmou ele furioso
— Me arrepender? você adora se vitimizar e sempre fazer com que as pessoas se sentem culpadas, tenho pena que minha mãe tenha que te aguentar todos os dias. — Eu disse, nesse ponto a raiva já tinha tomado conta de mim, eu nem pensava antes de respondê-lo, se estava o ofendendo isso não me importava!
Minha mãe me olhava com os olhos lacrimejando.
— Me desculpe querida! — disse ela
— olha oque ela se tornou, Martha. Uma narcisista de merda. — meu pai encarou minha mãe como se ele tivesse culpa
Minha mãe era manipulada por ele, desde que minha mãe descobriu as traições da parte dele, ele age como se nada importasse a não ser seu maldito trabalho.
Ele pegou no braço de minha mãe e a puxou pra fora do meu quarto. Comecei a me acalmar, Afinal uma hora ou outra eu iria sair dessa Casa.
— Eai, oque eles te disseram? Eu não ouvi nenhuma gritaria, por um momento achei até estranho. — disse Sasha.
— Ele me expulsou de Casa.— eu disse
— O que?? Ta de zoação né?— disse Sasha furiosa
— não quero mais ficar na mesma casa que esse homem.
— Mais pra aonde você vai? Ele não parou pra pensar nisso? — perguntou Sasha
— Eu não sei, mais eu vou ficar bem longe dessa casa, nem que eu tenha que ficar de baixo da ponte.
Sasha ficou me olhando por alguns minutos, ela estava chateada com o ocorrido.
— Nesse momento eu não posso te ajudar.. eu não tenho nenhum lugar que seja meu que você possa ficar...— ela Bufou pensativa —Fica com o meu carro. Eu não irei usá-lo por um bom tempo... — disse Sasha.
Por um momento eu fiquei confusa, Sasha amava aquele Carro, ela não desgruda dele por nada!
— Não se preocupe, eu vou achar um lugar pra passar a noite eu tenho certeza! Mas o porque não vai usá-lo? — perguntei
— Eu vou ter que viajar pro Brasil, e não sei quando irei voltar.
— Caraca! Que maravilha oque vai fazer lá? — perguntei.
— Tenho alguns eventos lá, e marquei com alguns amigos Brasileiros que iríamos no Rock in Rio. — disse ela
— Pelo que vejo na Internet, o Brasil é um lugar maravilhoso! cheio de histórias, sem contar os lugares incríveis que tem lá.— Afirmei
— Se eu pudesse te levaria comigo, iria adorar sua companhia. Fique com meu Carro, não quero deixá-lo sozinho, tenho certeza que ele estará em boas mãos.
Ela amava aquele Carro, e eu não tinha ideia pra aonde eu iria, ele seria bom pra passar noite, no dia seguinte eu iria dar um jeito de procurar outro lugar.
— Ainda está aqui??! — disse meu pai invadindo meu quarto.
Eu nem o respondi, apenas me despedi de Sasha, a mesma me deu a chave do Carro, e em seguida eu sai sem ao menos olhar pra trás.
O carro de Sasha era um Opala preto, eu achava aquele carro lindo, eu entendi o por que ela o amava, por alguns dias ele seria minha companhia.
