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Quando fui tentar dizer, ele me interrompeu

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Quando fui tentar dizer, ele me interrompeu

— As 19:45 eu conheci uma garota, ela estava com sua irmã cantando em um palco, sem notar minha presença ali ela permaneceu cantando, de todos cantores do mundo, eu nunca vi uma voz parecida com a dela. E as 20:03 ela saiu irritada pra fora por ter notado minha presença ali — ele suspirou, percebi que ele estava se referindo a mim — Na aquele mesmo dia senti algo que não sentia a muito tempo, chegava ser piada pros meus amigos, até mesmo pro meu irmão. Mas desdo momento em que a conheci a minha cabeça mudou completamente, essa garota era um saco, mais esse seu jeito que me fez a querer cada vez mais. Foi tão rápido, eu era acostumado a sair e pegar todas, que de um dia pra noite não queria ninguém além dela, seus cabelos cor cobre combinava perfeitamente com seu rosto delicado, seus olhos da cor do céu.. Ah, aqueles olhos.. eu me perdia neles, seu olhar puro e sincero, seu sorriso doce, seu jeito bruto, mais ao mesmo tempo otimista. — Ele disse ainda me encarando, e quando percebi estava escorrendo uma lágrima de meu rosto estava surpresa por ele lembrar de cada detalhe, sem contar suas palavras tão sinceras e serenas

— Me aproximei nessa garota cada vez mais, fazíamos coisas de amantes, eu aprendi várias coisas nessa minha paixão e hoje aqui estou... e ainda sou mais que apaixonado por você Liza! — ele disse pegando uma pequena caixinha de seu bolso

— Tom.. — eu disse limpando minhas lágrimas, minha vontade era de me jogar naquelas águas fundas e frias, o que eu tinha que dizer a ele, estava engasgado, eu não conseguia dizer nenhuma palavra sequer, não queria mágoa-lo.

— Não se assuste! Não é um pedido de casamento — ele abriu a caixinha e eu pude ver dois anéis com um símbolo de infinito em cima

Eu tive um surto interno, eu estava muito mal com aquela situação, mas ao mesmo tempo feliz por ouvir tudo aquilo de sua boca, eu o Amo muito.

— Quando eu me esbarrei com um garoto em uma discoteca, fiquei pensando nele o tempo todo, queria achar um jeito de encontra-lo e devolver seu boné que acabou caindo quando nos esbarramos. — respirei fundo — E alguns dias depois o encontrei, mais ele não era desconhecido já que eu avia o conhecido em um Show passado, de cara eu percebi que os meus neurônios não bateram muito com o dele, mais foi questão de tempo eu começar a olhar ele de uma forma diferente, seu jeitinho bobo, seu olhar marcante, seu piercing na lateral da boca, suas roupas imensas, e até mesmo seu jeito estranho de andar segurando as calças me fez ficar ainda mais boba por ele. E hoje, me encontro sentada de frente pro mar comendo batatas fritas com o garoto que eu jurava de pé junto que não fazia meu tipo.

Por todo tempo que eu conhecia o Tom, nunca vi uma lágrima sair de seu rosto, e hoje na minha frente ele as limpava, aproveitei o imbalo da conversa e o disse o queria dizer

— Eu! Eu amo meu garoto de Dreads, de todas as vidas eu te escolheria, por que você me faz bem  — segurei as lágrimas — Mais hoje... eu vou ter que dizer algo.. — ele me encarava esperando a eu dizer

— Por agora, eu não sei se vamos conseguir ficar juntos.. não é por questão de querer, eu te  quero mais que tudo nesse mundo! Mas infelizmente o maldito destino desviu nossos caminhos — eu disse chorando, ele me encarava confuso

— Liza, não estou entendo — seus olhos perneciam brilhando

— Eu.. — hesitei —  vou embora.. pra Nova York, Tom.. — tentei ser o mais firme possível porque sabia o que estava prestes a vir

Ele se levantou e começou a me encher de perguntas.

— Por qual motivo, Liza? — ele disse segurando as lágrimas

— Recebi uma proposta, uma mulher que apostar na minha voz..

Ele colocou as mãos no rosto andando de um lado para o outro

— Você não precisa.. eu te ajudo.. se necessário eu pago por tudo que você precisar, só não me deixa. — ele disse colocando suas mãos em meu rosto

— Tom! Eu não posso. Você acha que eu queria ficar lá?! Mais é uma oportunidade única! — disse me levantando e indo em sua direção, mais ele só se afastava

— Se você não quiser não precisa ir — seu humor foi mudando em questão de segundos ele estava todo vermelho — Liza, eu me apeguei a você, não vou conseguir ficar longe... eu vou com você!

— Não, Tom. Me escuta, você não vai abandonar a sua família e sua vida por minha causa, eu não vou ficar lá pra sempre.. — disse tentando acalmá-lo

— Se você me ama Liza, não faça isso comigo..

— Eu te amo Tommy, você acha que eu quero te causar algum sofrimento? Mais eu preciso pensar um pouco no meu futuro, eu não posso ficar dependendo só do trabalho na cafeteria

— Eu pago sua mensalidade no Hotel, ou você fica na casa, a gente dá um jeito acha outras oportunidades — ele olhava fundo nos meus olhos tentando me convencer

— Tom..

— Qual é o seu problema? É você que escolhe, se não quiser ir não precisa

— Mais essa é a questão Tommy! Eu quero ir! Eu preciso correr atrás dos meus sonhos

— Tudo o que eu disse não valeu de nada? Eu já devia saber, no final você sempre me mágoa — ele encarava o chão, no meio daquele choro todo eu senti a raiva percorrer pelo meu corpo, ele estava jogando a culpa toda em cima de mim só por causa que eu queria seguir o meu sonho?

— E COMO SEMPRE! VOCÊ SÓ PENSA EM SI MESMO! EU PENSEI QUE FICARIA FELIZ, PENSEI QUE TENTARIA ENTENDER! — alterei o tom de voz

Ele franziu o cenho e eu pude ver o ódio em seus olhos

— COMO SEMPRE? VOCÊ DIZ QUE VAI EMBORA E QUER QUE EU REAJA COM FESTA?!

Tentei me acalmar, mais ele saiu andando em direção ao seu carro sem ao menos olhar pra trás

— AONDE VOCÊ VAI? — gritei

— PENSAR! — ele gritou de volta

E ele saiu dali me deixando sozinha, minha respiração estava pesada meus olhos não paravam de sair lágrimas eu não conseguia ter controle, eu olhava de um lado para o outro e não tinha ninguém, eu até pensei em ligar pra Anne, mas não queria incomodar.

Ainda chorando eu comecei a voltar pro Hotel a pé mesmo e pra melhorar tudo começou a chover, eu andava no meio da rua que não estava movimentada, os pingos da chuva escorriam pelo meu rosto e eu chorava ainda mais, minha vontade era de gritar! Por que as coisas tem que ser desse jeito?

𝐎𝐧𝐞 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 | Tom Kaulitz (EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora