Elizabeth Momsen, uma adolescente comum, mas com um grande diferencial. Ao longo de sua jornada tudo era como flores e isso se aperfeiçoou ainda mais quando Tom kaulitz cruzou seu caminho, um romance com drama, traumas, ódio mas acima de tudo o amor...
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—– PUTA QUE PARIU —– foram as palavras de bill ao nos ver naquele estado
Já no manco de trás do carro, Jade colocou minha cabeça contra seu colo tentando me animar me deixar consciente até a chegada do hospital
De todas as formas possíveis estou tentando sobreviver, eu não posso, Deus ainda não pode me levar. Não antes de ver o rosto de minhas filhas, e Tom precisa saber, o quão eu o amo.
—– Jade... me perdoa... Me desculpa, não se sinta culpada, você fez o impossível como sempre. Me perdoa por cada palavra de ódio depositada contra você. Eu te amo tanto...
—— Não, não. Você não tem esse direito não faz isso comigo —– suas lágrimas caiam sobre meu rosto
—– cuida delas pra mim, não deixe ninguém machucar minhas filhas. Seja uma protetora pra elas, assim como você sempre foi comigo. —– minha voz saiu falhada e quase não consegui terminar
—– Não! Liza! Não, não será necessário porque você vai ficar bem! –— ela apertou uma de minhas mãos
Lágrimas escorreram, Bill dirigia em alta velocidade tentando ligar para seu irmão, mas naquele local não havia torre, então dificultava as coisas.
—– Eu te amo, Tom. Pra sempre .—– Senti uma pressão sob meus olhos, tudo ficou escuro, eu já não ouvia mas nada.
Tom Pov's
—– Como Assim pro hospital?? Bill?? —– Exclamei preocupado, a voz de Bill estava ofegante e soluços dava ser ouvido
—– SÓ VEM! —– ele disse desligando o telefone na minha cara
Eu estava organizado alguns retratos tirados dos meus momentos com a Liza, planejava fazer uma surpresa assim que ela voltasse. Mas guardei tudo e segui até o hospital citado por Bill.
Ao chegar pude ver Sasha interrogando uma enfermeira que a todo custo tentava acalmá-la, Bill estava com as mãos sob o rosto e assim que me viu ele ficou paralisado por alguns instantes...
A atenção de todos era sobre mim. Tudo ao meu redor escureceu, gritos era ouvidos, o local foi ficando minúsculo e cada batida do meu coração era como uma facada minhas respiração se tornou algo pesada
—– CADÊ ELA?? —– Fui em direção ao médico que encarava todos com pena.
—– TOM.. —– Georg disse
—– NÃO! CADÊ ELA?? EU QUERO VÊ-LA! BILL, O QUE ACONTECEU? —– Exclamei, meus gritos davam pra se ouvir no corredor inteiro.
Um médico se aproximou e suspirou fundo antes de dizer algo.
—– Tom kaulitz, certo? —– Encarei o médico, eu tinha medo do que estava por vir —– Eu sinto muito, elas partiram..
Ao ouvir essas malditas palavras meus joelhos ficaram bambos, eu não conseguia aceitar que aquilo estava acontecendo, não é real! Acorda Tom, é um pesadelo, você vai acordar e ela está nos seus braços bem..
Acorda...
—– Eu não queria dar essa notícia..
—– NÃO É REAL! —— gargalhei em desespero—– DIZ QUE ISSO É A PORRA DE UM SONHO BILLY!
Peguei o café da mão de Gustav e joguei sob meu rosto, e doeu pra caralho.
Eu não acordei...
Minha mente me fez acreditar que isso não é real, apenas um pesadelo, na tentativa de acordar eu dei murros fortes na parede gelada do hospital, em toda minha vida eu nunca me imaginei passar por essa situação.
Bill se aproximou tentando me acalmar de todas as maneiras, mas é impossível, eu já estou fora de mim!
—– Apenas uma... —– O médico se aproximou —– Uma sobreviveu, mas está na UTI, o golpe da faca acabou atingindo uma de suas pernas.. —– ele se retirou me deixando sozinho com os meus próprios pensamentos.
—– Eu não sei com que cara, quais palavras usar agora... —– Gustav respirou fundo —– Tom, você agora precisa ser forte... sua outra filha vai precisar..
—– Eu não consigo... não vou conseguir viver sem ela, Georg. Eu tinha planos pra gente... não, isso não é real!
3 horas passadas
—– Qual foi a causa? —– Uma tia distante de Liza apareceu
—– hemorragia interna, ela perdeu muito sangue... —– Gustav se esforçou pra dizer essas palavras.
Ainda não sei como isso aconteceu, são muitas informações.
Minha outra preocupação é com minha filha na UTI, nesse momento tentei focar no seu estado, pedi ao médico que me desse todas as informações possíveis.
Dona Arlette tinha chegado e ficou horrorizada assim que soube da notícia.
—– Onde está a criança? —– a mesma questionou
Ela soube que havia uma delas na UTI, exigiu pra que eles deixassem ela entrar, depois de muita insistência e o hospital quase ter chamado a polícia, eles a deixaram entrar por dois minutos, ela me puxou pelo braço fazendo eu a seguir.
Assim que estávamos lá dentro, pude ver minha filha dentro de uma maca com alguns agulhas enfiadas em sua perna ferida, eu não aguentava ficar mas nenhum segundo naquela sala, vê-la sofrendo era uma das piores sensações, eu queria pegá-la em meus braços, sentir seu peso em meu colo, mas ainda não era o momento. Arlette ajoelhou na frente da cama onde a bebê estava, e lá começou a falar em um língua estranha, eu não sabia em quem olhava, os médicos com apressavam pra que a gente saísse dali
—– Pegue uma tesoura.. —– ele pediu com sua atenção ainda centrada na bebê, obedeci sem saber o que ela iria fazer. Ela soltou seu grande cabelo que estava amarrado e lá mesmo ela o cortou pra cima dos ombros enquanto ainda permanecia dizendo aquelas palavras que eu não conhecia, assim que ela terminou os médicos retiram urgentemente a gente da sala.
Aquele era o pior dia da minha vida, naquele momento eu sabia que a minha vida tinha acabado. Eu perdi o amor da minha vida, a mulher que todas as noites eu planejava estar ao lado.