Elizabeth Momsen, uma adolescente comum, mas com um grande diferencial. Ao longo de sua jornada tudo era como flores e isso se aperfeiçoou ainda mais quando Tom kaulitz cruzou seu caminho, um romance com drama, traumas, ódio mas acima de tudo o amor...
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Ligação:
–— Você realmente vai contar?
—– Vou tentar, vocênãoimagina o medo que estou.
—– Acredito que vai dar tudo certo, se acaso ele não gostar, a gente coloca fogo na casa dele
—– Eu espero Anne, tudo aconteceu tão rápido, eu mal cheguei na Alemanha e já estou grávida..
—– Mais uma vez o tesão foi mais forte que vocês..
—– Palhaça, vou desligar jáestá dando o horário, te ligo depois vadia
—– Vai lá mamãe, te amo!
—– Vai se ferrar com esse negócio de mamãe.
Desliguei a chamada e desci as pressas pra baixo, pra minha infelicidade esbarrei com Amber.
—– Sua assistente está te procurando —– ela debochou adentrando em seu quarto
Esse seu jeito é enjoativo. Não sei como não surtei com essa garota
Eu já estava de saída quando senti um cheiro maravilhoso vindo da cozinha, em passos largos fui ver do que se tratav.
Tia Arlete estava preparando um pão doce recheado.
—– Como eu queria desmarcar meu compromisso só pra comer esse pão!
—– Não seja por isso minha, querida. —– Respondeu ela enquanto cortava uma enorme fatia –— Prove e me diga se caprichei?!
Tia Arlete tinha as mãos abençoadas isso trazia um gostinho de infância, só conseguia lembrar dos maravilhosos docinhos que ela preparava na ação de graças.
Em segundos eu comi aquele enorme pedaço, eu ansiava por mais, minha tia percebeu e novamente me deu outro pedaço
—– Nunca te vi comer tanto assim, voce realmente está com fome —– Ela sorriu
—– Realmente está uma delícia Tia, a senhora é a melhor, quando eu me casar quero todos os doces feitos pela senhora —– Ironizei enquanto limpava as mãos
—– Será um prazer
—– Beijos tia, se a Zoe me procurar diz que eu estou no bar. —– gargalhei saindo fora de casa
Enquanto eu colocava minha bolsa no banco de traz tive aquela mesma sensação, desse vez tenho certeza que alguém está me observando.
Ao chegar na grande sorveteira pude ver o mesmo sentado em uma mesa afastada, ele estava centrado em sua guitarra ao lado, sem chamar a atenção eu fui me aproximando.
—– Como um objeto pode ser atraente? —– irozinei olhando a guitarra
Ele abriu um sorriso ao me ver.
Um silêncio pairou entre ambos, aquela coragem que eu estava mais cedo sumiu completamente, minha vontade era correr
—– Quer tomar algo? —– perguntou ele
Só penso em uma travessa enorme com todos os sabores de sorvete, mais eu não posso me destrair. Tenho que contar.
—– Juro que se eu comer mais um pouco eu explodo! –— Abri um sorriso forçado, eu estava nervosa e Tom percebeu.
—– Aconteceu algo? Está pálida. —– ele me encarou
—– Na... não, nada! —– pela primeira vez Tom me viu gaguejando, ele estava desconfiando, isso só me deixou ainda mais nervosa
—– Quando é o seu próximo show? —– questionei pra sair da tensão.
—– Daqui dois dias, eu mal posso esperar.. vou tocar um solo que treinei anos. —– ele respondeu todo eufórico
—– Você nasceu pra tocar Guitarra! —– Afirmei –— Talvez eu apareça lá..
Seu olhar se encontrou com meu, seus olhos pareciam cansados mais ao mesmo tempo eufóricos, uma mistura de tudo.
—– É tão bom ver que tudo está dando certo... como eu esperei por esse grande dia. —– disse ele com um sorriso bobo
Tá aí o meu medo, ele estava tão feliz, só de pensar que eu poderia estragar isso com uma notícia.
Estou cansada de mágoa-lo, talvez não seja o momento certo.
—– Olha Tom, peço desculpas por tomar o seu tempo.. mais, sobre aquele assunto.. podemos discutir ele em outra hora..
—– Cada segundo com você é valioso. —– Disse ele, era inacreditável como ele não perdia a oportunidade de flertar comigo.
—– Diz isso pra quantas? —– irozinei me levantando
—– Só pra quem eu sou obcecado. —– afirmou ele enquanto pega sua guitarra e se aproximava —– Você vai realmente comparecer no show?
Eu não tinha certeza, eu nem lembro se tenho algum compromisso.
—– Estarei lá!
—– Vou separar o melhor lugar pra você!
—– Separe dois.. concerteza a Anne vai querer ir.. — gargalhei e olhei pro chão.
—– Pode ter certeza que o Georg já fez isso —– Gargalhou —– Sinto que você está escondendo algo
—– Eu? Não...
—– Preciso ir gatinha, tenho muito que ensaiar —– afirmou ele beijando minha testa
—– Te vejo por aí!
Como eu sou burra, qual é a dificuldade de dizer que eu estava com um filho dele no bucho? é incrível como eu consigo tornar as coisas ainda mais difíceis.