Elizabeth Momsen, uma adolescente comum, mas com um grande diferencial. Ao longo de sua jornada tudo era como flores e isso se aperfeiçoou ainda mais quando Tom kaulitz cruzou seu caminho, um romance com drama, traumas, ódio mas acima de tudo o amor...
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Minha visão escureceu assim que ouvi as palavras óbvias da boca de Hobs, Tom me ajudou a se sentar e buscou um copo de água
—– Respira pelo nariz e solta pela boca. —– Tom tentou retomar minha respiração
—– Preciso ir, tenho que entregar essa prova antes que ele tente algo. —– Afirmou Hobs indo pra fora
Recuperei o meu fôlego e me levantei
—– Quer se deitar? —– Tom perguntou
—– Não precisa, Obrigado Tom. —– O abracei firme enquanto meus dedos se entrelaçavam com os dele, olhei firmemente em seus olhos
—– Eu deveria ter acreditado em você.. —– O abracei ainda mais
—– Liza, eu vou ficar sem minhas costas —– ele gruniu, eu o soltei com um sorriso bobo
—– Você não imagina o peso que tirei das minhas costas, isso não foi nem por mim, e sim pela minha mãe.. —– Encarei o chão, Tom colocou uma de suas mãos em meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.
—– Eu tenho muito orgulho de você, As vezes sua teimosia me tira do sério, mas me surpreendo com sua capacidade e persistência. —– ele se aproximou e depositou um selinho em meus lábios, eu coloquei minhas mãos sob sua nuca e o puxei pra um beijo profundo.
—– Que melação Tom kaulitz —– ironizei me afastando. —– Temos muito orgulho do pai maravilhoso que você é! Mas eu preciso ir no banheiro —– fiz uma careta, eu estava segurando urina desde a cafeteria, sai correndo em direção ao banheiro antes mesmo que eu fizesse nas calças.
Me limpei e voltei pra sala de estar, Tom já não estava mas ali, chamei pelo seu nome mas não obtive nenhuma resposta, preocupada eu procurei ele por alguns cômodos, mas não encontrava até ir na garagem onde o mesmo parecia estar em uma discussão, me escondi atrás de um grande balde azul e escutei do que se tratava
—– Você fudeu com a minha vida desdo momento em que entrou na vida dela! —– Aquela voz era familiar, Era de Jason...
—– Seu filho da puta de merda! Olha o sofrimento que você causou. —– Tom estava furioso
—– Eu já te disse! Eu não causei nada! —– Jason começou a alterar seu tom de voz —– VOCÊS SE MERECEM! UMA EGOÍSTA E O OUTRO IMBECIL... UMA DOSE DUPLA PERFEITA!
—– MELHOR FECHAR A PORRA DESSA BOCA E SAIR DA MINHA CASA! —– Tom afirmou se aproximando de Jason
—– OU O QUE? VAI ME BATER GUITARRISTA?
—– SE FOR NESCESSARIO.. —– Tom o levou contra parede e ambos começou a brigar, sem pensar duas vezes eu peguei uma faca que estava ao meu lado e fui em direção de Jason que sacou uma arma assim que me viu
—– Sua vagabunda manipuladora! —– ele apontou a arma pra minha barriga.
—– Jason, solta essa Porra! Desse jeito as coisas só vão piorar pra você. —– Afirmei tentando manter a calma
—– Aham, você fala como se não já estivesse fudido com a minha vida, PUTA MENTIROSA.
—– SEU DESGRAÇADO!! —– Tom correu na direção de Jason fazendo ele disparar duas vezes, pra nossa sorte os tiros não pegou em ninguém. Enquanto ele levava Tom contra a parede e apontava a arma pra sua cabeça, eu corri por trás de ambos e sem pensar duas vezes eu atravessei a faca na mão de Jason fazendo o mesmo gritar de dor e soltar Tom em instantes, o puxei pra dentro da casa e fechei Jason dentro da garagem até a polícia chegar, ele chutava a porta na tentativa de sair mais foi impossível. Os PM demoram menos de 5 minutos pra chegar, eles já estava a caminho porque sabia que Jason tentaria algo contra mim, Anne e Jade chegou logo atrás. Ver Jason sair algemado fez eu me sentir vitoriosa, ele me encarava com o diabo em seus olhos, mas eu apenas o ignorei
—– Sempre soube que você era podre Jason, mas nunca imaginei que chegaria a esse ponto! —– Jade encarou seu irmão com pena
—– Para de agir como se fosse uma garota boazinha JADE! você já desejou tanta coisa pra Liza. —– Jason gargalhava
—– Queime no Inferno! —– O olhar de Jade estava diabólico enquanto encarava seu irmão
—– Pode deixar... prometo te levar junto comigo. —– ele debochou, Os polícias o levou pra viatura.
Corri até Tom que estava deitado no sofá da Sala, me sentei ao seu lado pra ver se ele estava bem
—– Ei, ele te acertou? —– perguntei preocupada, encarei sua mão que sangrava e me assustei com o pequeno corte
—– Eu estou bem.. —– ele abriu um sorriso na tentativa de me tranquilizar a respeito, me levantei pra pegar alguns curativos deixando Tom na companhia de Hobs e Anne, Jade tinha ido pra delegacia com seu irmão
Peguei o necessário e desci pra estocar o sangue.
Enrolei a faixa em sua mão que sangrava sem pausa
—– Como teve tanta certeza que era o Jason, Senhor Hobs? —– Anne Indagou sentando ao meu lado
—– Desculpe, mas isso é confidencial —– Hobs acenou pra que eu fosse em um canto particular. O levei até a cozinha onde ficamos sozinhos
—– Como você conseguiu chegar na conclusão que era ele? Aquelas provas não era suficiente... —– perguntei incrédula
—– A mesma moto que foi vista nas câmeras, era a mesma que havia na garagem de Jason.... —– ele suspirou fundo enquanto encara uma sacola em suas mãos
—– Hobs? —– Encarei a sacola
—– Creio que isso te pertence, achei em uma sala escondida no sótão. —– ele me entregou a sacola
Haviam roupas minhas que tinham sumido a tempos, até mesmo perfumes e algumas fotografias tiradas enquanto eu dormia.
—– Agora tudo se encaixa, o por isso das sensações estranhas... —– suspirei surpresa
—– Vou precisar levar isso, faz parte do crime, aliás ele estava te espionando, isso é 359-K do código Penal. —– ele afirmou, entreguei novamente os pertences a ele
—– Muito obrigado por tudo, Senhor Hobs. Não tenho palavras pra descrever o quão você foi um anjo na minha vida! —– ele abriu um sorriso como resposta e foi até a delegacia onde Jason estaria.
Apareci na porta e assim que minha irmã me viu ela correu em meus braços, me apertou tanto que os peitos gritaram por mim
—– Melosa —– irozinei
—– Eu te amo. —– ela beijou minha testa
—– Eu te amo, Sasha! —– sorri pra mesma, em seus olhos escorriam algumas lágrimas, passei meu dedo sob sua bochecha limpando seu rosto.
Conversamos sobre absolutamente tudo. E alguns da nossa roda de amigos combinaram de sair pra se soltar um pouco, já que todos estávamos tensos com os últimos ocorrido.