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—– Um café por favor

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—– Um café por favor. —– Me sentei num banco próximo ao balcão de atendimentos.

Fitei a cafeteria toda e não via Jason, me perguntava se eu estava realmente seguindo o caminho certo, se eu realmente queria vê-lo, juntei minhas coisas e me levantei pra voltar pra casa, assim que viro dou de cara com ele, ele parecia surpreso com a minha presença, mais seu semblante mudou assim que ele levou sua atenção pra minha barriga

—– Liza.. é bom te ver.. —– Ele disse

—– Digo o mesmo, pensei que não te encontraria aqui... —– Abri um sorriso forçado

—– Você está... ainda mas linda. —– ele lançou um sorriso amigável

Eu não sabia como eu iria arrancar algo dele, minha única opção era montar um jogo de estratégia, como já não era novidade, Jason ainda tinha uma faísca de sentimentos por mim.. talvez se eu usar isso posso descobrir alguma coisa.

—– Sinto muito pela sua mãe, Tia Martha era uma pessoa incrível —– ele disse em sussurro, eu não sabia se ele estava realmente se lamentando ou era apenas atuação.

—– Ela continua sendo.. mas não quero chorar agora —– gargalhei

—– Tem razão, aceita algo? —– Ele perguntou, eu iria recusar porque a alguns minutos atrás eu tomei uma grande xícara de café, mas aceitei pra ganhar tempo.

—– Aceito um capuccino. —– Respondi, ele me guiou até uma mesa onde ambos nos sentamos.

—– Como anda as coisas? Tirando a tragédia

—– Normal, dores, enjoo a todo momento...

ele levou a atenção pros guardanapos da mesa, eu não podia perder tempo então comecei com o meu teatro

—– Noite passada eu estava pensando na gente... parece ser doideira mas sinto falta daquilo. —– Menti, brincar com esses tipos de coisas não era o meu forte, estava desconfortável com oque eu estava falando, e pela suas expressões ele estava acreditando

—– Puts! —– ele olhou surpreso —– aquele tempo foi bom.. é uma pena não ter dado certo, o primeiro amor a gente nunca esquece.

—– Ah como eu queria voltar no tempo!! —– complimentei, meu celular vibrou em meu bolso, e o peguei e havia duas mensagens do Tom perguntando se eu estava bem, respondi e voltei a minha conversa com Jason

—– Eu tinha algumas fotos dos nossos momentos, mas acabei perdendo.. —– lancei um olhar pro mesmo que tinha um largo sorriso em seus lábios

—– Eu ainda tenho algumas  —– ele afirmou

—– Que legal! Posso ver? —– Questionei

—– Agora? Mas elas estão em casa.

—– Que pena.. queria muito revê-las —– Fiz um pequeno drama, eu realmente estava ficando louca ao ponto de querer ir pra casa de Jason, mas eu não podia amarelar agora

—– Olha, já terminei meu serviço, se quiser podemos ir em casa buscar as fotos. —– ele sugeriu

Eu pensei por alguns segundos se isso era uma boa ideia, se era? Eu não sei! Mas eu tinha que tentar descobrir algo, talvez em sua casa há alguma coisa que o ligue ao crime.

—– Eu adorei a ideia! —– forçei felicidade

Adentrei em meu carro e o segui até sua casa, ela era um pouco afastada da cidade, com um nó na garganta eu pensei em voltar pra casa e deixar isso tudo de lado, mas algo me domava e me fazia ir mas fundo nessa história, e como já não era novidade eu permaneci lá.

Sai do carro e Jason me guiou até sua casa, em sua sala de estar ele me pediu pra que esperace alguns minutos enquanto ele procurava os retratos, assim que ele foi pro seu quarto eu mandei mensagens pro Tom que esperava ansiosamente por esse momento

Mensagens:

—– Tom, estou na casa dele, vou te mandar a localização... estou com um pouco de medo

—– Puta merda Elizabeth, você é uma teimosa da porra!!! Já estou indo, cuidado!

—– Não demora, eu vou tentar vasculhar alguns cômodos pra ver se encontro algo.

—– As vezes eu tenho vontade de trancar você dentro de casa, toda vez que você sai, você faz merda! Em menos de 5 minutos estou aí.

Desliguei o telefone e fui colocar o meu plano em prática, Enquanto Jason ainda permanecia a procura das fotos, eu abri algumas gavetas que tinha na cozinha, mas nada além de panelas havia ali dentro, com o coração nas mãos e com medo que ele me visse eu fui as pressas pra uma pequena porta ao lado da escada, e nada!  havia apenas esfregoes e vassouras, minha última tentativa foi olhar debaixo do grande tapete peludo da sala, pra minha surpresa havia um buraco com algumas coisas lá dentro o que me chamou a atenção foi uma calibre 9mm, rapidamente eu a guardei dentro da minha bolsa e saí correndo em direção ao meu carro.

Assim que comecei a me afastar da casa de Jason eu liguei pro Kaulitz.

—– Que diabos você aprontou? —– Ele disse furioso

—– Tom, me escuta, liga pro detetive Hobs e fala pra ele ir urgente pra sua casa... peguei algo que talvez possa ajudar

—– Como Assim? Tá eu vou ligar pra ele.

—– Ótimo, já estou chegando —– desliguei o telefone e segui o caminho até sua casa. Chegando lá entrei as pressas Tom e Hobs já estavam me esperando inquietos no sofá, assim que Tom me viu ele veio em minha direção com um semblante de preocupação

—– Você está bem? Ele fez algo? —– Tom me questionou

—– Estou bem... —– peguei o calibre da minha bolsa

Ambos me olharam confusos como se tivessem processando oque aconteceu

—– Eu encontrei essa arma debaixo do tapete.. —– disse com a respiração ofegante, eu não conseguia acreditar no que estava em minhas mãos, só de imaginar que isso possa ser a arma usada no crime brutal contra minha mãe eu perdia o sentido

—– Boas ou más notícias  —– Hobs secou a garganta —– Essa arma é uma calibre 9mm... A mesma em que sua mãe foi morta, Liza.

𝐎𝐧𝐞 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 | Tom Kaulitz (EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora