𝐎𝐧𝐞 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 | Tom Kaulitz (EDITADA)

ONE NIGHT / CAP. 12

Alguns dias se passaram e minha relação com Jade só piorava. Jade criava uma realidade entre nós, e o motivo de tudo isso é por causa de homens, sinceramente... Desconheço Jade, sua obsessão está a deixando doente.

— Liza, posso te perguntar algo? — questionou ela

— fala — respondi enquanto pego um copo de suco na geladeira

— você e o Tom tem algo?

Oque ela queria a final? Que o caminho fique livre?! Com toda certeza essa disputa não vale a pena.

— Ah, Não. Impossível ter algo com aquele sujeito — eu não queria me vangloriar dizendo que ficamos, isso só iria piorar as coisas entre nós.

— significa que o caminho está livre?— ironizou ela com um largo sorriso

— Acho que sim, talvez ele tenha outros casos — complimentei sentando ao seu lado

— Eu passo por cima delas — Jade debochou enquanto levava sua atenção para TV

Alguns minutos tinham se passado e Jade caiu em um sono profundo, fique surpresa ao vê-la babando tão rápido, me levantei do sofá assim que ouvi meu telefone tocando

Liza?

Oi?

Sou eu, Yago. Você está bem?

bem, e você? Como estão as fotografias

Estou encantado por cada uma delas, foi para isso que te liguei.

Sério?

Estou com algumas ideias, e... preciso de opiniões de fora, talvez possa me ajudar?

Eu iria adorar, tem alguma data?

Amanhã. Pode ser? Na cafeteria Bonanza Coffe.

Fechado.

Desliguei o telefone assim que Jade surgiu me fazendo assustar  

— E esse sorriso bobo, quem era? — questionou ela

— um colega, eu não estou sorrindo — respondi

— Já está tarde, estou indo nessa. — ela lançou um olhar suspeito

— beleza, amanhã a gente se fala. — respondi

Jade foi embora, e eu não tinha absolutamente nada pra fazer. Resolvi mexer em algumas folhas que estavam guardadas a muito tempo na minha escrivaninha, achei alguns rascunhos de músicas que eu escrevia, decidi terminá-las só pelo tédio.

Fui envolvendo meus sentimentos, ódio entre outras coisas. Eu fiquei tão empolgada que pra minha felicidade, eu fiz uma música incrível ao meu ver, se eu tivesse a mesma força de vontade pra cantar igual antes eu lançaria essa música, ela ficou absolutamente incrível, é óbvio que tem algumas coisas pra ser corrigidas, Mas são coisas pequenas, talvez algum dia quem sabe eu a uso.

Pra complementar as minhas ações, decidi limpar todo o meu closet que estava uma bagunça. Peguei o ferro de passar roupas e passei em algumas peças que estavam ameaçadas

— Está amarrotado ainda.— Tom apareceu entre minha janela

— Você não se cansa de ser intrometido?! — o encarei — O que você quer?

— quer sair comigo?

— O que? — respondi incrédula

— Acreditou — respondeu ele enquanto gargalhava da minha cara

— Vai se ferrar — mostrei o dedo do meio, ele saltou pra dentro do quarto e se jogou na poltrona

— No fundo eu sei que você queria que fosse verdade

— Confia. — soltei um pequeno riso — Qual é, Tom. O que você realmente quer aqui? — cruzei os braços

— Nada, além de te irritar

— Sentiu saudades? — debochei

— Senti — ele disse

Olhar em seus olhos só me fezia lembrar do último ocorrido no banheiro. Como ele consegue ser insuportável e ao mesmo tempo atraente

— Me sinto um idiota só de ter vindo aqui — disse ele.

— Jura?! — fingi estar surpresa — deixa de bobagem e diz logo oque você quer.

— Quanta pressão loirinha, A sei lá.. como eu falo isso — ele passou a mão na nuca enquanto encarava o chão fixamente

—Está nervoso, Kaulitz? — debochei me jogando na cama

— Qual foi a macumba que você usou? — ele perguntou seriamente

— Oque? — gargalhei me levantando

— Não tem outra explicação — ele colocou as mãos em seu rosto, eu já não estava entendendo nada, e pelo jeito não era brincadeira — A todo quanto que eu vou, você me persegue..

Eu fiquei paralisada tentando entender as palavras de sua boca, então ele pensava em mim a todo canto que ia?! Impossível.

— Impossível.

— porque? — questionou ele

— Não sei, talvez porque você me odeia — cruzei os braços

— Você acha que se eu te odiasse, pularia essa janela que toda vez machucar meu joelho?! — argumentou ele, eu soltei um pequeno riso enquanto o mesmo me mostrava o ralado em seu joelho

— Então me ama? — ironizei

— Muito cedo — ele respondeu

— Então o que sente? Não real, não estou entendendo — Exclamei indo em sua direção

— Nada..  — ele virou o rosto, com toda leveza eu peguei em seu queixo fazendo o mesmo olhar em meus olhos

— Está mentindo pra si mesmo — cheguei tão perto que ambos ficamos cara a cara

O momento era de tensão, a respiração de Tom se ouvia e eu tinha quase certeza que a agitação do meu corpo também. O desejo estava exposto em seu olhar, mas ss percebia que Tom estava tentando manter o controle da situação.

Desci minha atenção para sua lingua que girava seu piercing, um sorriso ladino surgiu em seus lábios e dessa vez eu que não resisti. O puxei pra mas perto e aproximei nossos lábios calmamente em um beijo lento e apaixonante, não satisfeito ele começou a me beijar como se não ouvesse amanhã, o clímax estava tão bom que eu prendi minhas pernas em volta da sua cintura.

Ele depositava beijos por toda área do meu pescoço enquanto dizia coisas absurdas em meu ouvido

— O que Bill suspeitava era real! Vocês realmente estão tendo algo escondido  — Sasha surgiu entre a porta

Tom se afastou no mesmo instante e ambos tentamos colocar a respiração nos conformes, enquanto Sasha ainda permanecia no lugar 

— Caralho, Sasha. Qual a dificuldade de bater na porta?!  — eu disse

— Não precisava, a porta já estava aberta. A próxima vez que quiserem aprontar, verifiquem a porta — disse ela com um sorriso bobo e logo fechou a porta.

— Isso não terá consequências pra você? — perguntou Tom

— Sasha não me entregaria ao meus pais, aliás não fizemos nada de errado. Acho melhor você ir e depois nos falamos — Afirmei

— Isso ainda não acabou.. — ele depositou um selinho em meus lábios 

— Ironia?

— Sonhei comigo, Loirinha. — Ele afirmou descendo janela a abaixo

Me joguei na cama lembrando desse ocorrido recentemente.