24 - Estou aqui.

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🖇 | Boa leitura!

Antonella rapidamente se deu muito bem com a minha mãe

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Antonella rapidamente se deu muito bem com a minha mãe. As duas logo se envolveram em uma conversa cheia de cumplicidade sobre a França e suas raízes. As deixei sozinhas e retornei para o quarto onde Dulce estava. Confesso que me preocupei quando os pais dela apareceram, mas eu não posso julgar antes de conhecê-los definitivamente, por mais que o pouco que sei não seja muito bom para a minha opinião.

— Christopher! — ela sorri assim que me vê, parecendo ao mesmo tempo feliz e aliviada.

— Você está bem? — aproximei-me não olhando para mais nada além dela.

— Sim. Não dói mais, mas vai ser uma merda ter que ficar em repouso. — rola os olhos.

— Olha o palavreado. — o pai dela a adverte. — Vai querer mudar algumas coisas quando o bebê nascer.

— É, tem certas coisas que não se fala na frente de uma criança. — sua mãe concorda.

— Tenho certeza que eu tenho cérebro o suficiente para escolher as minhas palavras. — Dulce diz em um quase resmungo. — Vocês podem por favor me deixar a sós com o Christopher? — solta um suspiro cansado.

— Claro, querida. — seu pai diz prontamente. — Vamos, Blanca.

— Te vemos depois. — Blanca se esquiva e beija a testa de Dulce.

Os dois acenam com a cabeça para mim e eu aceno de volta. Dulce e eu ficamos em silêncio até ouvirmos a porta do quarto ser fechada.

— Está mesmo tudo bem? — pergunto acomodando-me na cama ao lado dela.

— Não sei. Eles me pediram desculpas, dizem que querem estar aqui.

— Só agora?

— É, pois é... — passa a mão no cabelo. — Preciso de um tempo para pensar nisso, sabe?

— Claro. O mais importante é você e a Bela. Os outros podem esperar. — sorrio fraco. — Fiquei tão preocupado, Dulce. Achei que alguma coisa ruim tivesse acontecido. — admito segurando a mão dela.

— Eu sou dura na queda, você não notou? — ri ao brincar. — Nada de ruim vai acontecer.

— Porque você é super forte e vai ser uma super mãe. — ergo a mão dela e deposito um beijo.

A verdade é que eu fiquei com tanto medo que esse medo me preocupou profundamente. Não sou o pai da Bela, mas senti tanto por ela, pedi tanto em meus pensamentos para que ela ficasse bem que o que mais parece é que eu sou alguém tão importante em sua vida quanto um pai seria. Esse sentimento é enorme, mas sei que pode acabar comigo.

— Vou ver o James hoje. — conto.

— Tão rápido? — seu rosto toma uma expressão preocupada.

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