°•°•Anti-Hero🕷️🕸️•°°•

8• alguém

No calor e raiva do momento, Harry agarrava seus fios de cabelo em busca de se controlar. Não sabia o que fazer, isso iria atrapalhar todo o plano dele e fazer ele demorar ainda mais ali, e o pior, Layla estava em perigo.

- Nunca deveria ter metido ela no meio, ela nunca deveria ter se metido no meio! Mas quem eu tô querendo enganar, a culpa foi minha, agora eu vou ter que ir atrás dela... Vou ter que arcar com as consequências.

Harry foi em direção a uma loja de conveniência na esquina em busca de olhar as câmeras de segurança do local, onde deu a desculpa de que seu cachorro tinha sido roubado.

- Achei... - viu quando tudo aconteceu. Layla estava caminhando quando alguém se aproxima e coloca um pano em sua boca e nariz a fazendo desmaiar.

*PAUSE*

- Espera aí... Esse não é o...Tamplethon!- falou enraivando a voz.

- Desgracado! Como ele me achou? Como ele descobriu quem era a Layla? Merda...

Saiu às pressas de lá, por sorte ( ou azar) o seu braço direito no qual falava no telefone estava lá com tudo o que precisava, inclusive armamentos

- O que pensa que tá fazendo aqui?

- Bom te ver também, Harry

- Fala sério Dilan, eu falei que te daria um sinal pra quando pudesse vim, e aliás, os problemas aumentaram.

- Bom, pra sua informação eu vim aqui justamente porque achei estranho você não dar notícias, então reforcei o armamento, pode pegar se quiser.

Harry se aproximou abrindo a bagagem e vendo a quantidade de armamentos e munições.

- Bom meu escudeiro, temos muito trabalho a se fazer...

•••

- Meus olhos... Meus olhos ardem

Layla se encontrava amarrada em uma cadeira em um porão estranho. Na sua frente havia um homem ranzinza e no fundo dois caras armados.

- boa noite senhorita, quero pedir desculpas pelo incoveniente jeito que te trouxemos pra cá, vamos dizer que estávamos um pouco... Alterados. - o homem alto e grisalho falava olhando pra Layla- Mas isso não teria acontecido se seu namorado não tivesse sido um frango e tivesse fugido.

- Namorado? De quem está falando? Eu não namoro.

- Ow, Harry não é seu pretendente? Ah, realmente. Como eu poderia achar que alguém poderia se interessar por aquele narcisista.

- Do que você tá falando? E o que Harry tem a ver?

O homem parou e a analisou com seu olhar frio procurando ver se encontrava algum sinal de fraqueza pra tirar qualquer informação dela.

- Queira me apresentar, me chamo Tamplethon, John Tamplethon. Atual presidente de direções do presídio A.D.D.A- Se aproximou de Layla com calma

- Seu amigo, ou seja lá o que aquela peste é, fugiu do meu complexo e eu o quero de volta... Então vamos facilitar aqui, vai ser melhor pra nós dois se você falar, ou vai querer passar a vida cuidando de um doente que pode te matar a qualquer momento? Aliás, não vai ser bom pra sua carreira se descobrirem que além de abrigar um fugitivo, você se negou a prestar ajuda às entidades do governo, não é?

- ...Não sei onde ele está.

- Pare de mentir... Estamos te observando há tempos, sei muito bem que você não desgruda dele. É questão de tempo pra ele vim atrás de você, não é?

•••

- Como você acha que a gente vai encontrar essa garota no meio do nada meu amigo?

- Da pera calar a boca Dilan? Ninguém pode ouvir a gente.

- Ah da um tempo cara não tem ninguém aqui nem nos próximos 20 quilômetros, você veio morar no ânus do mundo mesmo não é? Isso que eu chamo de fugida.

- Pelo amor...- Harry colocou suas mãos no rosto. - Vamos nos concentrar, se estiver certo, esse rastreador que um de nossos companheiros da A.D.D.A aplicou em uma das armas dum guarda do Tamplethon, estamos perto.

- Espero mesmo, nunca vi tanto mato em um lugar só.

🛑🛑🛑
*pi pi pi*

O controle soava.

- É aqui!

- Aqui aonde caramba, não tô vendo nAAA- de repente caíram em um buraco frouxo e mal fechado no chão. Foram parar em um tipo de galpão velho.

- Dilan? Ai caramba...- Harry olhava com pena enquanto via que seu amigo havia caído com as pernas abertas bem em cima de um cano na horizontal ( por sorte, na horizontal).

- Depois dessa vou mudar meu nome pra Diana....

- Oh céus... Vamos.

Foram andando por um corredor e logo acharam a porta, no qual arrombaram. E Harry se separou com a cena...

Layla estava sendo espancada brutalmente por eles.

- Oh, Harry, veio em uma hora péssima! Tivemos que dar um jeito na sua amiga, ela tava dificultando as coisas...

Nos olhos de Harry só se via pavor e raiva, e uma única frase saiu...

- Dilan, as armas.

E começou...

Os capangas de Jonh partiram pra cima de Harry e Dilan com suas armas, no qual os mesmos se esconderam em baús e madeiras contidos no local.

Eles atiravam, até que finalmente um caiu. Jonh pegou a arma do caído e partiu pra cima.

- Se entregue Harry!

- Cala boca seu bosta!

Enquanto Harry lutava com Tamplethon, Dilan partia pra cima do segundo cara, no qual te deu um soco na cara, e depois de tentativas falhas, finalmente consegue dar um mata leão nele.

- DILAN, PEGA A LAYLA E SAI, AGORA!

Como o mandado Dilan pega Layla que está a no canto desacordada e sai com ela pra floresta.

Você está ficando sem munição, ó Harry, como é fraco. Ele vai te matar.

- CALA A BOCA SEU BOSTA! - Harry partiu para cima de Tamplethon e o derruba, descontando sequências de socos nele. Mas Tamplethon consegue desviar e tenta enforcar Harry, que tenta a todo custo bater a cabeça do grisalho no chão, para soltar.

- Voce tá fraco ainda, se entrega logo, se não você vai morrer aqui mesmo, pois eu vou te matar.

- Harry não conseguia sentir mais nada do que ódio naquele momento, e simplesmente da um último golpe na cabeça de Tamplethon, no qual dá suas últimas palavras.

- Eu posso não conseguir te pegar agora, mas eu vou no futuro, e com a ajuda do seu melhor amigo...

- Aquelas palavras caíram como pedra para Harry. Saiu de lá cambaleando, havia tomado um tiro no ombro, mas com a adrenalina só havia percebido agora.

•••

- Como ela tá, Dilan? - Ele falava com sua doce voz calma novamente, como se nada mais importasse, só...ela.

- Ela precisa de cuidados urgentes, espancaram muito ela.

- Vamos, eu vou cuidar dela.

- Como cara, você tá todo ferrado também.

- Eu tenho que cuidar dela. É meu dever, minha dívida.

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