VII

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~Domingo:
~Pov Romeu:

Minha mãe chegou bem de manhãzinha, como eu avia dormido com remédios não ouvi quando ela chegou. Ela tinha as chaves então só entrou.

- Romeu acorda...-Ela disse baixo no meu ouvido mas eu estava tão sonolento que achei que fosse um sonho.-Romeu!-Agora ela me deu um grito e eu pulei de susto.-Ótimo que acordou vamos tomar café, fiz seu bolo preferido com bastante chantily.-Eu amo chantily.

-Só vou escovar os dentes mãe.-Lhe dei um beijo na testa e fui ao banheiro, ter minha mãe por perto era sempre muito bom, eu não teria saído de sua casa se não fosse a faculdade, ela também não queria que eu fosse em bora mais entendeu que se tratava do meu futuro.

Escovei meus dentes e me olhei no espelho, minha fase sem Merida na minha vida não era a mesma. Eu me afastei dela, por mais que ela me mandasse mensagens querendo conversar eu não queria falar com ela, ainda mais por ela ter voltado a falar com seus antigos amigos, Por um milagre de Deus todos intenderam que ela foi a vítima e se descuparam, parece egoísmo eu não querer falar com ela mas não vou viver vendo ela com outro.

-Anda logo Romeu!-Minha mãe gritou da cozinha, e eu rapidamente fui até lá.

-Não precisa gritar eu já tô aqui.-Falo começando a olhar o belo bolo de massa de baunilha,com recheio de um creme branco com morango, muito chantily em volta e um esplêndido morango no topo coberto por chocolate branco. Aquilo era magnífico, minha mãe era uma espécie de confeiteira mas só fazia bolos, tortas,entre outros doces para mim.-A senhora fez ele de manhã?-Falo admirando ainda mais o bolo.

-Fiz, cheguei muito cedo e deu tempo.-Falou cortando uma fatia do bolo e me entregando.-Vê se ta bom.-Coloquei um pedaço em minha boca e quase fui as nuvens ali eu esqueci Merida,o mundo, todos.

-Está ótimo.-Falei de boca cheia.

-Não fala de boca cheia moleque.-Me deu um tapinha, e eu pasei a mão pelo meu braço fingindo uma dor tremenda.

-E assim que trata seu filho?-Continuei com cara de dor.

-Dramatico igual ao pai.-Meu pai avia morrido, meu pai não era um tabu para nois dois agente lidava com sua lembrança como ele era, divertido e espontâneo.

Continuei comento enquanto a mamãe cantarolava uma música,velha infância.

Você é assim,um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você desde o amanhecer
Até quando eu me deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz com tigo
O meu melhor amigo é o meu amor
...

Minha mãe cantava bem,sua voz era angelical e me trazia conforto, essa era sua música preferida mas para mim oque a deixava especial era a voz da minha mãe a cantando.

Depôs do café minha mãe disse que faria umas compras e já voltaria e também me deu uma ordem " não coma nada de besteiras, quando eu chegar irei fazer lasanha" eu crescia e ela não perdia esse costume de me mandar não comer besteiras.
Peguei em meu celular e depois de alguns minutos mechendo recebi uma ligação.

~Ligação:

-Alô-disse normalmente.

-Oi Romeu e a Merida, por favor não desligue.

-O que você quer?-Disse seco.

-Eu sinto sua falta, desde quinta você não fala comigo, quando me aproximo você é frio e sempre foge. Me fala por que assim comigo.

- Eu não quero falar.

-Que tal nos encontrarmos no parque?

-Por quê não convida Caio? Acho que ele iria gostar.

-Esqueça Caio eu quero falar com você.

-Te encontro depois da aula.-Ela ia falar algo mas eu desliguei o celular

~Fim.

Eu sentia raiva e um serto divertimento ao mesmo tempo, a raiva por ela ainda gostar dele, e divertimento por ela estar sentindo minha falta.

Minha mãe logo chegou e fez a lasanha, almoçamos e eu fiquei falando com minha mãe ela avia começado a faculdade de piscicologia mas teve que parar pois engravidou de mim. Então eu me confessava com ela como se fala-se com minha piscicologa, disse a ela que me encontraria com Merida e ela disse que era bom para que eu entendesse o seu lado da história, e talvez voltar a nossa boa relação.

~Por Caren( Mãe)

Meu filho tem diversos problemas piscicologicos e eu sempre tive consciência disso, desde de pequeno ele era assim,diferente. Uma vez ele veio me dizendo que um coleguinha dele avia o jogado um copo de suco nele, e simplesmente ele quebrou o braço do menino e a ameaçou de morte caso ele conta-se, ele me disse que não o mataria só falou aquilo para ele ficar com medo. Daí em diante eu sabia que meu filho era doente então o passei em médicos,e ele começou a tomar remédios para que sua doença não piorace, ele melhorou e não teve mais atitudes como aquela por mas que tenha se escondido, se distanciado ainda mas de todos Lan era seu único amigo, e o único que incentivamos a amizade com ele.

Continua...

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