IX

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Por Romeu:
Terça-feira.
Acordei e minha mãe já não estava mas ao meu lado, fui até a cozinha e vi um bilhete dela dizendo que foi embora e que só voltaria quando eu desistisse. Larquei o bilhete lá mesmo, não poderia fazer nada em questão a ela.
Eu já tinha um pouco de tudo planejado em minha cabeça, por mas que eu pretende-se não fazer nada com Merida eu tinha meu plano b. Levaria ela para os fundos da faculdade, a colocaria em um carro ( carro de Lan) e por fim a levaria para uma casa bem afastada que eu aluguei. Era perfeito e prático, pois nos fundos da faculdade não aviam câmeras ou seguranças, além de ser uma rua deserta.
Me arrumei e fui a faculdade, estava feliz por finalmente ter Merida. Me mantive o mais longe dela possível, iriam a procurar e eu não iria dar suspeitas.
Tive todas as aulas, e logo fui atrás de Merida quando ela se afastou de todos.

-Oi.-Toquei em seu ombro.

-Oi Romeu, achei que não falaria mas comigo.-Ela parecia contente em me ver falar com ela.-Você parece diferente, está com um brilho nos olhos.

-Eu pensei melhor e desidi esquecer o passado, mas se não for encomodar eu queria saber se você pode me ajudar em uma coisinha-Fiz cara de santo.

-Claro,precisa de que?

-Minha mãe vem me visitar, e eu lhe comprei um presente, só que não sei se ela irá gostar.

-Você quer que eu veja se é bonito?

-Isso mesmo, ela demorará um pouco a chegar então eu ainda posso trocá-lo na loja.-Até que aquelas aulas idiotas de teatro não foram atoa.

-Ok,eu te ajudo aonde está o presente?-Disse estreitando os olhos para minha mão vazia.

-Eu esqueci no carro você poderia ir lá comigo?

-Vamos.-Fomos andando até o estacionamento.-Você comprou um carr...-Não a deixei terminar a frase e já coloquei um pano com uma substância para lhe fazer dormir.

A coloquei no carro delicadamente, fechei a porta e entrei logo em seguida.

-Vamos ao novo lar.-Eu estava me sentindo mas leve, parecia que um peso avia saído das minhas costas.

Fui direto para a casa. Assim que cheguei lá tirei Merida do carro e a carreguei até a porta, abri e a levei para o quarto, eu iria obrigá-la a dividir o quarto comigo mas talvez eu não me controlaria em vê-la tão perto.
A deitei na cama e senti o seu perfume doce e viciante.

-Você é tão linda... eu sou realmente um cara de sorte, imagina como serão nossos filhos? Lindos com toda certeza.-Lhe dei um beijo e sai do quarto o trancando em seguida. Ela dormiria por um tempo então fui preparar algo para ela comer assim que acordar.

Por Merida:

Assim que fui falar com Romeu senti um cheiro forte que me deixou sonza, logo depois daquele cheiro não lembro mas de nada.
Acordei em um quarto muito bonito, ele tinha um decoração delicada com cores claras. Fiquei um bom tempo raciocinando oque estava acontecendo quando senti um dor forte em minha cabeça, Soltei um pequeno grito.

-Oi minha princesa,deve estar com dor de cabeça, tome esse remédio e coma.-Romeu fala e coloca uma bandeja em meu colo, logo se sentando ao meu lado na cama.

-Aonde eu estou Romeu? Oque eu tô fazendo aqui!-Gritei mas logo parei pela dor.

-Calma, eu vou te explicar agora tome o remédio e coma.-Sua calma me irrita.

-Eu não quero nada! Só quero saber onde eu estou!-Me levantei da cama em um pulo e quase cai pela tontura. Romeu logo me segurou nos braços.

-Eu disse que vou te dizer depois.-Fiz uma cara de ódio.

-Mas eu quero que você fale agora! Vai me aprisionar?-Ele apertou seu toque em mim.-Anda fala, você está doido, me fazer desmaiar e depois me levar para um lugar onde eu não sei onde é!-Agora seu toque era doloroso para mim e sua cara de ódio puro.

-E melhor você ficar quieta e fazer oque eu mandei você fazer!-Ele me jogano chão em um movimento e me pegou pelo pescoço me levantando.-Se eu fosse você tomaria mais cuidado com oque diz, eu te amo mas isso não me impede de te machucar.-Agora ele tinha um tom de voz frio, algo nada parecido com oque ele era.-Você entendeu?-Não respondi então ele amentou o aperto em meu pescoço.

-Eu entendi! -Disse em desespero. Ele me soltou e me Puxou para a cama.

-Eu vou sair não tente nada.-Disse e saio pela porta a trancando.

Fiquei em choque, como alguém tão doce virou uma pessoa que dece tanto medo.

Continua...

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