"diversão"

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~Pov Merida:

—Mais antes de começar vou te fazer algumas perguntas, você realmente ama ele?—Ela pegou uma cadeira velha e se sentou a minha frente.

—S-sim.

—Você parece ser bem possessiva não é? Quer ele só pra você. —Riu irônica.—Mais infelizmente para o seu desprazer ele é meu.—Apertou meu rosto com uma mão. —Esse rostinho bonito me dá raiva, o Artur me trocou por uma azinha bem parecida.

—Me deixa ir embora, eu não vou mais ficar com ele...—Falei mais ela me interropeu.

—Não minta, quando se ama uma pessoa você não desiste, pelo menos quando é amor de verdade. Se o sentimento não for verdadeiro a pessoa desiste facilmente.—Eu em calei e ela sorriu de lado.—Você disse que o ama e agora quer deixá-lo pela sua segurança? Muito interessante da sua parte pensar assim.

—Eu...

—Você devia deixa-lo com alguém que realmente daria tudo por ele, mais também não posso juga-la tanto, eu não fui tão romântica assim com meu ex amor.—Ela se levantou e pegou meu cabelo o puxando para trás. —Já pensou que hoje pode ter sido seu último dia? Isso é confuso não é.

     Ela pegou uma pequena tesoura cortou metade do meu cabelo, eu deixei cair uma lágrima, meu cabelo era enorme e eu o achava lindo.

—Você é muito sentimental, não fiz quase anda e já esta chorando, fraca eu diria.

—Você precisa de tratamento. —Cuspi as palavras.

—Já tentei, não adianta muita coisa, tanto que minha família criou uma clínica só pra mim, e olha no que deu.-Largou a tesoura e pegou uma faquinha bem afiada.—Vamos ver se isso te afeta. —Feiz um pequeno corte no meu rosto, outra lágrima desceu.—Realmente você é uma boneca de porcelana, chora por tão pouco.

—Me deixa ir... por favor...—Ela furou meu braço.

—Não! Se ele não quiser ficar comigo, COM VOCÊ E QUE ELE NÃO FICA!

***

~POV ROMEU:

      A escola do luke ligou pra minha mãe dizendo que ninguém foi busca-lo, achei estranho, geralmente Merida nunca foge do horário.

     Como eu estava sem escolhas tive que ir buscá-lo. Fui com Clara no carro, assim teria menos chance de ele se revoltar.

—Oi Luke.—Disse Clara.

—Oi....—Deu uma pausa.—Por quê a mamãe não foi me buscar?

—Não sei, ela não ligou nem nada, mais deve ter acontecido alguam emergência no hospital.

—Oque vocês acham de ir tomar um sorvete,ou comer um lanche?—Eu perguntei e Luke me olhou.

—A mamãe não gosta que agente coma essas coisas na semana, e você... você.—Quase ri mais segurei o riso e dei apenas um sorriso.

—Isso vai ser nosso segredinho. —Ele fechou a cara.

—Eu quero de morango!—Disse Clara.

—Pode ser, e você Luke?

—Chocolate...—Falou de cabeça baixa.

    Uma batalha vencida!Mais ainda não venci a guerra.

***

    Estávamos todos na sorveteira sentados ouvindo Clara contar como uma tal de Luna e chata. Se não me engano é a mesma menina que a Daila tinha falado que estava dando em cima do Gael, ser pai de menina e difícil.

    Meu celular tocou, ignorei, era um número desconhecido. Tocou de novo e eu atendi só pra evitar estresse.

~Ligação on:

Ela está em uma cabana na estrada perto da rua ***, e isso que posso dizer.

Ela quem? Esta louco...

Va atrás dela o mais rápido possível, talvez você não chegue a tempo.

~Ligação off.

     Olhei confusso pro celular e finalmente processei oque ele quiz disser, Merida, ela não foi buscar o Luke...

Continua...

Espero que tenham gostado até o próximo.

Piscicopatia 1Onde histórias criam vida. Descubra agora