VIII

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~Segunda-feira:

~Pov Romeu:

Fui para a faculdade e, tive todas as aulas. Confesso que estava ansiosa pelo meu encontro com Merida, não estava ansioso por ela e sim pela sua agonia sem mim.

Estava no estacionamento da faculdade quando Laila aquela insuportável apareceu.

-Romeuu! Sentiu minha falta?-Por quê eu sentiria a falta dela?-Eu viajei com minha família pra casa da minha avó, você está tão bonito.

-podia ter ficado lá...

-Oque?-Ela é surda? Só pode.

-Nada Laila, deseja mas alguma coisa?-Falei impaciente.

-Por quê e assim tão fechado, eu sempre sou legal com você, tento me aproximar.-Fala de cabeça baixa.

-Laila, o problema é que você me vê de outro jeito, e eu não quero isso.-Disse calmo.

-Mas porque você não pode me ver assim? Eu não sou bonita? Oque você vê na Merida e não vê em mim?-Agora ela me olha no fundo dos olhos.

-Não é questão de você ser feia, você na verdade é bem bonita mas eu não posso me forçar a gostar de você.

-Você não respondeu a pergunta sobre Merida.-Ela diz com um pouco de raiva.

-Eu não sei! A minha obseção a quer é uma doença! Eu não controlo!-Solto isso sem pensar já não aguentava mas tantas perguntas.

-Como assim doença, obseção?-Agora ela está confusa.

-Eu tenho que ir embora.-Esse assunto não interessa a ela.

-Romeu!-Subo na moto e vou em direção ao parque me encontrar com Merida de uma vez logo.

Chego no parque e ela está sentada em um banco olhando o nada. Chego mas perto dela e me Sento no banco.

-Oi Romeu.-Fala meio sem geito.

-Oi.

-Eu vou direto ao ponto, eu sei que você está chateado por eu estar falando com o Caio denovo mesmo ele tendo falado daquele geito comigo, mas eu gosto da sua amizade, sua companhia me faz bem.-Diz me olhando nos olhos.

-Merida eu não posso ficar perto de você.-Eu falo e ela faz uma cara triste.

-Por quê não? Nossa companhia faz bem um para o outro.

-Eu não quero ser somente seu amigo Merida, eu te amo, e você não vai retribuir esse sentimento.-Ela arregala os olhos e logo desvia o olhar.

-Eu realmente não posso retribuir esse sentimento.-Por mas que eu já soube-se, isso foi como uma facada, me machucou. Uma lágrima solta desce de meus olhos e as possibilidades vem a minha cabeça novamente, eu poderia obrigá-la a fica comigo.-Romeu.-Ela pega em minha mão.- Eu não sou a única pessoa no mundo, você é um cara legal , e conserteza a garota serta aparecerá.

-Eu já achei a garota.-Isso custaria a minha sanidade mas eu não vou perdê-la. Sai de lá, subi na moto e fui embora em alta velocidade.

Eu iria tela para mim de um geito ou de outro.

Cheguei em casa e logo fui tomar um banho, quando sai do banho minha mãe estava sentada em minha cama fitando o teto.

-Seus remédios acabaram filho, aonde tem uma farmácia por aqui?-Agora ela me fita.

-Depois eu compro mãe.-Minto, para fazer oque eu quero presiso estar na minha pior versão.

-Será que se eu tivesse sido diferente sua vida seria melhor?-Seus olhos se enchem de lágrimas.

-Mãe, você não tem culpa do que eu sou.- Lhe dou um abraço.

-Você vivi com remédios, você não é você, quem realmente você é alguém descontrolado e sem limites.-Ela chora.

-Talvez eu tenha nascido para ser assim, talvez eu não deva me esconder.-Ela me olha.

-Como assim Romeu, você não tá pensando em parar de tomar seus remédios?-Agora ela fala séria.

-Talvez eu deve-se me liberar, me deixar livre.

-Oque você pretende fazer Romeu, tem aver com aquela menina? Eu não vou deixar você fazer merda!-Ela se afasta vermelha de ódio.

-Calma mãe, eu não vou fazer nada.

-Mentira! Você sabe que sem os remédios você se descontrola!

-E o único jeito.-Ela se irrita ainda mas e lança uma almofada contra mim.-Para mãe.-Me esquivo da almofada.

-Você não vai fazer nada com essa menina!-Me taca oura almofada.

-Você deviria me apoiar, e o único jeito de eu ser feliz.-Me escondo no banheiro.

-Eu não vou te apoiar nisso! Você vai tomar os seus remédios.

-Não vou!-Ela se senta do outro lado porta e começa a chorar.-Mãe não chora.

-Você quer destruir sua vida, onde eu errei?!-Ela chora mais.

-Calma, eu tô aqui, você não errou em nada.

Ficamos ali até ela pegar no sono, assim que dormiu eu me troquei e deitei ao seu lado na cama.

-Me desculpe mãe, eu não posso perdê-la...-Digo e pego no sono.

Continua...

Obrigado pra quem está lendo a história, me deixa muito feliz e com vontade de escrever. Continuem a ler a história e votem por favor, deixem comentários caso queiram.
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