"Não era pra isso acontecer..."; Um Tempo Pra Nós

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N/a: Pessoal. Uma coisa que eu me esqueci de levar em consideração é a cronologia. Não sei se vocês lembram, mas os capítulos iniciais ocorrem nas férias de verão (provavelmente entre dezembro ou janeiro), mas o dia em que o Shinichiro morreu mais o aniversário do Mikey foram no meio de agosto. Ficou descombinada a cronologia. Só queria pedir perdão por esse vacilo e não levarem pro pessoal.

Esse foi o aviso, agora fiquem com a história.

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Autora P.O.V.

A culpa não é uma emoção verdadeira. Ela é uma emoção de disfarce que utiliza a reação fisiológica normalmente da raiva ou da tristeza para se manter ativa. A culpa só existe a partir do momento em que estamos vivendo em sociedade e nos comparando com padrões, comportamentos e modelos, sejam eles sociais, familiares ou religiosos.

Pode também ser explicado como sinônimo de remorso e ocorre quando uma pessoa acredita, ou percebe que comprometeu seus próprios padrões de conduta, ou violou os padrões morais universais, e tem responsabilidade significativa por essa violação.

Por outro lado, o ressentimento se caracteriza pela existência de mágoas, rancores ou angústias que se formam como consequência de uma ofensa ou a partir de uma atitude que é recebida de malgrado.

Mas existe relação entre um e outro? Bom...

Quando um infeliz acontecimento afeta alguém especial, pode gerar culpa por não estar lá pra impedir, mas também gera ressentimento do culpado que causou esse acontecimento e envolveu tal pessoa que para muitos é especial.


Agora mesmo, às 19:30, S/n já estava acordada. Sua mente já estava mais relaxada e não estava mais tão perturbada. Estava sozinha em casa agora, pois seu irmão saiu com Kazutora e sua mãe tinha saído pra fazer compras. No momento estava fazendo o presente de aniversário do Mikey. Era um conjunto de envelopes do tipo "Abra Quando...". Ela tinha todos os materiais necessários, os envelopes, os papéis, os lápis, as canetas coloridas.

 Ela tinha todos os materiais necessários, os envelopes, os papéis, os lápis, as canetas coloridas

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(Modelo das cartinhas)

Estava nos toques finais quando ouviu alguém bater na porta da frente. Queria saber quem seria a essa hora, mas sabia que não poderia abrir a porta pra qualquer um, mas ao olhar pelo olho mágico da porta, viu Mikey ali. S/n destrancou a porta e viu o amigo com olhos inchados de tanto chorar.

S/n ficou atordoada ao vê-lo assim e abriu espaço para ele entrar e o guiou até o seu quarto. Antes que ela perguntasse o que aconteceu, o garoto o abraçou enquanto chorava incessantemente e tudo o que S/n podia fazer era acariciar seus cabelos loiros.

Imagine Mitsuya - A Princesa e o DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora