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Será que eu consigo fazer vocês voltarem a gostar do Castiel?

Ah, são 5k de palavras, se tiver algum erro me avise nos comentários que eu logo ajeito.


― Respira fundo

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― Respira fundo...

As mãos dela estavam em minhas costas. Subiam e desciam tentando me acalmar.

― Quer beber água de novo?

Por que está aqui do meu lado?

Não conseguia deter meus vômitos. Não havia mais nada em minha barriga, mas eu não conseguia parar. Por que tive que mostra-la essa cena tão vergonhosa?

― ... Merda.

Ela secou meu suor com um pequeno pano. Estávamos sentados no chão de seu banheiro. Eu só queria que aquele momento vergonhoso acabasse. 

Nunca mais vou pegar a garrafa de um desconhecido.

Sem forças para me aguentar naquela posição,  meu corpo se inclinou. Recuperando lentamente meu ar, percebo que estava sendo segurado pelos braços dela... Com a cabeça em seu pequeno ombro, era como se ela estivesse me abraçando. 

― ...

Barbara está me abraçando.

Passando meu braço pela sua cintura, a rodeei com meus braços.

― Ei, ei, Castiel?

Deixando que ela continuasse a falar o que quer que fosse, lançando todo o meu corpo, caímos deitados em um abraço. A mantive colada em mim. Espero que dessa vez, esse sonho com ela dure um pouco mais.

[...]

Acordei com o sol em meu rosto. Eu sentia alguém deitado em meu braço, por isso utilizei apenas o outro para esfregar meu rosto.

Virando meu rosto, vi o cabelo ruivo, quase laranja, brilhando por conta do sol.

Dormi com uma ruiva ontem?...

Olhando para baixo, percebo que tanto eu quanto ela estávamos de roupa.

― Mas o que...

Foi quando eu abri a boca, sentindo o cheiro horrível de vômito vindo de mim, que me lembrei do ocorrido de ontem.

Cenas horríveis de vômitos e de Bárbara ao meu lado.

Olhei lentamente para o rosto da ruiva e era ela mesma. Só que ela estava com olheiras fundas, extremamente cansada em meu meu braço, parecia não se importar que o sol estivesse em nosso rosto.

Com medo de acorda-la, fui retirando meu braço bem devagar. Quando a cabeça dela cai sobre o travesseiro e ela não acorda, solto um suspiro de alívio.

Professora, não se intrometa! | Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora