Professora, não se intrometa! | Amor Doce

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ROTA NATHANIEL, parte dois.

❝Problema de comunicação.❞

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― Sabe como eu consegui meu trabalho?

Silêncio. Era claro que aquilo em si não era uma pergunta, apenas uma breve introdução do que aquele garoto se acostumou a escutar desde pequeno.

Com a testa um pouco franzida, o olhar decaído para o belíssimo e frio piso que seus pés descalços encostavam. O garoto de doze anos não evitava olhar o pai por intenções de rebeldia, mas por aflição do castigo recebido.

E o pai era muito bem ciente disso, porém ainda queria que seu filho o olhasse.

― Há benefícios por ser um bom garoto, Nathaniel. ― E com a régua em mãos, a impondo de maneira nada delicada sob o queixo de seu filho, ele faz o loiro erguer a cabeça. ― Mas ser um bom garoto não te faz garantir ter nada ao redor.

E com um sorriso, olhando diretamente para os olhos do filho, aquele pai tentava deduzir que pensamentos passavam por trás daquela expressão assustada que seu filho possuía.

Dessa vez ele aprenderia a lição?

― Uma tática? A necessidade. Faça com que te queiram, pois enquanto for útil, necessário, um ser perfeito e preparado, ― E passando a mão pelo cabelo simétrico e perfeito do garoto, ele poderia reparar perfeitamente o modo em que o mais novo se retraia por respeito a ele. Estava satisfeito por isso. ― jamais será descartado.