Era apenas um estágio para a faculdade de Bárbara. Durante o um ano e meio de estágio, ela se dispôs a conhecer seus alunos de Sweet Amoris.
Não imaginava que sua repentina saída iria lhe causar tantos problemas futuros.
- 𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨𝐬? - Castiel ri...
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- Mas não é possível. Eu sinceramente, não aguento mais!
Nesses momentos de desabafo, Lysandre era o que me ouvia.
- Acabamos de ter toda aquela confusão no mês passado relacionado a corrida. Agora, querem fazer um show em uma semana!
Bufei.
- Acredito que a senhorita não vai ter que se preocupar.
- Por que?
- São os alunos que vão organizar o show.
Eu me virei para Lysandre, olhei nos fundos dos olhos dele.
Lysandre não mentiria!
Dando um gritinho de felicidade, voltei a virar para frente.
- Vou aproveitar esse tempo despreocupada e vou focar nas matérias da faculdade. Tem bastante coisa acumulada que ainda não revisei.
Ele dá três batidinhas sem jeito na minha cabeça.
- Você se esforça muito. Sei que vai conseguir.
O olhei novamente.
- Diga a verdade Lysandre, você é um anjo, não é?
Rindo de mim, ele pôs sua mão a frente de sua boca.
- Você é muito puro e brilhante para andar por essa terra Lysandre!!
[...]
- Professora, se você poder me ajudar um pouquinho...
Lynn estava me perseguindo pela escola. Praticamente, ela era a organizadora do evento.
- Não é possível que nenhuma criança saiba tocar...
Virando para outro corredor, eu estava focada na minha conversa com a Lynn, só percebi que tinha alguém deitado no chão quando pisei em sua barriga e cai com tudo ao chão.
Se não fosse pelos meus braços, eu teria caído de cara.
- Ai... - reclamei junto com a pessoa.
- Ei! Você não pode ficar no chão assim, quase machucou a professora! - Gritou Lynn.
Quase?
Eu tentei me levantar, mas minhas pernas ainda estavam em sua barriga. Acertando sua barriga mais uma vez, engatinhei até minhas pernas saírem dele.
Me virando, vejo Armin se contorcendo de dor. O barulhinho do jogo do seu celular ainda tocava.
Respirei fundo.
- Você está matando aula, não é? - perguntei.
Esse era um lugar que poucos passavam. Principalmente quando era o horário de aula.
