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(Sou viciada em ler seus comentários, então podem comentar a vontade!)

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- Parece que faz anos que não faço isso. - pondo as sacolas ao lado, ela caiu deitada no sofá. - Se bem que realmente faz anos!

Deu uma risada sem graça, em seguida, uma risada extremamente deprimida. 

- ha...

Tirando a cabeça de dentro do sofá, ela olhou para Nath. Ele pegava as sacolas e as levava ao quarto.

O que eu fiz para esse menino me valorizar tanto?

Apesar do risco que tinham, Nathaniel aceitou que ela fosse visitar futuramente Lysandre. Para marcar o dia, eles até trocaram números.

- Nath!

- Sim? - a voz dele vinha do quarto.

- Eu vou te pagar tudo depois.

Ela estava preocupada com isso? Saindo do quarto, Nathaniel caminha até as costas do sofá e com os braços cruzados o usa como apoio. Dava para vê-la deitada de bruços perfeitamente.

- Não precisa se preocupar com isso. Faço isso por que eu quero.

Ouvindo a voz dele, ela se vira. Ficando de costas para o sofá.

- Não, eu vou retribuir, nem que eu tenha que por escondido na sua casa, mas vou te devolver.

Dela ele não duvidava de nada. Suspirou e deu de ombros.

- ...Se isso vai fazê-la se sentir melhor.

- ...

O que eu vou fazer? Pensando em seu estado atual ela começou a ficar nervosa. Se meus pais trancaram a faculdade vai ser um alívio, mas... Eles devem achar que eu estou morta. Ou pelo menos desaparecida. E até eu poder me mostrar, minha renda vai vir do Nathaniel? Estar totalmente na mão de uma pessoa a fazia ter um sentimento terrível. Não porque tivesse algum problema com o Nath, mas a questão de depender a fazia ficar insegura.

- Acha que podem me dar uma falsa identidade? - se erguendo, ela fica de pernas cruzadas sentada no sofá.

- Hnm? Do nada?

- Só estou pensativa. Por acaso, vocês vão me manter escondida no meio do mato até acharem mais algum podre dele? É esse o plano de vocês?

Pensativo, Nath contorna o sofá e se senta ao lado.

- Eu particularmente só estou seguindo ordens, Bárbara. Mas sim, por enquanto é isso que eles planejam.

- ...Bom, pelo menos não é o hospital. - ela tentou ver pelo lado positivo.

Era muito melhor do que ter se encontrado com ele.

Apesar dela não ter dito mais o que pensava, ela ficou um tempo com a testa franzida.

Professora, não se intrometa! | Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora