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Capítulo Especial
(Digamos, que serão capítulos curtos, alguns com temáticas fofas, depressivas, +18... E sempre no especial um dos rapazes vai ter seu próprio foque.)

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É feriado.

Tentei marcar um ensaio com o Lysandre, mas ele não pôde vir. Houve um problema na fazenda e ele teve que ir ajudar os pais.

Que bobice.

Meus pais novamente não puderam vir, como pedido de desculpas me deram um fone novo.

...Não gostei da cor dele.

E eu não quero ficar em casa.

Nao tem ninguém nela. Não que eu quisesse alguém nela, mas... Sei lá. Não me sinto bem naquela casa. Não tem graça.

Em dias como esse, costumo a ficar sentado no banco da praça. Com o fone, escuto uma música enquanto fumo.

Lentamente o sol estava se pondo.

Observo todos se divertindo na vida patética deles. Quando notam minha presença, percebo os mal olhares dos adultos enquanto passam por mim.

Traguei mais uma vez.

De relance, não muito longe de mim, vi alguém em pé. Deveria estar me encarando, e já que eu não estava de bom humor, com todo o meu ódio me virei para retribuir o olhar.

Quando minha boca se abre formando um "o" a fumaça do cigarro escapa.

Ah, não.

Quando ela começou a andar até mim, lancei o cigarro para trás.

Me levantei rapidamente do banco, só não consegui correr pois bati de frente com um guarda.

O que só piorava a situação.

- Relataram que um adolescente vinha frequentemente fumar nessa praça... seria você? - ele põe a mão no meu ombro.

Negar com a cabeça foi uma reação instantânea.

Não adiantava, ele olhava para o pacote de cigarros em minha mão.

Eu pensei em até em dizer alguma coisa, mas o cheiro do cigarro certamente havia ficado preso em mim. Abrir a boca não me ajudaria em nada.

- Calma aí, senhor! - junto com o grito dela, vinha os "tak tak" do salto alto que ela usava.

Se eu a visse correr daquele jeito a noite certamente morreria de medo. Como um boneco de posto, ela corria tentando se equilibrar no salto e segurar seu vestido.

Chegou do nosso lado com falta de ar e com os cabelos revoltados.

- Esse... Cigarro é meu.

- É seu?

Professora, não se intrometa! | Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora