Os Ruídos Da Noite

10

ROSÉ

Me olhei no espelho pela última vez nervosa para sair do quarto.

— Fique tranquila, eles não farão nada com você.  – diz Dahyun

— E como vão se controlar com minha presença? – indago

— Normalmente, eles irão se atrair por você se houver um triz de sangue. Mas quando estiver lá em baixo, apenas sentirão seu cheiro. O máximo que você deve fazer é manter a calma, caso ao contrário também não adiantará de nada ter proteção. – diz dahyun — Eu vou estar de olho em você, Jimin também estará, e muitos outros.

Barulhos de batidas na porta e em seguida, Dahyun permite à entrada, um vulto passou me causando arrepios, logo percebendo de quem se trataria.

— Estão lhe esperando, devemos descer agora. – diz

Revirei meus olhos e mesmo assim teria de aceitar.

Ele refere sua mão a mim colocando a minha sobre a dele, em segundos já estávamos descendo à escadas com olhares sobre nós.

Não era tão impossível decifrar o olhar de cada um, eles deviam estar famintos. Jimin sussurrou algo em meu ouvido que mesmo assim eu não consegui, por demonstrar algo que não era para fazer, medo.

Ao chegar no final da escada, me dispergo de tais pensamentos e percebo o qual decorativo o salão estava, da primeira vez que desci aqui em baixo parecia que o espaço era menor, mas agora está bem mais espaçoso.

A decoração era sobre detalhes brancos e dourados, estava um pouco mais estiloso do que eu esperava.

O homem pronunciou algumas palavras enquanto isso, eu observava o rosto de cada ser sobrenatural por aqui.

Talvez agora eu estivesse conseguindo me controlar.

— Irei me afastar para reverenciar algumas pessoas, não tirarei os olhos de você, então não cometa besteiras. – sussurrou antes de sair

Não demorou muito para uma bela moça caminhar até mim após à saída de Jimin, isso só me fez criar mais medos.

— Olá, Senhorita. – ela sorriu

Eu gostaria de dizer que poderia ser um sorriso sincero, mas não faço ideia se realmente é.

— Olá. – disse ríspida

— Está deslumbrante. – disse

E eu não discordava, usava um vestido branco até o joelho, ele modelava todo meu corpo, sobre meu peito havia plumas.

Agradeço à mulher sem muito diálogo.

— Ainda não me apresentei. Sou Olivia, irmã mais nova de seu noivo. – disse

Se eu não estivesse tão atordoada, mal saberia me lembrar de quem ela estava falando.

— Ele não havia me contado sobre irmãos, é um prazer conhecê-la. – digo forçando um mero sorriso

— Tenho à impressão de que não está satisfeita em minha presença. Fiz algo de errado? – indaga

— Não, definitivamente não. Eu só preciso me acostumar à estar rodiada de... Coisas que não sei de onde vem ou o que são. – digo