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JENNIE


À polícia estava à procura de Rosé por muitas horas, e nenhum rastro seu teria sido deixado para trás, os policiais diziam que poucas chances de encontrá-la ainda poderia existir. Porém, com todo o sumido de inúmeras pessoas, cogitavam que Rosé estivesse morta.

Jisoo chegou à entrar em detalhes com os policiais, dizendo sobre um suposto comportamento estranho de Rosé, eles também não deram mínima importância. Apenas uma dupla de agentes deram atenção ao caso, isso com certeza pode dar uma esperança à nós.

Sentei-me ao lado das garotas percebendo duas feições apagadas.

— Estamos vivendo um filme de terror. – afirmo

Essa frase me fez lembrar da noite passada em que simulei um pesadelo.

— Não é normal Rosé ter chegado pela noite em casa machucada e arranhada, isso não aconteceria. Eu sei que algo perturbava ela. – disse Jisoo

— Acha que ela estava se metendo em algum problema? – diz Lisa

— Se isso for uma sugestão, não. Eu conheço ela, e qualquer problema ela não esconderia. – digo

— Não engulo à ideia sobre ela estar morta, sei bem que eles querem apenas entregar como um caso qualquer que esteja por aí. – diz Jisoo

Depois de duas horas e meia de mais buscas, o policial corre até nós com uma expressão forte.

— Senhoritas, achamos o laço das líderes de torcida pendurado entre os galhos, isto era dela, certo? – indaga o policial

Balançamos à cabeça em forma afirmativa.

— Alguns rasgos de roupas também semelhantes à fita de cabelo estava pelo lago, o corpo dela não caiu por ali, então pelas únicas pistas que temos, cogitamos que ela tenha sido torturada pelos lobos. – disse o policial

— Isto não tem cabimento, não fechem este caso até acharem o primeiro lobo pela floresta, e comprovarem se ele tem carne humana dentro de si. – disse Jisoo

Pedi para Lisa tirar Jisoo dali, para poder dialogar com o policial.

— Agradeço por tudo, e já digo que podem encerrar às buscas, minhas esperanças já acabaram e creio que às delas também. – digo e o policial afirma com a cabeça me deixando só

Uma lágrima escorre pelo meu olho impedindo que mais caíssem, talvez eu não quisesse acreditar que ela poderia ter ido desta forma.

Volto para dentro de casa e vejo Jisoo sentada no sofá ao lado de Lisa.

— Eu sei que ela não se foi, porquê fizeram isto?! – gritou Jisoo

O celular tocou e eu o retirei de meu bolso levando até meu ouvido.

— Alô?

— Querida Jennie.
Pegarei o primeiro táxi para Shadyside.

A voz da mãe de Rosé soava preocupada.

— Sim, estaremos a sua espera.

Termino a chamada colocando o celular  sobre a bancada da cozinha.

Jisoo foi em direção ao corredor dos quartos deixando me junto à Lisa.

— Eu sei exatamente o que ela sente, pois sinto a presença dela por esta casa. – disse Lisa

Os Ruídos Da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora