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P.O.V. Heyoon Jeong:

Sina e eu chegamos em São Paulo hoje. Estamos indo direto para a casa dos meus pais, onde iria acontecer a ceia de Natal. Hoje era dia 24, véspera de Natal, e agora são exatamente 18h00min. Avisei meus pais que chegamos e que estávamos indo direto para lá.

Eu estava feliz, queria contar a eles sobre meu noivado, sobre minha viagem, mostrar fotos e entregar os presentes que comprei. Estava animada também por passar a virada com eles, estaria apenas eu, mamãe, papai, meu irmão, o marido e Sina. E era algo íntimo, eu estava animada.

Sina estacionou em frente e eu sorri automaticamente, desabotoei o cinto e abri a porta, descendo rapidamente. Ela saiu do carro rindo enquanto o trancava.

— Animada? — perguntou, me estendendo a mão.

— Muito! — Segurei.

Andamos até a porta e eu abri, sorrindo mais ao ver minha família ali. Eles nos olharam animados. Minha mãe veio me abraçar e ficamos alguns minutos nesse abraço. Após eu abraçar todos e todos cumprimentarem Sina também, nós sentamos no sofá.

— Eu estava com saudades! — mamãe falou me abraçando e eu ri.

Ela estava do meu lado e não me soltou desde que eu me sentei aqui. Nessa hora eu percebi Sina nos olhando do outro sofá, ela tinha um sorriso orgulhoso e eu me senti feliz, por minha mãe e meu pai terem mudado tanto e, mais que isso, por eu poder viver o que estou vivendo. Tudo graças à minha namorada e eu era extremamente grata por isso.

— Como foi a viagem? — meu pai perguntou.

— Maravilhosa!! — exclamei. — A cidade é linda, todos os lugares e pontos turísticos são lindos, a neve é incrível... Foi realmente perfeito.

— Eu vi as fotos, lá parece ser mesmo bonito — meu irmão comentou. — Quero ir um dia.

— Nós vamos — seu marido falou sorrindo.

Nós ficamos conversando por horas e horas. Quando deu 23h30min o assunto voltou para o Natal e então decidimos fazer o "amigo oculto" que tínhamos combinado há alguns dias.

— Quem vai começar? — Henry perguntou.

— Eu, eu! — Irene falou animada. — Meu amigo oculto é rico.

— Henry — meu pai falou rindo e então todos rimos.

Henry era conhecido por ser "o amigo rico do Krystian", era a desculpa que meu irmão dava para sempre ir à casa do garoto antes de assumir o namorado. "Mãe, ele é rico, tem de tudo lá!". E mamãe sempre caía, ficou marcado.

— Obrigada, Irene! — ele agradeceu a abraçando, ao ver um moletom. — Bom, meu amigo oculto é o ser humano mais fácil de se manipular, basta dizer "duvido" e realmente duvidar dele.

— É o Mark — Sina falou e ele a olhou incrédulo. — Duvida? — debochou e todos rimos.

— Pare com isso, Sina Deinert!! — Ele apontou para ela e os dois riram.

— É ele mesmo. — Henry riu, lhe dando o presente.

Era um relógio, e meu pai adorou, amava relógios e tinha uma coleção.

— Bom — papai começou —, meu amigo oculto é conhecido por sumir por semanas e aparecer como se nada tivesse acontecido.

— Krystian! — falei e os dois riram.

— Ele mesmo!! — Se virou para ele. — Aqui, garoto.

Krystian abriu o presente e revelou um perfume, ele pareceu feliz e então abraçou meu pai, agradecendo.

Solução - Siyoon |Segunda Temporada|Onde histórias criam vida. Descubra agora